Se você é fã do modelo de companhias low cost, aquelas em que tudo é vendido separadamente para poder oferecer preços mais baratos para quem não deseja, é bom ficar de olho porque esse tipo de experiência pode ficar mais forte no Brasil.
A JetSmart, que já atua fazendo trechos internacionais no Brasil, detalhou a necessidade de uma presença maior no país para a utilização de seus novos aviões.
Em entrevista recente à EXAME, a gerente de mercados internacionais da empresa explicou os planos para a nova frota da empresa:
“Temos 120 aviões já comprados. Recebemos 32, mas serão mais de 100. Se não contar com o Brasil, não vamos ter onde voá-los. Assim que, sem dúvidas, vamos chegar ao Brasil”
A experiência de controlar um grupo de aéreas com empresas com a proposta de atuação no modelo low cost é um dos fatores que traz tranquilidade de que a JetSmart não teria problema com os. temidos problemas judiciais no Brasil.
“O Brasil é um país muito mais intensivo em termos de cuidado ao consumidor. Isso nos traz um desafio que vamos encarar com gosto. Isso nos empurra a melhorar nossos processos. Algumas companhias são exitosas e outras, não, porque ao final é um negócio de escala, que requer um investimento importante e sem dúvida tem a ver com estabilidade financeira. Uma companhia aérea necessita de uma base forte para iniciar as operações e poder sobreviver a crises como a da pandemia. A JetSmart faz parte de um fundo de investimentos norte-americano muito grande, proprietário de outras companhias aéreas no mundo, e este respaldo é o que nos permite efetivamente poder crescer e ter investimentos suficientes para ingressar em países tão grandes como Brasil ou Colômbia.”
A JetSmart não definiu datas para esse novo tipo de atuação em território brasileiro mas, apesar do processo burocrático e da necessidade de seguir normas específicas, a execução não deve demorar muito em razão na necessidade de utilização de toda a frota assim que for disponibilizada.
Fonte: EXAME
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