Bom dia senhoras e senhores queridos leitores do Direto da Galley, já estamos em vôo de cruzeiro no mês de fevereiro! As vacinas estão chegando, tudo bem que muito lentamente, mas vamos manter o pensamento positivo que vai dar tudo certo!
É tudo passageiro! A pandemia vai passar e vamos voltar a voar! Quais seus planos para quando a aviação sair do CTI?
Se você é um passageiro frequente já deve ter experimentado a tal da turbulência a bordo. Como você se sente quando tudo sacode, tudo balança? Você fica tranquilo ou fica desconfortável ao extremo desejando não ter entrado naquele avião, naquele vôo?
Posso te dizer que turbulência não derruba avião!?
Simplificando, a aeronave é projetada para suportar o saculejo, assim como um barco suporta o balanço das ondas.
Mas porque os comissários continuam andando pelo corredor do avião enquanto o aviso de afivelar cintos está aceso? Na aviação em geral, a turbulência é dividida em 3 estágios:
Leve, moderada e forte. Imagine um sinal de trânsito verde, amarelo e vermelho e é basicamente isso.
Para entender melhor: na turbulência leve, o líquido do seu copo balança suavemente, na moderada você vai ter que segurar o copo para o líquido não derramar e na severa, sua bebida já derramou!
Em turbulência leve, o serviço segue normalmente, se for moderada, a tripulação obedece instruções da cabine de comando, talvez sigam normalmente o serviço ou não, mas se a turbulência for severa, os comissários imediatamente param o que estão fazendo para se sentar, muitas vezes até nos assentos de passageiros se a turbulência for iminente, como no caso uma turbulência de céu claro, não programada, não detectada.
Se você um dia estiver voando e um comissário de repente se sentar ao seu lado, relaxa, nada sério, o comandante provavelmente deu sinal de uma inesperada turbulência e por precaução nos sentamos no assento mais perto e disponível.
Comissária, você não sente medo de voar? Nem sei quantas vezes me fizeram essa pergunta… aprendemos a lidar com esse sentimento e não desenvolver nenhuma emoção negativa em relação a ele. Meus amigos, a turbulência faz parte do vôo!
Agora me conta, quando tudo balança você procura ver onde está o comissário? E quando recolhem o trolley interrompendo o serviço, dá aquele frio na barriga?
Um bom tripulante tem que transmitir tranquilidade e confiança, entendendo e dando suporte a quem se sentir incomodado com a tal turbulência. Nosso corpo não foi adaptado para voar e o cérebro vai mandar mensagens para você sair daquela situação de desconforto. Cada pessoa pode reagir de maneira diferente e é preciso respeitar a reação das pessoas.
Então aqui vai uma dica: tente tirar o foco do momento presente, se distraindo com uma música relaxante, um filme, ou conversando (se possível) com quem está do seu lado, aprenda a controlar a respiração e aguarde. Mantenha o cinto de segurança sempre afivelado enquanto sentado e se sentir necessidade, chame o comissário. Tenho certeza que assim que o sinal de afivelar cintos apagar você terá a atenção que precisa!
E seguimos em frente, fevereiro está só começando e a previsão é de melhoras nas condições de saúde no mundo! Vamos acreditar!
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