As viagens de brasileiros para os Estados Unidos registraram queda de 15% no início de 2025, segundo dados da Mabrian, refletindo fatores como a alta do dólar, exigências para o visto americano e aumento dos custos operacionais das companhias aéreas. Com o cenário instável também presente na Europa, o setor de turismo aposta em promoções e flexibilizações para tentar reverter a retração na demanda.
As viagens de brasileiros para os Estados Unidos começaram o ano de 2025 em queda. De acordo com dados recentes divulgados pela empresa de inteligência turística Mabrian, houve uma retração de 15% nas reservas de viagens feitas por brasileiros para os EUA entre os meses de fevereiro e março. A informação foi publicada originalmente pelo portal Panrotas e aponta para uma mudança significativa no comportamento do consumidor.
Essa diminuição de reservas reflete uma série de fatores que vêm influenciando o setor de turismo internacional. Entre eles, destacam-se a valorização do dólar frente ao real, o aumento dos custos operacionais das companhias aéreas e o maior rigor para obtenção de vistos para os Estados Unidos.
Segundo a Mabrian, a análise considerou milhões de buscas por passagens aéreas feitas por viajantes entre janeiro e março deste ano. No caso específico do Brasil, a intenção de viajar para os Estados Unidos caiu para 8%, o que representa uma redução de 1,2 pontos percentuais em comparação ao mesmo período de 2024.
Além dos desafios econômicos, especialistas ressaltam que o impacto psicológico gerado por incertezas políticas e regulatórias também influencia a decisão dos brasileiros na hora de planejar uma viagem ao exterior. O aumento da burocracia para conseguir o visto americano, combinado com a instabilidade cambial, tem feito muitos turistas reconsiderarem seus destinos preferidos.
Esse cenário, no entanto, não é exclusivo do Brasil. Em outras partes do mundo, como na Europa, países como Alemanha, França e Itália também reportaram quedas na intenção de viagem para os Estados Unidos. Apenas o Reino Unido apresentou sinais de recuperação, apontando para um mercado ainda instável e sujeito a variações de curto prazo.
Diante dessa queda, o setor de turismo e aviação tem buscado alternativas para reverter o quadro. Agências de viagens, operadoras de turismo e companhias aéreas vêm adotando estratégias como promoções pontuais, flexibilização nas políticas de cancelamento e remarcação, além da criação de pacotes com preços mais acessíveis.
Especialistas do setor acreditam que o segundo semestre poderá trazer uma leve retomada, impulsionada por eventos como o verão norte-americano, feriados prolongados e promoções da indústria. Contudo, para que essa recuperação se consolide, será fundamental um ambiente mais favorável, tanto no aspecto cambial quanto na facilitação do processo de visto.
Para os consumidores, a recomendação é clara: planejamento é essencial. Quem deseja viajar para os Estados Unidos ainda em 2025 deve iniciar a preparação com antecedência, avaliando as condições de câmbio, ofertas de passagens e os prazos para obtenção de visto. Comparar preços entre companhias aéreas e buscar programas de fidelidade que ofereçam resgates em pontos também pode ser uma estratégia eficaz para economizar.
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