Brasil e Arábia Saudita ampliaram acordo aéreo e abrem caminho para voos diretos. O novo protocolo de acordo atualizou as regras, então vigentes, elevou limites e acelerou a cooperação regulatória entre os dois países. Além disso, o gesto sinaliza prioridade política para transformar conversas em operação.
O teto para voos de passageiros sobe de 7 para 21 por semana entre Brasil e Arábia Saudita. Na carga aérea o texto elimina o limite de frequências para voos exclusivamente cargueiros em quinta liberdade. Na prática, uma empresa pode ligar Brasil e um terceiro país com escala na Arábia Saudita, e vice-versa. Portanto, as cadeias logísticas ganharam rotas alternativas e maior resiliência. Além disso, o e-commerce se beneficiou de tempos de trânsito mais competitivos.
O acordo também moderniza a regra societária. Cai a exigência de capital brasileiro na designação de empresas interessadas em operar aqui, alinhando o bilateral à legislação que já permite 100% de capital estrangeiro.
Hoje, não há voos diretos entre Brasil e Arábia Saudita. Contudo, o novo marco regulatório remove travas e pavimenta a estreia de ligações ponto a ponto. O país do oriente médio já manifestou interesse em rotas com o Brasil em 2024, em tratativas governamentais. Riyadh Air, por sua vez, nasce com ambição global e metas agressivas de conectividade. No entanto, horários, frota e slots definirão o ritmo.
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