A Azul confirmou a negociação para troca de sua dívida por participação de credores na empresa, que espera com isso conseguir reduzir o volume total da dívida, que é por volta de U$ 600 milhões.
O anúncio oficial foi feito há dois dias pela Azul que confirmou estar oficialmente em negociações com seus principais credores, ou seja, os arrendadores de suas aeronaves. Se o acordo for concluído, a dívida total será convertida em ações da empresa, o que otimizaria a estrutura de capital da Azul, além de aliviar, e muito, sua carga financeira.
Esta notícia causou uma reação significativa no mercado financeiro, levando a uma disparada no pregão de 22,5% nas ações da companhia aérea. Este é um sinal de otimismo por parte dos investidores.
No pregão desta segunda-feira, por volta das 15h, as ações da Azul disparavam 11,11%, negociadas a R$ 5,50. Na sexta-feira, os ativos fecharam em alta de 22,5%, após a publicação da Reuters. Em meio às dificuldades, as ações da companhia acumulam queda de 66% no ano, indicou a Forbes.
Esta prática de negociar dívidas por participação societária é comum nos casos de reestruturação financeira. No exemplo da Azul, este acordo aliviaria seu passivo sem a necessidade de uma injeção de capital. Desta forma, a empresa poderia continuar suas operações no mercado, mantendo sua liquidez.
Do lado dos credores, este tipo de acordo também é atrativo, porque, enquanto acionistas, poderão obter determinado retorno financeiro. Isso, entendendo-se que a Azul irá se recuperar financeiramente, levando suas ações a uma valorização. Em outras palavras, estes credores assumirão um risco maior, porém, em contrapartida, poderão obter um lucro substancial a longo prazo.
Mas a companhia aérea Azul não vai parar por aí. Além deste acordo, a empresa declarou que busca outras alternativas para otimizar sua estruturação financeira, o que demonstra uma visão mais global da situação por parte de seus administradores.
Tais negociações não excluem ou limitam outras discussões e modelos para otimização da estrutura de capital da Azul.
Nenhum prazo foi estabelecido para as partes interessadas no acordo baterem o martelo. Mas o esperado é que o mesmo seja firmado num curto prazo. A Azul comunicou ainda que, além dos arrendadores de suas aeronaves, outros credores podem ser incluídos nas negociações.
Se firmado, este acordo só não trará vantagens aos atuais acionistas, visto que, com a emissão de novas ações, a participação dos atuais acionistas diminuirá. Mas, num futuro não muito distante, esta situação poderá ser alterada com a recuperação da empresa.
Com informações da Forbes Brasil e Seu Crédito Digital
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