A Azul anunciou nos últimos dias que está atualmente avaliando a possibilidade de realizar uma oferta pública primária de ações preferenciais. Esse movimento teria como objetivo angariar recursos financeiros e fortalecer a sua estrutura de capital.
Caso siga em frente, essa oferta estaria disponível apenas para investidores profissionais e seria mais uma ação do processo de reestruturação financeira da empresa aérea. A informação foi passada pela própria Azul através da divulgação de fato relevante.
A operação seguiria o rito de registro automático de distribuição, sem qualquer tipo de análise prévia realizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Esse é um modelo previsto na Resolução CVM número 160. A continuidade no processo só será feita caso a ideia seja aprovada pelo conselho de administração da companhia.
“Ressalta-se que, até a presente data, o conselho de administração da companhia não aprovou a efetiva realização da potencial oferta de ações preferenciais, nem seus termos e condições, os quais permanecem sob discussão e análise”, afirmou o comunicado divulgado pela Azul.
Essa movimentação faz parte do contexto das “Transações de Reestruturação e Recapitalização” feitas pela Azul, disponibilizadas na área de relações com investidores em seu website oficial, além dos portais da Comissão de Valores Mobiliários e da B3.
Ainda que o montante total que a companhia busca não tenha sido divulgado, uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo indica que essa oferta seria de até R$ 1 bilhão como parte final desse seu processo de reestruturação financeira.
A notícia chega em um momento importante especialmente após o movimento de fusão da companhia aérea com o Grupo Abra, controlador da GOL Linhas Aéreas e Avianca. A possível nova sócia anunciou recentemente o levantamento de US$ 1 bilhão com investidores em um movimento da recuperação judicial, além de movimento do governo brasileiro também acontecendo nos últimos meses de que acordos de descontos generosos para o pagamento das dívidas de Azul e GOL. No caso da primeira a dívida chegava às R$ 2,8 bilhões, que cairão para R$ 1,1 bilhão a serem pagos em 120 parcelas conforme acordado.
Esta oferta de ações não é novidade e já havia sido anunciado que poderia ser feita desde o início de 2025, quando a Azul divulgou seus planos sobre a renegociação de suas dívidas, atração de capital de investidores e também uma possível expansão para o ano de 2025 com quinze novas aeronaves Embraer E2 em sua frota ao longo do ano.
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