A Azul encerrará voos para Ponta Grossa, no Paraná, e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, em março, totalizando 15 rotas canceladas. A medida faz parte de um ajuste operacional. Passageiros impactados terão suporte conforme a ANAC. Paralelamente, a empresa expandirá operações para Vilhena e Ji-Paraná (RO), priorizando rotas com maior demanda.
A Azul Linhas Aéreas anunciou que, a partir de 10 de março de 2025, suspenderá suas operações nas cidades de Ponta Grossa (PR) e Três Lagoas (MS). A decisão, que faz parte de um ajuste de oferta e demanda, impacta diretamente os passageiros que dependiam dessas rotas para conectar-se a Campinas (SP), um dos principais hubs da companhia. Com essas mudanças, sobe para 15 o número de rotas canceladas pela Azul.
Atualmente, a Azul opera voos regulares feitos com turboélices ATR 72-600 três vezes por semana em Ponta Grossa, e quatro vezes por semana em Três Lagoas.
Motivos da Suspensão
Em comunicado oficial, a empresa esclareceu que a reavaliação de suas operações é parte de um processo normal de ajustes, feito de acordo com a demanda de mercado.
A companhia também assegurou que os clientes afetados pela mudança receberão o devido suporte conforme as diretrizes da Resolução 400 da ANAC, que regulamenta os direitos dos passageiros em casos de cancelamento de voos.
Expansão Para Outras Regiões
Apesar dos cortes, a Azul anunciou recentemente a inclusão de novas rotas para Vilhena e Ji-Paraná, em Rondônia, também a partir de 10 de março. Isso demonstra uma reconfiguração da malha aérea, com foco em otimização da frota e alocação de recursos em rotas que apresentem maior demanda.
Impacto Regional
A saída da Azul dessas cidades afeta diretamente os passageiros locais, que contavam com essas conexões para acessar Campinas e, de lá, outros destinos nacionais e internacionais. Além disso, a Azul era a única companhia a operar essas rotas, deixando as cidades sem serviços aéreos comerciais e tornando ainda mais complexa a busca por alternativas viáveis. Resta saber se outras companhias preencherão essa lacuna ou se os passageiros precisarão recorrer a deslocamentos terrestres para acessar aeroportos vizinhos.
A prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt, usou suas redes sociais para informar que o município está tomando medidas para tentar reverter a decisão.
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