A paisagem turística global sofreu perdas significativas em 2025, com o fechamento definitivo de atrações como a porção Jiankou da Grande Muralha da China, o Rubin Museum em Nova York e o cabaré Chez Michou em Paris, além de mudanças nos hotéis-cassino Tropicana e Mirage em Las Vegas. Já o Centre Pompidou e os becos de Gion, ícones em Paris e Kyoto, estão temporariamente inacessíveis devido a reformas e restrições, transformando a experiência dos viajantes ao redor do mundo.
Visitar pontos turísticos, lugares icônicos, atrações históricas e ter uma verdadeira imersão na cultura e nos costumes da população de outros países faz parte da vida de qualquer viajante. Mas, infelizmente, nem tudo dura para sempre.
Isso se aplica também a monumentos, museus, casas e construções que fizeram parte da história da humanidade ou da cultura local de uma região. E 2025 trouxe uma série de duros golpes neste sentido com quatro atrações que fecharam permanentemente e duas que passarão por reformas, mas ainda devem demorar para reabrir.
Muralha da China, em Pequim
A porção Jiankou da Grande Muralha da China, em Pequim, é uma das partes mais famosas e conhecidas, além da mais íngreme. Tem sido palco de diversas reformas – em 2015, 2019 e 2020 -, principalmente para restauração e manutenção, e desde o primeiro semestre do ano passado está fechada novamente.
Por isso, em 2025 ela vai passar em branco, pois segundo o jornal China Daily HK, de Hong Kong, as obras só deverão terminar em novembro do próximo ano.
Museus nos Estados Unidos
O museu The Rubin Museum of Art, em Nova York, era conhecido por ter uma das maiores coleções de arte do Himalaia do mundo. Em outubro do ano passado, no enanto, decidiu se tornar algo como um “museu sem paredes” e fechar o espaço físico. Por isso, parte do acervo, como o Santuário Budista Tibetano, será movido para outros museus.
Outro museu que se despediu em definitivo foi o Fotografiska, uma espécie de filial do museu de mesmo nome que é dedicado à fotografia em Estocolmo, na Suécia. O lugar ficava em um endereço até badalado, na Park Avenue, mas não aguentou mais tempo, encerrando suas atividades.
Pompidou, em Paris
O Centre Georges Pompidou em Paris, na França, é um dos maiores museus de arte contemporânea com 140 mil obras, e ficará fechado para reformas. A promessa de começar ainda em 2024 não saiu do papel, mas isso deve acontecer a partir do verão europeu deste ano.
O objetivo é remover vestígios de amianto e reformar as instalações. As obras farão o museu ficar fechado por cinco anos, sendo reaberto somente no ano de 2030.
Becos de Gion, em Kyoto
Os becos de Gion são muito famosos devido ao vasto conhecimento do lugar que foram divulgados ao mundo por meio de séries, desenhos e filmes. O local é conhecido como Distrito das Gueixas, que eram constantemente fotografadas sem permissão ou assediadas por turistas. Por isso, agora, o local é proibido para visitantes.
Existem placas sinalizando quais lugares podem ser visitados e permitidos de fotografar. O turista que desrespeitar a regra poderá pagar uma multa no valor de R$ 390.
Chez Michou, em Paris
Outro local no coração da capital francesa, mas que fechou suas portas definitivamente é o Chez Michou. O local serviu de inspiração para o filme “A Gaiola das Loucas” e era um icônico cabaré de drag queens.
O proprietário Michel “Michou” Catty, faleceu em 2020 – algo que foi lamentando pela França inteira, inclusive o presidente Emmanuel Macron – e fechou as portas ainda no passado por dificuldades financeiras.
Hoteis-Cassino, em Las Vegas
Vegas, baby, também se despediu de alguns ícones de sua história. O primeiro deles foi o Tropicana, tido como o mais luxuoso hotel-cassino da cidade por décadas. Ele foi aberto em 1957 e era um sinônimo de magia da cidade, mas fechou suas portas de vez em outubro e em seu lugar será construído um estádio de baseball.
Outro hotel-cassino que deixou a Cidade do Pecado foi o Mirage, que existia desde 1989, mas agora dará lugar ao novo Hard Rock Hotel, em formato de guitarra gigante.
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