O transporte aéreo sofreu um colapso hoje devido a um apagão nos sistemas de TI de uma provedora de infraestrutura, afetando aeroportos europeus estratégicos como Frankfurt, Paris-Charles de Gaulle, Londres-Heathrow e Madrid-Barajas, com impactos severos nos check-ins, bagagens e comunicação. O episódio, que afetou milhares de passageiros, incluindo 25 mil brasileiros segundo a Embratur, expôs a vulnerabilidade das redes digitais da aviação e levou companhias aéreas e autoridades a buscarem soluções emergenciais enquanto a recuperação plena ainda está em andamento.
A pane afetou diretamente os sistemas de check-in, controle de bagagens e comunicação de diversos aeroportos, paralisando operações e provocando um efeito cascata em centenas de voos. Entre os terminais mais prejudicados estavam os de Frankfurt, Paris-Charles de Gaulle, Londres-Heathrow e Madrid-Barajas, todos considerados estratégicos para o fluxo internacional de passageiros.
De acordo com informações oficiais, a origem do apagão teria sido uma falha de rede relacionada aos sistemas de TI de uma grande provedora europeia de infraestrutura tecnológica. Embora as investigações ainda estejam em andamento, autoridades já descartam a possibilidade de ataque cibernético, tratando o episódio como um incidente técnico de larga escala.
Além disso, o impacto se estendeu não apenas aos voos que partiam da Europa, mas também a conexões para destinos internacionais. Passageiros relataram filas intermináveis, dificuldade em obter informações atualizadas e até mesmo falta de acomodação adequada durante os longos períodos de espera.
Com o sistema comprometido, muitas companhias aéreas orientaram os passageiros a tentarem check-ins manuais ou a utilizar aplicativos próprios para remarcação de voos. No entanto, a sobrecarga nos aplicativos também causou lentidão e instabilidade. Diversas empresas aéreas, como a Lufthansa, Air France e British Airways, emitiram comunicados pedindo paciência e informando que estão trabalhando para normalizar a situação o mais rápido possível.
No Brasil, o Ministério do Turismo acompanhou o caso com atenção, especialmente devido à quantidade de turistas brasileiros que estavam em trânsito pela Europa para o feriado do Dia do Trabalhador. Segundo estimativas da Embratur, cerca de 25 mil brasileiros poderiam ter sido afetados direta ou indiretamente pelos atrasos e cancelamentos.
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) reforçou que os passageiros têm direito a assistência material e, em casos extremos, a reacomodação sem custo adicional. Além disso, recomendou que todos que tivessem viagens marcadas para a Europa no período monitorassem de perto os status dos seus voos e mantivessem contato direto com suas companhias aéreas.
Especialistas em turismo ressaltaram que o apagão nos aeroportos europeus expôs a fragilidade das redes digitais que sustentam a aviação moderna.
No setor aéreo europeu, o foco agora é na recuperação plena das operações. Alguns aeroportos, como o de Paris, anunciaram que operam com capacidade reduzida até a normalização completa dos sistemas, prevista para os próximos dias.
Este evento serviu como alerta para autoridades e empresas sobre a necessidade de reforçar a resiliência de suas infraestruturas digitais. Um relatório preliminar da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) sobre o episódio deve ser publicado nas próximas semanas, oferecendo uma análise detalhada das causas e possíveis medidas de prevenção.
Para Saber Mais
Para ler outras notícias que publicamos recentemente no Pontos pra Voar, clique aqui.
Que tal nos acompanhar no Instagram para não perder nossas lives e também nos seguir em nosso canal no Telegram?
O Pontos pra Voar pode eventualmente receber comissões em compras realizadas através de alguns dos links e banners dispostos em nosso site, sem que isso tenha qualquer impacto no preço final do produto ou serviço por você adquirido.
Quando publicamos artigos patrocinados, estes são claramente identificados ao longo do texto. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.
Não usamos inteligência artificial na geração de conteúdo do Pontos pra Voar. Os conteúdos são autorais e produzidos pelos nossos editores.