A nova leitura da inflação divulgada pelo IBGE mostra que o avanço dos preços das passagens aéreas voltou a pesar no indicador de novembro, reforçando a pressão sobre o custo de viajar no país.
Os dados divulgados há pouco pelo IBGE revelam que a inflação oficial voltou a ganhar força em novembro. O IPCA avançou 0,18% no mês, acelerando em relação aos 0,09% registrados em outubro. O movimento seria moderado, não fosse um elemento central para quem viaja: a forte alta das passagens aéreas, que se tornou o principal motor da inflação.
No acumulado de 2025, a inflação atingiu 3,92% e, em 12 meses, 4,46% — números que, embora controlados, refletem uma pressão sobre o custo das viagens domésticas e internacionais.
Preços das Passagens Aéreas Disparam
Entre todos os itens do indicador, as passagens aéreas foram de longe o que mais pesou no resultado de novembro. As tarifas subiram 11,9% no mês, contribuindo com 0,07 ponto percentual para o índice — um impacto elevado para um único subitem e que evidencia a sensibilidade do setor aos ciclos de demanda, reajustes operacionais e proximidade da alta temporada.
Os números confirmam o que viajantes já percebiam na busca por bilhetes: encarecimento generalizado, inclusive em rotas domésticas de alta frequência.
Hospedagem Também Sobe
A hospedagem foi outro componente que contribuiu para tornar o mês mais caro para quem planeja viajar. O subitem subiu 4,09% em novembro, influenciado tanto pela sazonalidade quanto por fatores pontuais, como a forte pressão de preços em Belém devido à preparação para a COP-30.
O resultado reforça um cenário em que os dois pilares do orçamento turístico — transporte aéreo e acomodação — encareceram simultaneamente.
Diferenças Regionais
A inflação ligada às viagens variou de forma expressiva entre as regiões. Goiânia registrou a maior taxa do mês (+0,44%), impulsionada por aumentos relacionados à energia elétrica e efeitos secundários sobre serviços do setor turístico. Já Aracaju teve a menor variação (-0,10%), influenciada sobretudo por itens fora da cesta de transporte aéreo.
Para viajantes, os dados recém-publicados reforçam a necessidade de planejamento mais agressivo: acompanhar tarifas com antecedência, ativar alertas de preço, explorar datas alternativas e recorrer a milhas ou programas de fidelidade sempre que possível. Com a combinação de passagens e hospedagem em alta, o custo de viajar tende a permanecer pressionado no curto prazo.
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