Semana complicada! Após o anúncio do aumento das taxas para despacho de bagagem e da retirada do serviço de bordo em voos de curta duração, a Azul teve a piora no nível de classificação de crédito feito pela S&P Global Ratings. A Azul desceu de “B-” para “CCC+” em escala global em razão dos resultados apresentados no primeiro semestre de 2024, o que resultou no déficit do fluxo de caixa operacional.
A agência americana também baixou a classificação em escala nacional de “brBBB” para “brBB”, além da classificação sobre as notas seniores sem garantia da Azul de “CCC” para “CCC-“.
Além dos resultados mais fracos do que o esperado, a desvalorização do real brasileiro e uma redução na capacidade e nos rendimentos também influenciaram essas novas notas. A liquidez da companhia aérea brasileira diminuiu com a utilização de cerca de R$ 450 milhões em caixa nos primeiros seis meses do ano, resultando em um caixa de cerca de R$ 1,5 bilhão no final de junho. Segundo apontado, ainda que os vencimentos nos próximos 12 meses não sejam tão significativos, as necessidades de leasing operacional e capex totalizam R$ 5 bilhões por ano nesse e no próximo ano.
A Azul já admitiu negociações com arrendadores para converter US$ 558 milhões de seus compromissos de leasing em capital próprio, além de buscar alternativas para novas fontes de financiamento e consolidação da liquidez financeira da companhia.
Com informações de Info Money
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