A GOL encerrou 2024 com receita de R$ 19,1 bilhões, um crescimento de 1,9% em relação a 2023, mas registrou prejuízo de R$ 6,07 bilhões, cinco vezes maior que o ano anterior, impactada por desvalorização cambial, aumento de despesas financeiras e custos operacionais. Embora o número de passageiros transportados tenha crescido e o programa Smiles tenha avançado 6,5%, a dívida bruta total da GOL aumentou 73%, atingindo R$ 34,70 bilhões.
No final de março a GOL Linhas Aéreas divulgou os resultados financeiros para o último trimestre de 2024 e, consequentemente, o acumulado de todo o ano. Apesar do crescimento na receita de 1,9% em comparação com 2023, chegando a um total de R$ 19,1 bilhões, o ano fechou no negativo. Um prejuízo total de R$ 6,07 bilhões, valor quase cinco vezes maior que o ano anterior. Entre as explicações para o resultado estão a desvalorização cambial, aumento de despesas financeiras e os custos operacionais. Já o número total de passageiros transportados teve crescimento, alcançando mais de 30 milhões de viajantes ao longo do último ano.
De acordo com o relatado pela companhia, o último trimestre de 2024 viu o esforço da empresa ser recompensado na reestruturação e reposicionamento que vem passando com o objetivo de fortalecer sua base financeira e operacional. Mas apesar disso a situação ainda demanda de muitos cuidados, com a sua dívida bruta total atingindo R$ 34,70 bilhões, aumento de 73% em comparação ao quarto trimestre de 2023. O grande crescimento é em razão ao DIP Loan (Debtor-in-Possession Loan), um empréstimo a empresas que estão em situação de recuperação judicial.
Números Operacionais da GOL em 2024
Falando em números, a empresa teve um crescimento tímido, de 0,6%, no número de assentos ofertados de maneira geral. No âmbito internacional o aumento foi expressivo, com 39,8% de aumento nos voos ligando o Brasil a outros países. Apesar disso, o número de decolagens caiu 5,5%, alcançando a marca de 210,9 mil operações ao longo do ano. A taxa de ocupação das aeronaves teve um ligeiro aumento de 0,8%, chegando a uma média global de 82,9%.
Olhando para as aeronaves disponíveis a GOL também viu mudanças, especialmente com o acréscimo de oito novos aviões Boeing 737-MAX 8. Considerando todo o processo de renovação, a companhia aérea devolveu 12 Boeing 737-NG e aumentou sua frota operacional em 7 aeronaves, diminuindo a quantidade de aeronaves que não estavam em operação em comparação a 2023.
Ao todo a empresa terminou 2024 com 138 aeronaves, todas no modelo Boeing 737, sendo cinquenta e duas delas 737-MAX, setenta e nove 737-NG e sete cargueiros 737-800CF.
Resultados da Smiles
Quem tem motivos para sorrir, perdoem o trocadilho, é a Smiles, unidade de negócios responsável pelo programa de fidelidade da companhia, que cresceu 6,5% no ano. Ao todo, o volume de milhas resgatadas aumentou 17,9% no último trimestre. Já o Clube Smiles teve um crescimento de 7,2% no número de clientes, com o total de transações também variando para cima, em um total de 16,9%.
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