O Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) garantiu a continuidade de sua operação até 2044, após um acordo que redefine o modelo de concessão e busca atrair investimentos. As mudanças incluem a flexibilização da outorga anual e a realização de uma licitação simplificada, fortalecendo a posição do terminal como hub estratégico para a aviação e o turismo no Brasil.
O Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, garantiu a continuidade de sua operação sob a gestão da concessionária RIOgaleão, após um acordo firmado entre a empresa e o governo federal. Segundo informações do portal UOL, o entendimento, que ainda aguarda aprovação pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e pelo Tribunal de Contas da União (TCU), representa um marco importante para a aviação no estado do Rio de Janeiro, promovendo maior estabilidade e atração de investimentos para o terminal.
O acordo feito no Aeroporto do Galeão prevê alterações significativas no modelo de concessão. Um dos pontos centrais é a mudança na regra da outorga anual paga pela RIOgaleão à União, no valor de R$ 1,4 bilhão. Com o novo modelo, o pagamento passa a ser variável, ajustado às receitas previstas da operação. Além disso, o prazo da concessão será estendido por cinco anos, com término previsto agora para 2044. Essas mudanças buscam tornar o contrato mais viável, especialmente diante dos desafios enfrentados durante a pandemia e a necessidade de revitalizar o fluxo de passageiros.
Outro destaque do entendimento é o processo de “licitação simplificada” que será realizado para verificar se existem outros investidores interessados na operação do Galeão. Atualmente, o consórcio que administra o aeroporto tem a Changi Airports International como sócia majoritária, com 51% de participação, enquanto os outros 49% pertencem à Infraero. Caso não haja concorrência, a Changi poderá seguir como responsável pela gestão do terminal.
Nos últimos anos, o Galeão enfrentou uma série de desafios, agravados pela pandemia de COVID-19, que reduziram drasticamente o número de passageiros. No entanto, medidas como a restrição do movimento de voos no Aeroporto Santos Dumont, implementadas pelo governo estadual e pela prefeitura do Rio, ajudaram a redirecionar parte do tráfego aéreo para o Galeão. Entre janeiro e outubro de 2024, o terminal registrou um aumento significativo de passageiros, somando cerca de 6 milhões de pessoas.
O Galeão é reconhecido como um dos principais hubs internacionais do Brasil, sendo crucial para a conectividade com mercados globais e o transporte de cargas. Além disso, o aeroporto desempenha um papel estratégico para o turismo, funcionando como uma importante porta de entrada para visitantes estrangeiros que chegam ao país. O governo federal espera que as novas condições do contrato atraiam mais voos internacionais e impulsionem ainda mais o movimento no terminal.
A concessionária RIOgaleão destacou, em nota, que o acordo é um passo importante para a consolidação da operação e para o fortalecimento da aviação no estado. O Ministério de Portos e Aeroportos, por sua vez, reiterou seu compromisso com o desenvolvimento econômico e a geração de empregos por meio do fortalecimento da infraestrutura aeroportuária.
A renovação do vínculo entre a RIOgaleão e o governo federal traz perspectivas positivas para o futuro do Galeão. A expectativa é de que as novas condições contratuais criem um ambiente mais atrativo para investidores e companhias aéreas, ajudando o aeroporto a retomar sua relevância como um dos principais terminais da América Latina.
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