No último domingo cerca de 10.000 funcionários de grandes redes de hotéis entraram em greve nos Estados Unidos. As redes afetadas são Hilton Worldwide, Marriott International e Hyatt Hotels e a razão é que as negociações contratuais foram paralisadas.
A categoria é representada pelo United Here, que é o sindicato dos trabalhadores que atuam nos setores de hospitalidade e transporte, tantos nos Estados Unidos como no Canadá. Segundo ele, houve piquetes em 24 hotéis, espalhados pelos principais destinos turísticos, como San Diego, São Francisco, San Diego, Boston, Honolulu, Connecticut, Seattle e Greenwich.
Os hotéis afetados pela greve possuem um total de 23.776 quartos e o sindicato afirma que o movimento pode se expandir atingindo até 65 hotéis em 12 cidades diferentes. Esta expansão pode incluir estabelecimentois locados nas cidades de Oakland, Califórnia, bem como Providence, Rhode Island e New Haven, Connecticut.
E o pior é que a paralisação acontece justamente no final de semana prolongado do Labor Day, Dia do Trabalho no país, período em que as viagens aumentam consideravelmente.
Além de aumentos salariais, o sindicato defende que os trabalhadores estão cada vez mais sobrecarregados, necessitando dobrar sua produção para compensar o trabalho que antes era realizado por mais funcionários. Isso acaba comprometendo a qualidade de vida dos funcionários, a qualidade do próprio serviço, devido à velocidade que é imposta. Muitos cortes foram feitos durante o período da pandemia do Covid-19.
Os representantes das redes Hyatt e Hilton manifestaram seu compromisso no sentido de chegar a um acordo bom para ambos os lados.
O chefe de relações trabalhistas da Hyatt, Michael D’Angelo, declarou que a rede de hotéis tem desenvolvido planos de contingência a fim de diminuir o impacto da greve nas operações do hotel. D’Angelo declarou:
Estamos ansiosos para continuar a negociar contratos justos e reconhecer as contribuições dos funcionários da Hyatt. Já a rede Marriott ainda não se manifestou sobre a greve.
A reivindicação dos trabalhadores é por maiores salários, além de melhores condições de trabalho e a ampliação do quadro de funcionários dos hotéis. Os representantes do sindicato cobram novas contratações visto que, segundo eles, as indústrias de viagens e hotéis já se recuperaram dos prejuízos que tiveram no período da pandemia.
Com informações da CNN e Travel Daily News
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