Recentemente, publicamos que a VOEPASS havia interrompido a venda de passagens envolvendo quatro destinos: Fortaleza, Natal, Fernando de Noronha e Juazeiro do Norte. Agora, a empresa anunciou a suspenção da venda de passagens para mais destinos.
A partir do dia 26 de agosto, outros destinos deixarão de receber voos operados pela empresa, sendo eles Salvador, Natal e Mossoró.
Já a partir de 2 de setembro a VOEPASS suspenderá os voos de e para Cascavel, São José do Rio Preto, além de Rio Verde. Cascavel, no Paraná, foi a cidade de onde partiu o voo 2283, com destino a Guarulhos o qual, infelizmente, tirou a vida de 62 pessoas, após sua queda na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. Este foi o quinto maior acidente aéreo da história envolvendo uma aeronave modelo ATR 72.
A previsão inicial dada pela companhia aérea é de que esta suspensão ocorrerá até o dia 26 de outubro. A VOEPASS informou também que esta medida foi tomada com o objetivo de readequar sua malha de destinos a sua frota disponível, em virtude do acidente ocorrido. Nas palavras dos próprios representantes da empresa, a razão desta suspensão deu-se em decorrência da reorganização da malha por contingenciamento.
Aos passageiros que já haviam comprado seus bilhetes aéreos para os trechos cancelados, a empresa diz que eles serão tratados com base na Resolução nº 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Esta resolução garante aos consumidores o direito ao reembolso.
Em nota, os representantes da VOEPASS disseram:
Estamos trabalhando para minimizar transtornos aos nossos clientes. Todos os passageiros estão sendo alocados em outros voos. A VOEPASS trabalha arduamente para atender às expectativas de seus clientes e é solidária a eventuais queixas, que são consideradas para aprimorar a prestação de nossos serviços, e concentra o atendimento a elas em seus canais oficiais.
Por sua vez, a LATAM, parceira comercial da VOEPASS, afirmou que:
Não há ingerência de uma empresa sobre a operação da outra. A companhia operadora do voo é a única responsável por toda a sua gestão técnica e operacional, desde o atendimento em solo aos passageiros nos aeroportos, mas também durante os voos, até o cumprimento das diretrizes de aeronavegabilidade da aeronave, incluindo sua manutenção e a contratação de seguros obrigatórios.
Com informações da CNN Brasil
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