A British Airways anunciou o cancelamento de seus voos entre Londres e Pequim a partir de 24 de outubro, em resposta às dificuldades operacionais causadas pelo conflito entre Rússia e Ucrânia. Essa decisão representa uma mudança significativa na programação da companhia aérea no leste da Ásia, uma região estratégica para as transportadoras internacionais.
A rota Londres – Pequim, reativada em junho de 2023 após a suspensão pela pandemia e restrições de entrada na China, era operada quatro vezes por semana com aeronaves Boeing 777-200ER. No entanto, o uso restrito do espaço aéreo russo devido ao conflito forçou as companhias a desviar voos pela Ásia Central, aumentando a duração e os custos das viagens. Essas condições tornaram a rota economicamente inviável para a British Airways.
A companhia continuará suas operações para Xangai e reduzirá o serviço para Hong Kong para um voo diário com o Boeing 787 Dreamliner, em vez dos modelos Airbus A380 e Boeing 747 anteriormente utilizados. Essa redução reflete a necessidade de otimizar operações frente aos desafios geopolíticos e econômicos.
Outras companhias, como a Virgin Atlantic, também enfrentam dificuldades similares e cancelaram suas operações em Xangai. Entretanto, a Air China e a China Southern continuam a oferecer voos entre Londres e Pequim. A Air China mantém voos diários entre Pequim-Capital e Gatwick, e 14 voos semanais entre Pequim-Capital e Heathrow, enquanto a China Southern opera diariamente de Pequim-Daxing para Heathrow.
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