Segundo informações do jornal Valor Econômico, a Azul está se preparando para apresentar uma proposta para a compra da GOL à Corte de Nova York dentro dos próximos três meses. Esta movimentação faz parte de um protocolo necessário devido à reestruturação da empresa em curso nos Estados Unidos, sob a lei conhecida como Chapter 11.
Contexto da Fusão
Atualmente, as negociações estão sendo realizadas entre a Azul e a Abra, holding que controla a GOL e a Avianca, empresa colombiana. A possível fusão entre Azul e GOL ganhou força após o recente acordo de compartilhamento de voos entre as companhias.
Entretanto, a viabilidade e aceitação dessa fusão pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) é uma questão que permanece em aberto.
Momento Oportuno
De acordo com o Valor Econômico, o Chapter 11 da GOL tem impactado negativamente as ações da empresa na bolsa, criando um cenário potencialmente favorável para a negociação com a Azul. Atualmente, o valor de mercado da Azul é aproximadamente seis vezes maior do que o da GOL, o que pode influenciar nas discussões sobre a estrutura, governança e termos de troca entre as empresas.
Desafios Financeiros
Apesar do momento favorável para a negociação, a situação financeira da Azul também enfrenta desafios. A empresa está em negociações com seus credores devido à alta do dólar e ao aumento dos custos operacionais. Fontes ligadas às negociações afirmam que os preços das ações de ambas as empresas não são considerados justos, tornando o cálculo do valor de cada empresa um processo complexo.
Implicações para o Mercado
A possibilidade de uma fusão entre Azul e GOL levanta preocupações no mercado, especialmente quanto à posição financeira da Azul. O mercado está atento às movimentações e possíveis implicações desta fusão para a dinâmica competitiva do setor de aviação no Brasil.
Em resumo, a Azul está estrategicamente posicionada para apresentar uma proposta de fusão com a GOL, mas enfrenta desafios significativos tanto na estruturação do acordo quanto na aceitação regulatória e no gerenciamento de suas próprias finanças. A evolução dessas negociações será crucial para definir o futuro das duas maiores companhias aéreas do Brasil.
Com informações do Valor Econômico
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