No dia 21 de novembro a Michele, editora do Turning Left for Less, teve o prazer de conversar com o senhor Alex Cruz, Chief Executive e Chairman da British Airways, e no artigo abaixo eu compartilho com vocês os principais pontos da conversa.
Agora é com você Michele! 😀
Obrigado Claudio. Vamos lá!
Embora o Alex tenha recebido muita cobertura negativa por parte da mídia nos últimos tempos, todas as vezes que eu o vejo dando alguma entrevista eu tenho a impressão que ele quer fazer da British Airways o que eu imagino que a empresa deveria ser – uma empresa aérea de primeira linha definindo as tendências a serem seguidas pela indústria de transporte aéreo.
Como essa foi a primeira vez que eu tive a chance de falar com ele, nós discutimos vários assuntos. Para começar, falamos sobre a minha última experiência voando na primeira classe do B787, que foi muito boa e definitivamente melhor que a primeira classe do B777 que eu viajei anteriormente.
O Alex me explicou que com a introdução do novo serviço de bordo e roupa de cama na classe executiva, além dos novos assentos a serem instalados no próximo ano, eles têm buscado formas de melhorar o produto oferecido na primeira classe. Afinal de contas, é preciso que exista uma diferença bem clara aos olhos dos passageiros entre as duas cabines.
Segundo o Alex, eles desenvolveram uma versão ainda melhor dos assentos da primeira classe baseado nos que estão instalados no B787. Esses novos assentos serão instalados em dois B777 que também receberão a nova classe executiva no próximo ano. Para mim isso é uma excelente notícia, pois eu acho que as poltronas do B787 realmente se parecem com as poltronas de uma primeira classe. Elas são espaçosas, têm bastante espaço para guardar objetos pessoais e uma tela enorme.
A nova classe executiva deve tomar um pouco do espaço que hoje é reservado à primeira classe. Porém isso se adequa perfeitamente à estratégia da British Airways em termos de replicar a primeira classe do B787 em outras aeronaves, pois a mesma tem apenas oito lugares ao invés de quatorze.
O Alex me explicou ainda sobre sua frustração com a velocidade com que os novos assentos serão instalados e isso tem a ver com atrasos no projeto por parte do fabricante das poltronas. Ao contrário do que alguns sugeriram na mídia, isso não tem nada a ver com a British Airways não estar disposta a gastar dinheiro.
Ainda segundo o Alex, a British Airways estaria preparada para deixar no solo ao mesmo quantas aeronaves fossem necessárias se isso significasse ter toda a frota com os novos assentos mais rapidamente. Porém, todo o processo é limitado à capacidade do fabricante de entregar as novas poltronas.
No fim da entrevista o Paul, editor assistente do Turning Left for Less e especialista em tecnologia, comentou sobre os problemas tecnológicos que British Airways teve recentemente e o que eles estão planejando fazer. Segundo o Alex, a empresa agora tem uma nova equipe trabalhando em tecnologia e além disso foi encomendado a um fornecedor especializado o desenvolvimento de um novo app para substituir o atual.
Bem, esse é um resumo da entrevista. Caso vocês queiram saber mais sobre os novos assentos da classe executiva cliquem aqui para ver um artigo que eu escrevi a algum tempo atrás.