O turismo sustentável, que alia preservação ambiental, valorização cultural e impacto econômico positivo, tem ganhado força no Brasil com exemplos como o Pantanal, onde práticas socioambientais de alto padrão impulsionam o desenvolvimento local. Empresas como a Vivalá lideram esse movimento, promovendo experiências autênticas e acessíveis que conectam viajantes a destinos preservados e comunidades tradicionais.
Turismo Sustentável
Sabemos que, quando um viajante decide conhecer um destino, ele está ajudando, direta ou indiretamente, à economia e ao desenvolvimento daquele local. Talvez até mais do que isso.
Por isso que na última década, o conceito de turismo sustentável cresceu consideravelmente – 87% segundo a plataforma Booking. Destinos em meio à natureza e hospedagens ecológicas tem caído cada vez mais no gosto dos viajantes.
Assim, o turismo sustentável, que leva em consideração a conservação ambiental, a valorização da cultura local e o fortalecimento econômico, tem se tornado fundamental para tornar experiências mais enriquecedoras enquanto promove um desenvolvimento consciente.
Isso significa que nós, como viajantes, temos mais força do que pensamos para construir um futuro melhor.
Pantanal – Ameaça e Exemplo
O Pantanal é um dos biomas mais ameaçados pelas mudanças climáticas, desmatamentos, caça e pesca ilegais, entre milhares de outros fatores. E ao mesmo tempo é o que mais preserva espécies da fauna silvestre, segundo o ICMBio – uma prova de que as ações na região têm funcionado.
A maior planície alagável do planeta, é um dos menores bioma brasileiro, mas que possui uma das maiores biodiversidades do mundo por metro quadrado! São mais de 138 mil quilômetros quadrados, que abrigam cerca de 264 espécies de peixes, 652 de aves, 102 de mamíferos, 177 de répteis e 40 de anfíbios – e tudo isso pode ser visto e apreciado pelos turistas quando estão por lá.
Apesar de tantas ameaças, o Pantanal é um lugar onde a fiscalização e o turismo sustentável são uma realidade, contribuindo para o crescimento econômico da região paralelamente à preservação ambiental.
“O Pantanal é um exemplo de como o turismo pode ser uma ferramenta de aprendizado e impacto positivo. Esse bioma oferece um cenário único junto à flora e a fauna, o que faz com que seja um dos lugares mais visitados no país não apenas por brasileiros, mas também por estrangeiros”, afirma Gustavo Fernandez, gerente de marketing e tecnologia da Vivalá.
Segundo Gustavo, as práticas, principalmente no lado norte onde o turismo é mais presente, já seguem um alto padrão de responsabilidade socioambiental, o que tem contribuído enormemente pela recuperação e preservação do bioma – e que deve ser replicada em regiões que foram impactadas negativamente pelas queimadas.
A Hora e a Vez do Turismo Sustentável
Desde a pandemia as pessoas estão sendo mais exigentes em relação à responsabilidade socioambiental das empresas de turismo e estão mais preocupadas com o consumo consciente.
“É um mercado em franco crescimento. Mais importante do que entender que é um turismo rentável, no entanto, é compreender que este é a única forma de turismo viável daqui pra frente. É disso que se trata o desenvolvimento sustentável: fazer com que a atividade possa se perpetuar ao longo do tempo, utilizando os recursos naturais e humanos de forma responsável”, afirma Fernandez.
A Vivalá, que atua no desenvolvimento do turismo sustentável no Brasil, por exemplo, cresceu sete vezes entre 2020 e 2021 e tem dobrado de tamanho desde então.
A empresa já levou mais de 4 mil pessoas de mais de 20 países diferentes para viver o Turismo Sustentável no Brasil, injetando mais de R$ 5 milhões nas economias locais por meio da contratação de produtos e serviços turísticos, além de mais de 9 mil horas de voluntariado, a maioria delas voltada à capacitação de pequenos empreendedores.
No ano passado, a Vivalá realizou uma expedição pela Amazônia para mais de uma centena de jovens lideranças latinas do Fórum Econômico Mundial, e fizeram uma parceria com o Instituto Bancorbrás, onde vão levar centenas de crianças e jovens de baixa renda para viver experiências na natureza que tratam de sustentabilidade e mudanças climáticas, por meio do projeto Caminhos Sustentáveis do Instituto Samaúma.
Outra parceria estratégica para o Brasil neste sentido foi com a Embratur, onde eles foram responsáveis pelo desenvolvimento de uma plataforma de distribuição do Turismo Sustentável nacional para o público estrangeiro, além da elaboração de um manual de boas práticas de Etnoturismo junto à PNUD da ONU e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Experiências Autênticas
A proposta desse “novo velho” tipo de turismo é trazer a sustentabilidade a partir de experiências muito mais profundas e autênticas, dentro de áreas preservadas, como a Amazônia, o Cerrado, a Caatinga, o Pantanal e a Mata Atlântica, além da imersão nas comunidades tradicionais, como indígenas, ribeirinhas, quilombolas, caiçaras dentre outras.
Segundo Gustavo, o ser humano só preserva aquilo que conhece e eles recebem relatos frequentes dos viajantes que falam sobre essas experiências únicas e transformadoras -“pra sair da caixinha”, furar a bolha em que vive, se conectar com outras realidades e repensar suas prioridades.
“Muitos voltam afirmando que, depois de uma Expedição de Turismo Sustentável, voltaram pra casa valorizando mais as coisas simples da vida e com uma nova dimensão do que é viver em harmonia com o meio ambiente e as pessoas ao seu redor”, explica.
Em outras palavras, serviços que tenham a pegada do turismo sustentável são o exemplo vivo de que aquilo que nos faz feliz está muito mais ligado às experiências que se vive do que aos bens materiais que acumulamos com o passar dos anos.
Turismo Sustentável é Mais Caro?
Existe uma premissa no mercado de que produtos sustentáveis custam mais caro ao bolso do brasileiro do que os comuns. Bom, de fato, quando se trata de um produto, por uma questão de matéria-prima, demanda e oferta, isso possa ser economicamente mais elevado, mas não é o caso do turismo.
A maioria dos serviços oferecidos no turismo sustentável seguem os mesmos padrões do mercado tradicional, talvez até menos do que os passeios convencionais. O importante é que o viajante deve sempre levar em consideração esse tripé de igualdades: ambiental, social e financeiro.
“O Turismo Sustentável sempre deve garantir essa responsabilidade fiscal e financeira, com pagamento de tributos, impostos, e também garantindo remuneração justa e condições dignas de trabalho para todos os envolvidos. A expressão “não existe almoço grátis” faz sentido aqui: seja no turismo, seja em qualquer outro produto ou serviço que é oferecido a um preço muito abaixo do padrão, devemos refletir sobre quem está pagando a conta”, afirma Fernandez.
Para Saber Mais
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