Segundo uma declaração de Pedro Nuno Santos, ministro português da Infraestrutura e Habitação, a TAP pode encerrar as suas operações se Bruxelas não aprovar o seu plano de reestruturação.
Entenda o Caso
A suspensão temporária de quase todos os seus voos em mercados chaves como o Brasil e os Estados Unidos, devido à pandemia da covid-19, agravou ainda mais a já precária situação financeira da TAP e o governo português se viu forçado a injetar dinheiro na empresa.
No entanto, devido às regras da União Europeia, para poder socorrer a empresa, Portugal precisa ter uma autorização de Bruxelas e esta permissão está atrelada a um plano de reestruturação.
Em tese, se este plano de reestruturação, que mostra a viabilidade da empresa, não for aprovado, o governo não ajudará a TAP, que fechará as suas portas.
Política ou Realidade?
Não há dúvidas de que a situação da TAP é crítica e as leis da União Europeia precisam ser respeitadas, mas será que o governo português está realmente preparado para deixar a empresa falir? O fechamento da maior empresa do país, com a consequente demissão de todos os colaboradores vem com um custo político altíssimo.
Portanto, não seriam as palavras do ministro Pedro Nuno Santos uma forma de fazer pressão nos burocratas de Bruxelas? Ou ainda, uma forma de sondar de que lado a opinião pública ficaria, caso o governo decidisse desrespeitar Bruxelas e socorrer a TAP antes que fosse tarde demais? Difícil dizer, mas no mundo político tudo é possível.
Uma coisa é fato, a falência da TAP seria uma grande perda para os passageiros brasileiros que hoje não precisam obrigatoriamente se dirigir a São Paulo ou Rio de Janeiro para embarcar rumo à Europa.
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