O Governo português anunciou que o decreto para privatizar a TAP Air Portugal, que foi nacionalizada em 2020, sai até a próxima semana. Trata-se de um passo importante em meio a uma disputa que vigora há anos.
Em 2015, o governo português acordou a venda de 61% da companhia. Porém, nos anos seguinte o percentual do governo voltou a aumentar gradualmente até chegar a 100% em 2020. A medida seria, de acordo com as autoridades, uma tentativa de conter a crise causada pela pandemia de Covid-19 e os maus resultados que a empresa vinha obtendo.
“Desde o início que dissemos que era uma intervenção que fazíamos e não era para permanecermos ‘ad aeternum‘ como detentores de 100% do capital, mas que o fazíamos para responder a uma situação de crise”, explicou o primeiro-ministro português, António Costa.
Decreto da Privatização
A TAP passou a lucrar novamente em 2022, dois anos antes do previsto. A ideia é que a privatização ocorra com as modalidades apresentadas ao conselho de ministros no próximo dia 28. No entanto, isso ainda pode levar algum tempo até se concretizar.
Em muitos casos, a privatização envolve várias etapas, incluindo a preparação da empresa para venda, a avaliação de ativos, a busca de compradores, a realização de licitações ou leilões, a análise de propostas e, finalmente, a transferência de propriedade para o comprador escolhido.
“Só iremos privatizar e vender parte, ou a totalidade do capital, tendo em conta a defesa dos interesses da companhia, de Portugal e dos portugueses”, acrescentou o dirigente.
Entre os detalhes da privatização, os maiores interessados são outras companhias aéreas de grande porte do mercado, como Lufthansa, Air France e a IAG, empresa matriz da Iberia e da British Airways.
*Com informações da AFP
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