É com imensa alegria que aterrisso aqui no editorial do Pontos Pra Voar. À convite do Claudio, integro a partir deste mês a grande equipe do blog para contribuir com as minhas experiências de moradia e vivência na Europa. Como reforço, é claro que não poderia faltar as minhas abordagens sobre promoções, cashbacks e estratégias que utilizo diariamente aqui no Velho Mundo.
Para início de conversa, gostaria me apresentar aos viajantes que ainda não me conhecem. Me chamo Milton Lupchinski e, apesar de ser gaúcho nascido em Canoas, cidade a qual tenho muito carinho, sempre residi em Porto Alegre, na capital.
Sou formado em Economia pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e até então estava trabalhando como Consultor Tributário em uma grande empresa de auditoria e consultoria empresarial, logo antes da minha mudança à Europa.
Fato é que gosto muito do ramo da aviação. Curiosamente, o meu nascimento foi no hospital junto à base aérea da Aeronáutica, logo acredito que o gosto venha do berço! Além do mais, algumas viagens durante a faculdade e outras quantas no meio corporativo fizeram atiçar em mim uma dúvida de como poderia aproveitá-las da melhor maneira.
Foi neste momento que, na minha realidade, entraram em cena as salas VIPs, os benefícios dos (bons) cartões, as categorias nos programas de fidelidade e, talvez o ponto mais importante de todos, a expertise no uso das milhas. Ainda mais com a minha saída do Brasil durante a pandemia da COVID-19, alguns possam perguntar o motivo que me trouxe aqui.
Pois os digo: ano passado fui aprovado em um curso de mestrado sobre Políticas de Desenvolvimento Internacional. Como o curso em si é promovido pela União Europeia através do projeto denominado Erasmus Mundus, ele possui uma especificidade muito interessante: ao longo dos meus quatro semestres passarei por, no mínimo, três universidades – e cidades – distintas.
Assim sendo, setembro passado comecei o meu primeiro semestre em Olomouc, cidade tcheca situada a aproximadamente 250km de Praga e a 80km da fronteira com a Polônia. Já em fevereiro foi a vez de me mudar para minha atual residência na França, em Clermont-Ferrand, que se situa a um pouco mais de 400km de Paris.
Com muita gratidão foi aqui que consegui me vacinar contra a COVID-19 com o imunizante da Pfizer e, mesmo sendo estrangeiro, o recebi com hora marcada via formulário online e sem custo algum.
Agora no setembro próximo, o destino será Pavia, na Itália, para começar o meu segundo ano de estudos com muito Spaghetti al Pomodoro e vinho Prosecco! Apesar de relativamente pequena, Pavia se encontra na região metropolitana de Milão e o transporte entre as duas cidades pode ser realizado em cerca de 25 minutos utilizando um dos inúmeros trens disponíveis ao longo do dia.
Quanto ao quarto e último semestre, que para mim é o mais interessante de todos, ele é dedicado à realização de pesquisa ou estágio em universidades ou empresas parceiras de inúmeros países. A escolha é de cada estudante de acordo com a área de atuação desejada para a escrita da tese final.
Para a minha sorte, o mestrado é lecionado integralmente em inglês, mas confesso que aprender algumas palavras ou expressões básicas no idioma local é quase que essencial para lidar com as tarefas cotidianas.
Como infelizmente o nosso Real chegou a desvalorizar próximo aos 40% em relação ao Euro durante a pandemia, fiquei ainda mais instigado a procurar oportunidades por aqui que viabilizassem, de alguma forma, uma redução nas despesas do dia a dia.
Com sorte, recebo um auxílio financeiro da União Europeia que me coloca em uma situação mais confortável, mas devo também a mim um certo esforço para manter os gastos dentro do orçamento, principalmente agora na França, em que é considerado um país com alto custo de vida. Por outro lado, toda a experiência vivida e os ensinamentos adquiridos fazem cada segundo valer a pena.
Tenho certeza de que dentre os próximos posts iremos nos conhecer melhor, mas deixo aqui o meu perfil do Instagram para quem quiser me seguir por lá: @miltonlupi
Agora abro espaço para vocês nos comentários, qual país seria mais interessante para abordar de início, República Tcheca ou França?
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