No Perrengues Mundo Afora de hoje, que nem é tão mundo afora assim e apenas uma luta contra a chuva, nossa leitora Káterin a sua aventura para tentar chegar em Belo Horizonte de carro. Vamos lá ver o que aconteceu?
Se você tiver algum perrengue em suas viagens para compartilhar conosco, mande para info@pontospravoar.com. Vamos rir … ou chorar … juntos de nossas trapalhadas de viagem!
Com vocês, a Káterin!
Depois de um longo tempo isolados em casa, por causa da pandemia, a ansiedade de viajar era enorme. Mesmo com a quantidade de chuva que caia, a animação de sair de casa e pegar uma praia continuava a mesma.
Pegamos a estrada de Juiz de Fora rumo a Belo Horizonte para buscarmos nossas filhas, que estavam nos avós e de lá iríamos pegar o avião, em Confins, para João Pessoa. A chuva era incessante. No meio do caminho recebemos a mensagem de um amigo avisando que um dique havia transbordado na BR 040, justamente na qual trafegávamos.
Chegando perto do lugar do acidente, pegamos um desvio para a Serra do Rola Moça. No meio do caminho, nos avisaram que uma barreira havia caído na estrada. Tivemos que voltar e nada da chuva dar uma trégua. Fomos em direção à famosa cidade de Brumadinho para tentar pegar a BR381.
Chegamos na cidade e em quatro tentativas de sair de lá, novamente avisos de barreiras caídas obstruindo as estradas. Parecia que estávamos naquelas séries de terror, de zumbis. A essa altura já começava a escurecer, então eu e meu marido decidimos dormir em Brumadinho para no outro dia tentar encontrar uma saída. Nesse momento o rio Paraopeba já estava transbordando e cobrindo a ponte e a entrada da cidade.
Chegando no hotel, conseguimos o último quarto disponível, tomamos um banho, jantamos enquanto a chuva não parava um segundo sequer. Amanheceu e nada da chuva parar. O rio tinha subido mais ainda e descobrimos que não conseguiríamos sair da cidade pois o carro não conseguiria passar pela ponte encoberta. Ainda tínhamos esperança de pegar nosso voo que estava agendado para terça-feira e ainda era domingo.
No final do dia, recebemos um email da Azul nos informando que nosso voo havia sido cancelado: sorte ou azar? Deixamos para entrar em contato com a companhia aérea apenas quando conseguíssemos sair dali. Passou domingo, segunda e tivemos a informação que o abastecimento de água havia sido interrompido.
Na terça-feira a água quente do hotel acabou, mas a chuva deu uma trégua e uma pontinha de esperança surgiu. Quarta-feira de manhã um sol lindo brilhou no céu e tivemos a maravilhosa notícia de que o rio Paraopeba tinha baixado e conseguiríamos sair. Arrumamos nossas coisas correndo, fizemos o check-out e partimos em direção a Belo Horizonte.
No caminho ainda encontramos algumas barreiras caídas, alguns pontos de alagamento mas nada que nos impedisse de chegar na casa dos meus pais e de reencontrar com nossas pequenas. Que alegria!!!!!
Entramos em contato com a Azul e conseguimos agendar um voo para Recife para o dia seguinte. Voamos para lá, alugamos um carro e conseguimos chegar em João Pessoa para curtir nossas tão merecidas férias. Foram dias lindos de sol com um céu azul e um mar cor azul turquesa.
Um perrengue com final feliz!
Para Saber Mais
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