Qual viagem mundo afora está completa se não tivermos um perrengue aqui ou ali, não é mesmo? E para ilustrar isso, nosso querido leitor Luciano compartilhou conosco alguns de seus perrengues e hoje publicamos dois deles.
Se você tiver algum perrengue em suas viagens para compartilhar conosco, mande para info@pontospravoar.com. Vamos rir juntos de nossas trapalhadas de viagem!
Aluguel de Carro em Cozumel
Viajei para Cancún e adjacências e uma das expectativas era ir à Ilha de Cozumel. Chegando lá percebemos que várias operadoras alugam carros antigos como Fuscas, Fiats 147 e outros.
Pegamos um desses para dar a volta na ilha parando em todas as praias. Saindo de uma delas, virei a chave do carro e o carro não ligava. Tentamos diversas vezes, contando inclusive com a ajuda de algumas pessoas e nada de ligar. Acionamos a empresa, que nos trouxe outro carro.
Continuamos o passeio até que já à noite fomos devolver o carro. Fomos recebidos por 3 homens da empresa que logo começaram a alegar que eu tinha que pagar pelo custo de reboque e de uma nova chave. O que aconteceu é que a chave tem um segredo que em algum momento caiu dela e eu não percebi.
Me lembro que a chave estava bem velha e meio quebrada. Não era para o segredo estar solto na chave. Era uma peça interna da mesma. Eu disse que não ia pagar nada e a confusão começou. Começaram a ser agressivos e a nos ameaçar.
Um pouco depois um deles me chamou pra fora da loja para conversar só eu e ele. Minha esposa ficou preocupada de que ele fosse fazer algo comigo. Num tom conciliador ele disse que estava tudo bem, que eu não me preocupasse. Passariam o estorno e eu iria embora. Eu estava bastante cansado com toda a discussão e não percebi o que ele estava tramando.
O que ele fez foi passar o valor da garantia, me dizendo que estava cancelando. Não desconfiei na hora e a ficha foi cair na balsa voltando pra Cancún. Acabei de fato sendo cobrado na fatura do meu cartão.
Transporte na Tailândia
Fiz uma viagem no Sudeste Asiático e não sei se o que conto agora chega a ser um perrengue, mas foi uma situação muito inusitada. Um dos países foi a Tailândia.
Nas suas principais cidades usávamos para nos locomover o Uber e um app local chamado Grab. Já tínhamos passados alguns dias em Bangkok e em Chiang Mai sempre nos locomovendo dessa forma. Agora estávamos em Phuket, onde passamos só para dormir.
De lá saiam os catamarãs pela manhã para o nosso destino, a ilha de Phi Phi. Saímos com nossas mochilas e bagagens de mão e nada de conseguir chamar transporte. O motivo? Lá não funcionava nenhum dos 2 apps e também não estávamos achando taxi.
Eu e minha esposa nos viramos e “E agora?”.
Eis que depois de alguns minutos pára uma moça numa moto. Ela falava em tailandês e nós em português/inglês, ou seja, ficamos na mímica mesmo, no melhor estilo “Imagem & Ação”.
Ela pergunta para onde vamos e eu respondo que vou pegar a balsa para Phi Phi. Ela então nos convida para subir na moto. Eu aponto para as malas e mostro que não dá. Estávamos com 2 mochilas, 2 malas de mão e uma sacola.
Nessa viagem, fizemos vários voos internos e para economizar não compramos bagagem despachada e planejamos lavar roupa pela viagem, o que de fato deu muito certo. Voltando ao nosso problema, a moça insiste e logo depois ela faz sinal para uma nova moto. Ela falou alguma coisa em tailandês e eu entendi
“Agora tá resolvido: cada um de vocês vai numa moto com as bagagens divididas”. Nos olhamos meio em dúvida e falamos “Bora? … Bora!”
Foram uns 10min de trajeto até o porto que nos rendeu momentos inesquecíveis e fotos daquelas que vemos e achamos loucura.
Ônibus em Veneza
Planejamos passar um dia inteiro em Veneza, mas resolvemos ficar na cidade Mestre. Ela é a ligação para todos que vão a ilha de Veneza. Chegamos a noite, passamos o dia seguinte em Veneza e no outro dia iríamos seguir viagem.
Durante o dia em Veneza, rodamos tudo por lá. Fizemos o clássico passeio na gôndola, conhecemos as vielas de Veneza, fomos a Murano e Burano (ilhas próximas) e por fim ficamos ouvindo os músicos na Plaza San Pedro. Saímos bem tarde de Veneza e de ônibus até a nossa hospedagem dariam uns 40min.
Eu e minha esposa estávamos tão cansados que nós dois adormecemos e perdemos o ponto. Daqui a pouco, eu acordo, vejo um lugar que não reconhecia. Era quase meia-noite, celulares já estavam descarregados, quase sem movimento na rua, havíamos passado uns 15min do nosso ponto e o nosso ônibus era o último.
01Não dava pra ir pro ponto final e fazer o caminho de volta sentido Veneza. Estávamos longe pra ir a pé, não passava taxi e não dava pra chamar um Uber.
Decidimos saltar e ficamos lá esperando uma solução cair do céu, quando vemos umas pessoas saindo de um restaurante já fechado. Foi nossa salvação. Abordamos, perguntamos pelo nosso endereço. Estávamos já em outra cidade.
O rapaz, acho que gerente do restaurante, nos oferece carona e nos deixa de carro no apartamento que alugamos. Ufa! Nossa lema de viagem é “Vai dar tudo certo!”. E deu…rs
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