No Perrengues Mundo Afora de hoje eu conto o aperto, ou drama, que passei no Aeroporto de Istanbul. Vale ler só pela lição a ser aprendida!
Se você tiver algum perrengue em suas viagens para compartilhar conosco, mande para info@pontospravoar.com. Vamos rir … ou chorar … juntos de nossas trapalhadas de viagem!
Agora, vamos ao relato!
Ano passado, ainda em pandemia, com a maioria dos destinos fechados, eu e o Braian já estávamos desesperados por uma viagem. Era metade de agosto e começamos olhar alguns destinos para ir.
Olhamos Rio, caríssimo. Olhamos nordeste, pior ainda. Então pensamos, se é para gastar isso numa viagem, que seja em Dubai! Emitimos então, para setembro, nossa ida com milhas TAP. Como estaríamos em SP, em um compromisso em família, o único voo que casaria nas datas foi São Paulo – Frankfurt – Istambul – Dubai, voando Lufthansa + Turkish.
Algumas semanas antes da viagem, um casal de amigos resolveu se juntar a nós, então emitimos com a Turkish pagante pra eles GRU – IST – DBX. Aos 45 min do segundo tempo minha mãe resolveu que também iria e emiti pra ela, também pagante, o mesmo voo que nossos amigos. Ou seja, nos encontraríamos todos em São Paulo e depois em Istambul para voarmos o último trecho juntos.
No dia da viagem, todos já em GRU, como eu e o Braian embarcaríamos antes e o check in dos demais nem tinha aberto ainda, quisemos fazer uma gentileza para minha mãe de despachar a mala dela conosco, para que ela não precisasse ficar carregando malas. Ela ficou só com a bagagem de mão. Que burrada fizemos nessa hora sem nem imaginar.
Combinamos tudo certinho para nosso encontro em Istambul para curtirmos uma sala vip antes do próximo embarque, nos despedimos e partimos para área segura. Eles permaneceram do lado de fora por mais algumas horas.
Chegando em Frankfurt, recebemos mensagens deles avisando que a saída de GRU teve um atraso e depois mensagens que iriam decolar. Pelo nossos cálculos, esse atraso não prejudicaria a conexão. Nosso voo pra Istambul, saindo de Frankfurt acabou atrasando também.
Aterrissamos na cidade turca e foi aí que começou nossa dor de cabeça. Estávamos com o horário bem apertado para o próximo voo. Utilizei o flight stats para ter notícias do voo deles e também estavam aterrissando junto conosco.
O problema foi que, além da troca de terminal, tivemos que passar pelos procedimentos de segurança novamente, o que nos fez demorar um pouco mais. No meio disso, mandávamos mensagem para eles, que estavam incomunicáveis.
O acesso à internet no aeroporto de Istambul era bem complicado, tinha que ir até uma máquina de auto atendimento e preencher um formulário, com o passaporte para receber uma senha e conseguir o acesso. Certamente pelo tempo, nenhum deles faria isso.
Chegamos ao nosso portão e o procedimento de embarque estava iniciando e eu com a esperança de eles já estarem lá. Que nada. Foi aí que começou me passar um monte de coisas pela cabeça, pois vi que o avião deles já havia pousado e eles já deveriam estar ali, assim como nós.
Eu pensava: será que aconteceu algo com eles? E se eles perdem o voo? Se eles perderem o voo, o próximo para Dubai é só no dia seguinte, e o exame de PCR deles irá expirar a validade. Será que dão hotel pra eles?? Já não tinha mais quase ninguém para embarcar e nada deles. Que pânico.
Eu comecei a ficar desesperada, pensando o que eu deveria fazer. Embarco e deixo minha mãe? Espero? Temos passeio para o dia seguinte! SOCORRO O QUE EU FAÇO. Restava somente nós dois para embarcar. E as aeromoças nos pressionando mandando a gente entrar.
Entreguei meu passaporte para a moça, mas segurando ele firme, pois não sabia se era isso mesmo que eu queria. Ela conferiu e logo pegou dos documentos do Braian. Foi nessa brecha que eu resolvi dar mais uma olhada pra trás, na esperança de eles estarem vindo.
E sim, lá vinham os três, suados, com cara de que não estavam entendendo porque o portão estava vazio! Assim que os vejo, desabo em um choro aliviado. Eu me abracei na minha mãe e chorava feito criança e a aeromoça ali nos apressando para embarcar
Passado o susto e o momento de adrenalina, já dentro do avião, entendemos o que aconteceu. Além do atraso do voo deles, quando minha mãe passou pela segurança, ela foi chamada PELO NOME, pois além de ser uma mulher viajando sozinha (emitimos o bilhete dela por último, logo, somente ela no localizador), ela estava viajando apenas com uma bagagem de mão. Ou seja, prato cheio para levantar qualquer tipo de suspeita.
Hoje, toda vez que o grupo se encontra, falamos disso e damos muita muita risada, mas na hora foi desesperador. Fica aí a dica então para quem viaja sozinho e só com bagagem de mão, isso pode ligar um alerta no sistema de segurança do aeroporto. E fica também meu agradecimento aos meus amigos Douglas e Adriana, que em nenhum momento deixaram minha mãe pra trás.
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