Me lembro como era chique, há alguns bons anos, quando alguém falava que faria uma viagem para Nova York. Sempre que alguém se referia à cidade, era com um tom de glamour.
Conheci Nova York em junho de 2013, em uma viagem que fiz sozinha. Voltei de lá maravilhada com a cidade. Em 2015 levei minha mãe, que apesar de eu tê-la feito caminhar como ela nunca caminhou na vida, ela amou a nossa viagem.
De lá pra cá, foram mais algumas idas. Teve Black Friday, Réveillon, frio, neve, calor … todas com suas peculiaridades e seus encantos. Porém tenho visto muitos relatos de pessoas que voltam de Nova York decepcionadas com a cidade, com relatos de uma impressão horrível que ficaram de lá.
Não podemos negar que, depois da pandemia, o número de moradores de rua aumentou muito nos Estados Unidos. Também de uns tempos pra cá, começou a se falar mais em dicas de segurança para se livrar dos batedores de carteiras nas principais cidades do país.
Estive pela última vez em Nova York no início do mês passado e realmente a cidade mudou um pouco. Tem vans vendendo maconha e artigos feitos da planta nas áreas mais turísticas. Muitos moradores de rua e pedintes. Algumas estações de metrô não estavam com o melhor cheiro do mundo.
Porém, saindo da região da Times Square, o cenário muda completamente. Uma das minhas partes favoritas de Nova York é o SOHO (aqui vai uma curiosidade: você sabia que SOHO é a abreviação de South Of Houston? Ou seja, é a região que fica ao sul da rua Houston).
Mas voltando ao assunto! Eu amo passear por Greenwich Village, com suas ótimas opções gastronômicas e depois admirar aqueles prédios únicos do Soho e, é claro, dar uma olhada nas lojas, que aliás, é onde podemos encontrar as lojas mais descoladas, além das tradicionais grifes e as fast fashions.

A charmosa arquitetura dos prédios do SOHO
Eu sempre observo como é impressionante que ao sairmos da região da Times Square, parece que as pessoas somem. Eu fico imaginando como elas se transportam para as regiões turísticas sem encher as ruas da cidade.
O fato é que a grande maioria dos turistas está ali para cumprir um roteiro pronto e, obviamente, onde estão os turistas, estarão os batedores de carteira, os pedintes, as pessoas oferecendo os mais variados produtos etc.
Nova York é uma cidade extremamente cosmopolita. Lá você encontra de tudo. Porém a maioria não está pronta para receber da cidade o que ela tem a oferecer.
A cidade que nunca dorme é para ser explorada. Sair caminhando sem pressa e sem destino. Claro que tem os pontos turísticos, mas ela tem muito mais a oferecer do que a loja de cupcakes do seriado ou o restaurante “italiano” da Times Square.
Então fica minha pergunta: será que você, que está planejando sua viagem, está preparado para conhecer a cidade que ela realmente é ou a cidade que você idealizou na sua cabeça?
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