Eu me chamo Ricardo Mendonça e com imensa satisfação venho me apresentar a vocês leitores, como o mais novo editor do Pontos pra Voar. Antes de contar um pouquinho da minha paixão sobre a aviação, gostaria de agradecer ao Claudio e a toda equipe do PPV por me conceder essa oportunidade única.
Desde criança, como muitos aqui, amo a aviação. Todos os finais de semana, visitava meus avós na cidade de Lagoa Santa (adjacente ao aeroporto internacional de Belo Horizonte). A casa deles fica perto da cabeceira da pista de decolagem. Era uma festa só: vendo (e principalmente ouvindo) os aviões subindo e descendo. Meu domingo favorito era quando meu avô me levava para ver o movimento da sacada externa do aeroporto – quando ainda existia.
Apesar do meu grande gosto pela aviação, resolvi seguir meu rumo profissional por outros caminhos, mais precisamente pela área jurídica. Me formei em Direito pela PUC-Minas e fiz mestrado em Administração Pública na Fundação João Pinheiro. Após minha graduação, atuei neste segmento por longos 13 anos – primeiro como servidor público e, posteriormente, na advocacia privada.
Todavia, minha paixão pela mundo aéreo sempre me acompanhou durante todo este período, seja programando a próxima viagem (o destino sempre era, e ainda é, escolhido de acordo com a companhia e equipamento utilizado), participando ativamente de blogs de viagem, ou ainda nos programas de milhagens. Lembro-me quando, em 2003, me inscrevi na Smiles da finada e saudosa Varig e comecei a acumular e resgatar as milhas!
Mas, na medida que o tempo foi passando, percebi que gastava mais energia e tinha mais prazer envolvido com a aviação do que com o direito propriamente dito. Assim, aos 35 anos de idade, resolvi tentar a sorte profissional na área da aviação.
Resolvi largar tudo no Brasil e me mudar para a Inglaterra, para cursar uma gradução em Gestao da Aviação (Aviation Management). Como era de se esperar, poucos me apoiaram na época. Ouvi várias frases do tipo: “você está velho para recomeçar”, “que loucura”, “uma aventura…” e por aí vai…
Todavia, minha vocação e determinação falaram mais forte e embarquei nessa jornada. Recebi uma oferta da Universidade de Coventry (no interior do Inglaterra) e me mudei de mala e cuia. O curso, com duração de 4 anos, foi um divisor de águas em minha vida, não somente pelo excelente conteúdo técnico lecionado, mas também pelas portas que se abriram durante esse período.
Fiz estágios no aeroportos de Belo Horizonte (minha terra natal), Zurich e Muscat, assim como na empresa de consultoria de rotas aéreas ASM, sediada em Manchester, braço consultivo da Routes, esta a maior empresa de eventos de desenvolvimento de rotas aéreas no mercado mundial.
Em 2021, conclui meu curso no auge da pandemia, e como sabem, no meio de uma das maiores crises, se não a maior, que a indústria da aviação comercial já enfrentou. Parecia que todas as premonições negativas, feitas pelos meus amigos, quando da minha escolha em tentar uma nova carreira iam se realizar.
Pois bem! Com muita fé e determinação, sai ao mercado para tentar minha sorte. Praticamente, não surgiam vagas na área da aviação. Aeroporto então, nem pensar. Eis que um belo dia, já arrumando as malas para voltar ao Brasil, vi uma vaga anunciada para uma empresa de tecnologia que, em suma, fornece dados para companhias aéreas e aeroportos ao redor do mundo, para o auxílio no desenvolvimento de novas rotas.
Após passar pelo processo seletivo (na primeira entrevista ja estava de volta ao Brasil), recebi uma oferta para a vaga anunciada. Assim, voltei para a Inglaterra e me mudei para Nottingham (terra de Robin Hood!) para assumir a função de analista de dados na empresa RDC Aviation.
Sou um dos responsáveis por coletar a analisar todos os dados de novas rotas, frotas e custos associados na operação aérea, inclusive quanto à questão ambiental na indústria da aviação, tema a cada dia mais relevante.
Pretendo, como editor do PPV, entre outras coisas, responder perguntar simples, mas relevantes aos nosso leitores, como: por que não temos um voo de X a Z direto? Porque a rota Y foi interrompida se o voo estava sempre cheio? Obviamente, tudo isso tem uma relação direta com a disponibilidade de assentos liberados pelas empresas aéreas para emissão com pontos e milhas, assunto que também será abordado por aqui.
Bom, por hora é isso! Espero poder contribuir e partilhar conhecimento com os leitores do PPV, todos nós apaixonados por este vasto mundo aéreo!
Para Saber Mais
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