O restaurante Polenta na Pedra, no Mirante da Pedra de São Francisco, abriu em plena pandemia de covid-19. Como fica em um espaço aberto, tornou-se uma opção para quem já estava na região quando o comércio voltou a abrir. Hoje, atrai cada vez mais visitantes, de todas as idades, e divide o protagonismo com outras atividades de lazer.
O Mirante da Pedra de São Francisco é uma das atrações de São Francisco Xavier, que fica a cerca de 150 km de São Paulo. Para chegar até o mirante, é necessário pegar uma estrada de terra, a Estrada do Rio Manso, que sobe, desce e sobe de novo. Vale a pena: a vista, no final desse percurso, é de tirar o fôlego.
O mirante fica em uma propriedade particular e recebe cerca de 15 mil pessoas por ano.
Tudo começou nos anos 2000, quando o casal John Lima e Marcela Luna, que é costa-riquenha e norte-americana, comprou um terreno na Estrada do Rio Manso onde fica uma pedra grande, que era fechada ao público – mas conhecida pelos moradores da região.
“Meu marido é brasileiro e nós sempre quisemos comprar alguma coisa no Brasil. Decidi que tinha que ser perto do aeroporto de Guarulhos, porque nós morávamos na Alemanha, na época”, contou Marcela. “Sou de um país com muita água, gosto disso, e fiquei muito feliz porque o terreno tinha cachoeira.”
Como o terreno era sempre visitado por ciclistas e outras pessoas que gostavam de apreciar a vista, John e Marcela decidiram montar uma infraestrutura para receber mais gente.
Hoje, quem vai até o espaço turístico pode desfrutar de restaurante, café, trilhas, passeios a cavalo ou bicicleta, cachoeira e até tirolesa. Os interessados podem agendar para fazer ensaios fotográficos e combinar eventos.
A entrada custa R$ 40 e o valor pode ser usado como consumação nos espaços gastronômicos.
O mirante, a lanchonete, o café e a lojinha ficam abertos de sexta a domingo e nos feriados. O restaurante, a tirolesa e os passeios a cavalo funcionam aos sábados e domingos e feriados. É recomendável fazer reservas antecipadamente para o restaurante e os passeios a cavalo.

O mapa com trilhas e atrações do espaço de lazer Mirante Pedra de São Francisco | Reprodução: Site pedradesaofrancisco.com.br
No dia 25 de maio, foi realizado o 1º Giro da Pedra de São Francisco, uma prova de mountain bike para profissionais e amadores, que saiu do mirante. No total, o percurso teve aproximadamente 39 km.
A Pedra de São Francisco
A Pedra de São Francisco é, sem dúvida, o must see. Trata-se de um pedra grande, com uma escada íngreme que permite a subida. Lá de cima, é possível ver uma imensidão de montanhas e algumas casas no entorno. Recomendo sentar-se para aproveitar a experiência – e, por segurança, manter a atenção e o cuidado.
Embaixo da pedra, fica uma imagem de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais, e a oração conhecida entre os devotos. Marcela conta que a imagem foi colocada lá após uma promessa da sua sogra.
Outras pedras menores ficam por perto e também é possível subir em uma delas, bem ao lado, que costuma ser menos disputada quando tem muita gente no local.
Da área verde onde ficam as pedras, é possível ter uma vista 360º daquele trecho da Serra da Mantiqueira.

A pedra de São Francisco é a mais alta | Foto: Luciane Scarazzati
Pratos que Lembram a Recepção nas Montanhas da Itália
Quando decidiram montar um restaurante no local, John e Marcela lembraram de quando moravam na Europa e iam até as Dolomitas, montanhas na Itália. Lá, eram recebidos por amigos com polenta quentinha, cozida no fogão a lenha. Foi daí a inspiração para o cardápio – e o nome do estabelecimento (Polenta na Pedra).
“Minha família tem restaurante na Costa Rica, meus avós já trabalhavam com isso. Então, fazia sentido para mim ter esse negócio. Mas é difícil disputar com a culinária local, com tantas opções da cozinha brasileira”, ponderou Marcela.

A polenta é o carro-chefe do cardápio | Foto: Divulgação | pedradesaofrancisco.com.br
O restaurante, segundo o site, “oferece culinária criativa utilizando ingredientes da região”.
O carro-chefe é a polenta de milho com carne assada, que é um prato afetivo também para as famílias de ascendência italiana que vivem no Brasil.
Destacam-se ainda o bolinho caipirinha (de farinha branca e amarela com carne ou frango), típico do Vale do Paraíba, e a caipirinha de garapa, o caldo da cana-de-açúcar. O moedor de cana fica visível.
Aqui vale a nota: eu provei as opções citadas acima e recomendo.
Para quem planeja ficar menos tempo por lá, dá para comer no café. Há opções de sucos, porções e tapiocas.
E não deixe de aproveitar a vista (de todos os ângulos)!
Sobre São Francisco Xavier
São Francisco Xavier é um distrito de São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Falando assim, parece até fácil de chegar se estivermos saindo da capital paulista.
Mas a viagem pode ser longa – considere ter que pegar a imprevisível Rodovia Presidente Dutra (a Via Dutra) e mais um trecho em estrada simples, depois de cruzar São José dos Campos.

A cachoeira Pedro David tem acesso gratuito | Foto: Luciane Scarazzati
É uma boa pedida para um fim de semana prolongado, desde que você se planeje para não ficar horas na estrada.
Perto de Campos do Jordão (SP) e Monte Verde (MG), a cidade se diferencia por manter o espírito caipira do interior de São Paulo – e não se inspirar nos Alpes ou outro destino europeu. A área mais movimentada fica em volta da praça, que tem coreto e uma igreja.
Entre as principais atrações estão as cachoeiras. E nem é preciso fazer trilhas para chegar até elas. A Cachoeira Pedro David, administrada pela prefeitura, tem entrada gratuita e acesso fácil. São várias quedas d’água e piscinas naturais.
Para chegar lá, é só pegar a Estrada Municipal Pedro David. Ela fica a poucos quilômetros da Vila de São Francisco, na direção de Joanópolis.
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