A LATAM Airlines recebeu autorização da Subsecretaria de Transporte Aéreo da Argentina para retomar a operação de voos domésticos regulares no país. A medida garante direitos de 8ª e 9ª liberdade do ar, permitindo o transporte de passageiros entre cidades argentinas sem necessidade de conexão internacional. Embora a autorização seja imediata, a companhia ainda precisa definir sua estratégia comercial e obter certificações técnicas antes de iniciar as vendas.
A Subsecretaria de Transporte Aéreo da Argentina autorizou a LATAM Airlines, por meio da LATAM Chile, a operar voos domésticos regulares e não regulares no país, sem restrições de frotas e frequências.
A novidade já foi formalizada, com direitos de 8ª e 9ª liberdade do ar – quer quer dizer, basicamente, que a LATAM está permitida a operar o transporte de passageiros entre dois pontos internos no país como continuação de um voo internacional originado no Chile, bem como a operação de rotas domésticas puras, sem necessidade de conexão com voos de fora.
Sem previsão de quando começam as operações
Com a autorização, a LATAM passa agora a ter autorização administrativa para fazer voos domésticos com aeronaves de grande porte, mas não há previsão de quando as operações começam a acontecer, de fato. Isso porque a empresa precisa apresentar as programações de voos às autoridades argentinas e obter as certificações técnicas exigidas.
Além, é claro, de sua própria estratégia comercial. A LATAM já possui rotas ligando a Argentina – em cidades como Buenos Aires, Córdoba, Rosario, Mendonza, Salta, Tucumán e sazonais como Bariloche – aos seus principais hubs aéreos como Santiago (Chile), Lima (Peru) e São Paulo (Brasil).
Há ainda um complemento no decreto, que autoriza também o transporte de passageiros e cargas com a rota Chile – Rio de Janeiro – Buenos Aires.
Vale lembrar que a LATAM já atuou no mercado doméstico no país vizinho, por meio de uma filial própria entre os anos de 2005 e 2020, quando encerrou as atividades devido á pandemia, dificuldades nas negociações trabalhistas e o crescimento do mercado das companhias low cost.
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