No Histórias e Viagens de hoje vamos para mais um capítulo da viagem de quase volta ao mundo do nosso casal de leitores em sua aventura viajando pela Islândia, Fiji e Bali.
Para ler as partes 1, 2, 3 e 5 da série clique aqui, aqui, aqui e aqui, respectivamente.
Mas antes, lembrem-se: Fez uma viagem inesquecível? Conseguiu fazer uma super emissão de passagens para dar a volta ao mundo? Fez um churrasco no quintal e foi ótimo? Conte para nós! Basta entrar em contato através do info@pontopravoar.com.
Agradecemos a riqueza das fotos compartilhadas conosco e lembramos que estamos no aguardo da próxima viagem!!!
Aqui você encontra:
A Caminho de Bali
Conforme relatado na parte 1 desta série de artigos, nós desejávamos uma imersão única na natureza. Obviamente, com conforto diferenciado, visto que se tratava de uma viagem “once in a lifetime”.
Logo, por já nos encontrarmos do outro lado do mundo e face a possibilidade de emitirmos, por meras 40.000 milhas AAdvantage o trecho de Fiji até a Ásia em classe executiva, não hesitamos em escolher tal região para nova etapa da nossa viagem.
Quanto ao destino, em razão da pandemia, havia restrição para diversos países asiáticos. Logo, visando a garantir o almejado contato com a natureza, em local para descanso absoluto com luxo, escolhemos os arrozais de Bali, especificamente a região de Ubud para alguns dias de descanso isolados do mundo.
Para chegar em tal local em classe executiva, apenas 40.000 pontos garantiram a emissão de 3 trechos: executiva Fiji Airways entre Nadi e Sydney no novo A350, executiva na Malaysia Airlines entre Sydney e Kuala Lumpur e, lamentavelmente, econômica entre a capital da Malásia e Bali.
Quanto ao último trecho, com considerável e excepcional downgrade, cabe salientar que, mesmo programando alarme no Expert Flyer para disponibilidade em classe executiva, jamais foi esta liberada para emissão com milhas (não havia para dia algum).
Quanto ao embarque no aeroporto de Nadi, apenas elogios. Primeiramente, atendimento diferenciado para passageiros em classe executiva, com prioridade estendida à inspeção e imigração na saída do país paradisíaco.
Já em relação à sala VIP, Fiji Premier Lounge, igualmente merece todos os elogios. Ampla, bonita, com vasta opção de alimentação e bebidas, banheiros limpos e chuveiros excelentes.
Funcionários do lounge, ao saberem que estávamos fotografando para o Pontos pra Voar, pediram para os fotografar também.
Corroboram aos elogios, ainda, a preocupação com a ecologia e assepsia, vez que as revistas disponíveis eram em formato digital, bastando sacanear os QR codes, o que evita manuseio e desperdício de papel.
Se para a sala VIP da empresa de Fiji sobram elogios, idêntica postura se aplica ao seu A350. Impressionante a qualidade da classe executiva, com cores claras, conforto considerável, excelente serviço de catering e amenity kit já tratado quando da apresentação do voo entre Singapura e Nadi.
Quanto ao painel de entretenimento, o A350 da Fiji Airways possui tamanho considerável, talvez apenas pecando no fato de ser fixo.
Conexão em Sydney
Por termos amigos em Sydney, os quais, em razão da pandemia, ficaram bem isolados do resto do mundo, optamos por uma longa conexão no aeroporto australiano (10 horas), sem qualquer aumento na quantidade de milhas gastas na emissão.
Para tanto, foi necessário visto de trânsito (permite até 72 horas de permanência em solo australiano durante 1 ano – com direito a várias entradas) junto ao site do governo australiano.
A imigração na Austrália é digna de elogios, face a quantidade de agentes e celeridade no procedimento. Neste ponto, cabe salientar que os representantes da Fiji Airways foram enfáticos em nos garantir que não precisávamos retirar as bagagens durante nossa conexão, o que foi reiterado após perguntarmos a agentes da aduana australiana.
Chek-in na Malaysia Airlines e Sala VIP
Após um agradável dia na Austrália, voltamos ao aeroporto. E, então, tivemos de experimentar uma prestação de serviço bem desagradável por parte do time da Malaysia Airlines.
Inicialmente, buscamos um funcionário da empresa para perguntar sobre o check-in do nosso voo, visto que já eram 19:00h e o outro voo da Malaysia Airlines era às 13:00h, mas aparentava ainda estar sendo feito check-in. Descobrimos que o voo do início da tarde estava várias horas atrasado e o check-in do nosso voo das 22:00h começaria mais tarde.
Para piorar, o citado funcionário, quando eu perguntei sobre a emissão dos cartões de embarque, perguntou sobre as nossas bagagens ao perceber que estávamos em trânsito.
De forma ríspida, nos acusou de termos cometido falta grave de segurança, pois jamais poderíamos ter saído do aeroporto sem nossas bagagens. Ao respondermos que em aeroportos do mundo nos quais viajamos tal seria comum, ele respondeu que ali não era “Brasil”.
Não satisfeitos, e temendo problemas diante da acusação a princípio ridícula do funcionário – que achava saber mais do que os agentes da aduana), aguardei a chegada de alguém que aparentasse ser gerente no balcão de check-in. Ao o identificar, educadamente expus a situação e perguntei se procedia a imputação.
Ele, de forma bem educada, desculpou-se pelo seu funcionário ignorante e confirmou o óbvio: não há que se falar em retirada das bagagens se estas estavam etiquetadas até o destino final e estávamos apenas em trânsito. Menos um problema!
Feito o check-in na Malasya Airlines, após uma quantidade absurda de análise dos requisitos para entrar na Indonésia, fomos à sala de embarque internacional.
A sala disponibilizada pela Malaysia Airlines, cujo nome sequer me recordo, era fraquíssima. Entramos e saímos de imediato.
Logo, fomos procurar algo melhor. De pronto, no mesmo terminal havia uma Centurion Lounge, da American Express, cujo acesso ao TPC brasileiro foi aceito.
Todavia, a Emirates, que opera em SYD com um A380, está com a sua sala fechada “em razão da pandemia” (?), deixando todos seus pax em classe superior na sala da American Express. Resultado? Sala lotada, praticamente sem assentos, o que nos levou a buscar uma terceira sala.
Encontramos a House Aspire, a qual é acessível via os cartões de crédito tão indicados via posts do Pontos pra Voar. Trata-se da sala utilizada por passageiros da British Airways, Etihad, ANA, dentre outras. Dado o horário, estava bem vazia, com poucas opções de alimentação, mas bem cuidada.
Voo com a Malaysia Airlines
Chegada a hora do embarque no A330 da Malaysia Airlines, este não nos decepcionou pois já não tínhamos nenhuma expectativa: aeronave antiga, com configuração 1x2x1 ou 2x2x1 na executiva, em todas as fileiras existindo um “assento trono” – mas longe de ser na qualidade da Swiss Airlines.
O amenity kit é de qualidade digna de citação. As telas de entretenimento são antigas e o pior: não há menu, sendo que a tripulação simplesmente leva as opções e as informa ao cliente, não sendo nada tão atrativo, saboroso ou digno de registro especial.
Quanto à conexão em Kuala Lumpur, fato curioso: tanto o Visa Airport Companion quanto o Lounge Key e o Mastercard Airport Experience ainda indicavam salas VIP que não existem no aeroporto. Tal fato nos fez andar bastante, para nos frustrarmos ao final.
Finalmente, encontramos a Plaza Premium Lounge, a qual, mesmo não listada em nenhum dos aplicativos citados, aceitou o Dragon Pass.
Sala ampla, com boa opção de bebidas e comidas, servido bem ao seu objetivo de receber passageiros antes dos voos.
Chegada em Bali
Caos. Não há palavra melhor pra definir a chegada em Bali!
Mesmo após termos efetuado, previamente aos voos, upload de certificado de vacinação, fomos obrigados a passar por cabines de conferência de documentação sanitária e upload da documentação, além do pagamento do visa on arrival.
Este, por sua vez, é algo digno de registro. O preço anunciado é USD 38, pagamento em moeda local, euro ou dólar, com troco em moeda local. Mas quando é entregue o recibo, verifica-se que o preço oficial anunciado é USD 35. Se o valor “extra” fica com o funcionário ou o governo é uma resposta que não desejamos saber (mas assistimos a estrangeiros reclamando em vão com funcionários em função desta diferença).
Após tais procedimento e golpe, filas da imigração de meras 3 horas! Filas no plural, pois não há organização alguma, agentes estatais mal educados falando alto e destratando passageiros (gritavam escolham qualquer fila e reclamavam de quem trocava de fila) e, curiosamente, algumas pessoas sendo levadas para uma fila VIP não muito bem explicada e bem mais célere.
Enfim, o retrato de um país que não está pronto para reabrir e garante uma experiência ao passageiro digna de não desejar voltar (ainda mais que as opções de destino na região são inúmeras).
Para Saber Mais
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