No Histórias e Viagens de hoje vamos para o último capítulo da viagem de quase volta ao mundo do nosso casal de leitores em sua aventura viajando pela Islândia, Fiji e Bali.
Para ler as partes 1, 2, 3 e 4 da série clique aqui, aqui, aqui e aqui, respectivamente.
Mas antes, lembrem-se: Fez uma viagem inesquecível? Conseguiu fazer uma super emissão de passagens para dar a volta ao mundo? Fez um churrasco no quintal e foi ótimo? Conte para nós! Basta entrar em contato através do info@pontopravoar.com.
Agradecemos a riqueza das fotos compartilhadas conosco e lembramos que estamos no aguardo da próxima viagem!!!
Aqui você encontra:
Aeroporto de Bali e Voo para Dubai
Após aprazíveis dias em Bali, especificamente na região dos arrozais em Ubud, chegou o momento do início do retorno ao Brasil.
Como dito, almejávamos uma viagem inesquecível, once in a lifetime. Logo, buscamos não apenas experiências únicas nos destinos, mas igualmente aéreas, razão pela qual tal “retorno” foi bem distinto: com uma rápida passagem nos Estados Unidos, até porque já havia alguns anos que não visitávamos a terra do Tio Sam.
Para tanto, utilizando dos ensinamentos ofertados no Pontos pra Voar e em seus grupos de Whatsapp, decidimos curtir tal retorno em viagens internacionais de forma inesquecível, razão pela qual emitimos, com 260.000 milhas TAP Miles&Go, 02 bilhetes em classe executiva na Emirates, voando em um 777 no trecho Denpasar – Dubai e, quanto ao segundo trecho, 16 horas na business do A380 até Los Angeles.
Entretanto, após chegarmos no aeroporto de Denpasar, no qual, dias antes, passamos pela imigração mais incompetente, vagarosa e mal organizada que já tivemos, o que era para ser um início incrível de retorno de viagem se tornou uma sensação de participação em filme B.
Após rápido check-in, feita a inspeção, adentramos na sala de embarque internacional. Lojas? Lanchonetes e restaurantes com opções? Salvas VIPs? Não! Nada disto foi o que nos deparamos quando ultrapassamos os canais de inspeção.
O cenário testemunhado foi de um aeroporto no qual parecia ter ocorrido uma catástrofe, pois, literalmente, excetuando-se o duty free, todas as demais lojas estavam com tapumes. Quando dizemos todas, é, de fato, tudo!
Foi macabro caminhar por corredores sem grande iluminação e com tapumes nos quais, curiosamente, o administrador aeroportuário parece valorizar tal fechamento, vez que com mensagens escritas de “adeus” em língua local (“adeus” para os passageiros ou para as inúmeras lojas fechadas?).
E isto era apenas um prenúncio do caos que, aparentemente, se instalou no aeroporto de Bali, local que reabriu recentemente mas, infelizmente, parece que não se preparou minimamente para tal recebimento de passageiros.
Ao chegarmos à área de salas VIP, duas estão desativadas (inclusive a vinculada ao Priority Pass), apenas persistindo a da companhia aérea Garuda e a denominada Premier Lounge.
Lamentavelmente, a Premier Lounge, utilizada pela Emirates, foi algo assustador, vez que sem ar condicionado ligado (havia aparelhos de ar condicionado portátil no chão), comida de péssima qualidade (frutas estavam azedas e inexistia opção de comidas quentes) e uma curiosa proibição de fotos ou vídeos.
Diante da falta de comida, entendemos que seria válido comprar comida em alguma lanchonete e levar para a sala VIP. Algo simples, se não fosse a localização de cenário no qual passamos a esperar o aparecimento repentino de zumbis a qualquer momento.
Ao nos deslocarmos, pelos corredores mal iluminados e com tapumes, para a maior das 03 lanchonetes existentes, no painel constavam vários adesivos de “sold out” para todos os tipos de alimentação (até a coca cola estava “sold out”). Haviam apenas bebidas (e poucas).
Buscamos novos locais de alimentação, tendo encontrado duas lanchonetes junto aos portões de embarque.
A primeira, TRS DINER, parecia promissora, pois anunciava no lado exterior possuir “breakfast, lunch, dinner supper”. Ao perguntarmos o que havia de comida para comprar, nova sensação de que estávamos em um programa de pegadinha, ao ouvirmos de resposta que havia apenas “soft drinks”.
Finalmente, fomos na última esperança, DONUT KING. E, neste, com longa fila, havia “alimentos”. Estes se resumiam a croissant com queijo e pseudo presunto e ciabatta com queijo e, certamente, algo que não era um embutido. E, sim, este foi o Santo Gral que alimentava a sala de embarque então com aproximadamente 05 voos internacionais, dentre os quais KLM, Emirates e Qantas.
Superado o momento filme B, finalmente embarcamos no voo da Emirates com destino a Dubai. Tratava-se de um 777 com configuração ainda antiga, ou seja, executiva com 2x3x2 assentos. Felizmente, havia alimentação a bordo!
Além de bom serviço de catering e entrega de amenity kit marca Bulgari, os quais são diferenciados para homens e mulheres e surpreendem por virem, inclusive, com perfume Bulgari de 5ml.
Sala VIP Emirates em Dubai
Qualquer adjetivo destinado a definir a sala VIP da Emirates para passageiros em classe executiva em Dubai necessariamente precisa ser vinculado ao tamanho desta: enorme, espaçosa, (quase) exagerada!
Chegamos do voo de Bali e nos deslocamos para a sala em questão, no piso superior, a qual, confessamos, é tão grande que dificulta registrar em fotos.
Todavia, em que pese o tamanho de fato diferenciado, ao menos no nosso humilde entendimento, carece charme, tal como o constatado, por exemplo, na sala VIP da Qatar no aeroporto de Doha.
A impressão que tivemos é mais de uma sala VIP de negócios, pois, apesar do lounge Moet & Chandon, do carrinho de sorvete e da cafeteria Costa Coffee disponíveis no ambiente (com tudo gratuito, inclusive a safra Moet & Chandon Extra Brut Gran Vintage 2012), a movimentação de passageiros é tamanha que acaba tirando um pouco de charme do local.
Mas há um charme que, por exemplo, em Doha inexiste: quando do embarque no A380, os passageiros em classes premium são embarcados diretamente do piso superior, junto à sala VIP, diferencial digno de elogios.
Voo no A380 para Los Angeles
Finalmente no gigante dos ares, apenas temos elogios ao incrível voo de aproximadamente 16 horas. Além de confortáveis assentos na configuração 1x2x1 na executiva, a Emirates ofereceu amenity kits também da Bulgari mas em modelos diferentes dos entregues no voo originário de Bali, possuindo bom serviço de catering (sem serviço de dine on demand).
Inegavelmente, o mais interessante de tal aeronave, e principal razão para a termos escolhido, foi o lounge a bordo. Tivemos a decepção de não ser o renovado bar a bordo, mas sim ainda o antigo, o que nada prejudicou a qualidade do atendimento.
O atendimento da tripulação Emirates, ao nosso ver, é mais impessoal se comparado ao da Qatar e da Eva Airways, por exemplo, não sendo algo que prejudica em nada a qualidade do serviço.
Todavia, mesmo sendo mais impessoais, tivemos, por exemplo, a simpatia da comissária então no bar de se oferecer para tirar uma foto da Polaroid da Emirates e nos presentear com tal em um porta retrato bem charmoso.
Voo American Airlines de Los Angeles para Dallas
Após a chegada nos EUA, oriundo de Dubai, foi necessária conexão para Dallas, de onde sairia nosso voo ao Brasil.
Para tanto, como via TAP Miles&Go não conseguimos qualquer conexão via United, acabamos gastando algumas milhas AAdvantage e emitindo, em First Class (pseudo executiva de voos internos nos EUA), o trecho por 38.000 milhas o casal.
Quanto ao voo, nada de tão relevante para ser citado, salvo algumas peculiaridades: o fato de estar viajando em classe premium em trecho interno nos EUA não garante acesso à sala VIP AAdvantage, e o fato de que tivemos a sorte de viajar nos novos assentos de tal classe em uma aeronave 737.
Sala VIP em Dallas
Finda a viagem nos EUA, era o momento de retornarmos ao Brasil. Para tanto, utilizamos do programa SMILES, no qual, à época, era possível emitir DFW-MEX-GRU-CNF em classe executiva por 84.900 milhas por passageiro, o que o fizemos via Viaje Fácil inicialmente.
A expectativa já era baixa quanto ao voo Aeromexico, cuja classe executiva, excetuando-se os assentos, não é tida como das melhores. Felizmente, tivemos algumas surpresas positivas, antes das já esperadas negativas.
Quanto à parte boa, a Aeromexico, em DFW, utiliza a sala vip Capital One Lounge, a qual fica no piso superior ao lado da Flagship Lounge da AA. E citada sala VIP é digna de bons elogios, pois é espaçosa, possui variadas opções de alimentação fria/quente e bebida, além de excelentes banheiros.
Voo Aeromexico para o Brasil
O voo entre DFW e MEX acabamos não registrando fotos, por sequer o merecer. Trata-se de uma aeronave pequena, ATR, sem qualquer conforto diferenciado.
Após a chegada no aeroporto da Cidade do México, a parte negativa (já esperada) se materializou: mais uma vez, aeroporto confuso, salas vips lotadas e sequer sem local para assentar (as 02 salas da Aeromexico estavam insuportáveis), elevador quebrado para se deslocar ao piso superior onde está a sala AMEX, dentre outras características que não fazem de tal aeroporto famoso pela qualidade.
Quanto ao embarque do voo de retorno ao Brasil, baixa qualidade mantida, vez que no painel do aeroporto, bem como nos setores de informações de voos, não havia indicação do portão, sempre sendo informados que somente 70 minutos antes do voo que seriamos informados (mas o embarque ocorre 60 minutos antes do voo).
Superada este serviço deficitário, adentramos na aeronave 787-900 da Aeromexico, cuja disposição de assentos na executiva é 1x2x1. Apesar de ser voo em classe executiva, tal como na Malasya Airlines, ausente qualquer menu, inclusive de bebida.
Ao menos, o amenity kit é de qualidade (mas igual tanto para homem como para mulheres), e possuem, no galley, alguns snacks para o passageiro se servir ao longo do voo, inclusive com algo até então que não conhecia: uma máquina da Nespresso em aeronave para o próprio passageiro fazer seu expresso.
Encerramento
Agradecemos mais uma vez nosso casal de leitores por compartilhar os detalhes desta fantástica viagem conosco. Lembrem-se de nós em suas próximas aventuras.
A título de curiosidade, eles cobriram uma distância de 47.246 milhas ou 76 mil quiômetros!
Para Saber Mais
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