Neste artigo vou compartilhar algumas sugestões do que ver e fazer em Toledo, uma cidade medieval a poucos minutos de Madri. Visite a cidade recentemente, como parte uma viagem pela espanha.
Aqui você encontra:
A Viagem
Há pouco mais de um mês meu marido e eu visitamos a cidade de Toledo – simplesmente encantadora!!
Fizemos um bate e volta partindo de Madri, optando viajar de trem, com a Renfe. É possível também chegar até ela de ônibus ou carro, mas creio termos feito a melhor escolha.
Havíamos comprado as passagens de trem antecipadamente, aqui no Brasil ainda. Mas como as chuvas foram bem volumosas na Espanha em setembro, elas foram canceladas, pelo fato das áreas por onde passam os trens estarem alagadas. Mas viajamos no dia seguinte, sem problemas e sem dificuldades.
O hotel em que nos hospedamos ficava a 13 minutos caminhando até a Estação Atocha Renfe, local em que iríamos pegar o trem para Toledo.
Pegamos o trem no andar inferior da estação, após passarmos pela segurança: uma máquina de raio X e um detector de metais. Para entrarmos na plataforma, precisamos mostrar ao atendente nossas passagens. Quando nosso trem chegou, foi só procurar no painel eletrônico localizado na entrada de cada vagão qual era o nosso e depois encontrar nossos assentos. O trem não estava cheio.
Um Pouco Sobre Toledo
Sempre gosto de saber um pouco da história e das informações gerais da cidade que estou visitando. Então vamos a um panorama geral de Toledo. A área total da cidade de Toledo é de 232km² e sua população gira em torno dos 84 mil habitantes.
Toledo é uma cidade murada que fica no alto de uma colina (e põe alto nisso!!! Optamos fazer a caminhada a pé partindo da estação de trem! Apesar da paisagem ser deslumbrante, da próxima vez com certeza vamos utilizar o ônibus!!) com algumas portas de acesso.
Toledo possui forte relação com a arte espanhola. E não é pra menos – o famoso pintor renascentista El Grego nasceu ali, além do escritor Miguel de Cervantes a visitar constantemente por ter amigos e amores na antiga cidade murada – ele até a cita em algumas de suas obras e a chamou de “a glória da Espanha”.
Toledo também é conhecida como a cidade das três culturas, por proporcionar durante séculos a convivência pacífica do judaísmo, cristianismo e islamismo – culturas estas que são parte intrínseca da história da cidade. Um dos resultados desta mistura cultural é o espetáculo arquitetônico, chamado Mudéjar, que temos o privilégio de contemplar. Toledo recebeu o título de Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1986.
Antes da corte espanhola ser transferida para Madri, a cidade foi capital do Reino Visigótico e depois do Reino Castela. No passado era considerada ponto estratégico pelo fato de estar à beira do Rio Tejo, um dos rios mais extensos da Península Ibérica, ligando Espanha e Portugal.
Os primeiros vestígios de ocupação em Toledo datam antes mesmo de Cristo. Ainda hoje é possível encontrar um sítio arqueológico na região chamada Cerro Del Bu, em frente o local onde se encontra a atual cidade.
Os visitantes encontram a cidade de Toledo bem preservada, com suas ruas estreitas feitas de pedras e suas muralhas.
A Tradição das Espadas de Toledo
Acredita-se que a população local trabalha o aço toledano desde o ano 500 a.C., devido a sua imensa resistência, próprio para a confecção de armaduras e espadas de alta qualidade. Esta produção trouxe à cidade riqueza, porém, em contrapartida, invasões e guerras.
É dito que os grandes exércitos mais temidos da antiguidade utilizavam armaduras e espadas forjadas em aço toledano. Mas o que este aço tinha de tão especial? Diz a lenda que havia um segredo muito bem guardado envolvendo a fabricação das espadas de Toledo. Alguns achavam que o mistério residia no teor de carbono do aço toledano, que conferia à produção das armas uma leveza e resistência singular, tornando-as fáceis de empunhar.
Estação de Trem de Toledo
Assim que chegamos à estação da cidade, senti imediatamente esta mescla cultural em sua arquitetura e decoração. Vale a pena gastar uns minutinhos apreciando os tantos detalhes, por dentro e por fora!!
A estação foi construída entre 1916 e 1920 em substituição a um antigo prédio de estilo bem mais conservador. O estilo é o Neomudéjar, que busca uma valorização do antigo mudéjar – tido como um estilo arquitetônico essencialmente espanhol.
Seu interior foi projetado lembrando um palácio mudéjar. Seus vitrais e ladrilhos dão ao local um ar misterioso e encantador.
Já seu exterior não deixa nada a desejar – possui uma torre de relógio em estilo mudéjar em clara referência ao campanário das antigas igrejas espanholas, além de arcos polilobulados.
Ao lado da estação existe uma lanchonete bem aconchegante com diversas opções de bebidas e lanches para você comer ao chegar ou para esperar seu trem de volta ao ponto de partida.
Ponte e Porta de Alcântara
Construída a mando do Imperador Trajano e executada pelo arquiteto Caio Julio Lacer, a Ponte/Porta de Alcântara possui registros desde a época romana; foi declarada Monumento Nacional no ano de 1921.
Em cada ponta da ponte existe uma porta enorme, uma delas em estilo barroco e a outra, feita pelos árabes. Por ser uma das principais vias de acesso à cidade foi alvo de vários ataques, tendo passado por várias reformas.
Localizada sobre o Rio Tejo, com 194 metros de comprimento, 61 metros de altura e 8 metros de largura, ela é sustentada por seis arcos.
Após sobrevivermos à subida, chegamos à Calle Miguel de Cervantes. No final dela encontramos uma estátua do artista, com 2 metros de altura, colocada ali em 2005. Mas esta estátua possui uma peculiaridade: ela não foi colocada em cima de um pedestal, fica no nível do chão. E isso foi feito propositadamente para que as pessoas pudessem tirar fotos de pertinho com o artista.
Arco de Sangre e Plaza de Zocodover
Após nos despedirmos de Cervantes subimos mais alguns lances de escada e passamos por um arco, o Arco de Sangre que desemboca na Plaza de Zocodover.
Esta praça tem um especial significado histórico, por algumas razões: era neste arco que acontecia a execução dos prisioneiros da antiga Toledo; a praça já foi ponto central da venda de animais como cavalos, por exemplo. Também ali aconteciam as corridos de touros, as manifestações de fé do povo e vários mercados ao ar livre.
Existem ali hoje várias opções gastronômicas, assim como lojas de artesanato e souvenirs.
Train Vision
Antes de caminhar pela cidade, optamos dar uma volta com o Train Vision. Ótima opção! Ele passa por toda a cidade, disponibilizando áudio-guia em 16 idiomas (inclusive Português, de Portugal!).
No meio do passeio há uma parada no Mirador del Valle. Você pode descer, apreciar a vista e tirar belas fotos.
Os trens funcionam 365 dias por ano, das 10 às 22h00 e partem a cada 30 minutos, sendo que a duração total da viagem é de 40 minutos. São adaptados para cadeiras de rodas e pets são muito bem-vindos!
Os tickets podem ser comprados na Plaza de Zocodover (foto abaixo), mas o ponto de partida é outro: junto ao Alcazar.
Você pode obter mais detalhes sobre o Train Vision clicando aqui.
Alcácer de Toledo
Depois de nosso tour com o Train Vision visitamos o Alcácer de Toledo, que fica bem pertinho do local da chegada da passeio. O Alcácer é um prédio impressionante e é possível vê-lo de praticamente todos os pontos de dentro e de fora da cidade.
Ele já foi residência oficial dos reis da Espanha, além de ter sido utilizado como ponto defensivo e de resistência durante a Guerra Civil Espanhola. Obviamente sofreu muitas avarias, tendo conseguido recobrar posteriormente seu esplendor.
Atualmente o prédio abriga a Biblioteca de Castilla – La Mancha e o Museu do Exército, que é o museu de armas de Toledo.
Pulseira Turística de Toledo
Aconselho muito a compra da Pulseira Turística de Toledo. Ela custa 12,00 € e é possível comprá-la na Estação de trem da cidade ou em qualquer das atrações que ela engloba. Com ela você pode visitar:
- A Igresia de Santo Tomé
- A Sinagoga de Santa Maria La Blanca
- O Monasterio de San Juan de Los Reyes
- A Mezquita del Cristo de la Luz
- A Iglesia dos Jesuítas
- A Iglesia del Salvador
- O Real Colegio de Doncellas Nobles
Você pode obter aqui maiores detalhes sobre esta Pulseira. Observe que o acesso à Catedral de Toledo não está incluso na Pulseira Turística.
Iglesia de Santo Tomé
Fundada após a reconquista da cidade pelo rei Afonso VII de Castela, a Igreja de San Tomé está localizada no centro histórico da cidade, tendo sido construída sobre o chão de uma antiga mesquita do século XI.
O grande destaque da igreja, sem dúvida alguma, é o belíssimo e enorme quadro O Enterro do Conde de Orgaz de El Greco. Orgaz foi prefeito da cidade de Toledo e, 250 anos após sua morte, a igreja encomendou a El Greco esta tela incrível. Deve ter sido um ótimo prefeito!
Sinagoga de Santa Maria de la Blanca
Construída a partir de 1180, como um exemplo da arquitetura Mudéjar, foi transformada no século XV em uma igreja. Atualmente funciona somente como um monumento visitável. A intenção original é a de que ela fosse “a maior e mais formosa sinagoga da Espanha”. Assim, ao término de sua construção, o edifício foi denominado “Sinagoga Maior”, tornando-se o principal centro de culto hebraico em Toledo.
A Sinagoga de Santa María La Blanca é uma síntese artística das três culturas que conviveram na Toledo medieval: a cristã, a judaica e a muçulmana.
Detalhe: Procure pela única estrela de Davi que restou no edifício (estrategicamente colocada no topo de uma coluna central, logo após a entrada do templo). Não consegui encontrá-la sozinha – precisei pedir ajuda ao funcionário do local.
Monasteiro de San Juan de los Reyes
Após as descobertas na América, a rainha Isabel I patrocinou várias construções que refletissem todo o poder e riqueza conquistados. Uma delas foi o Monasteiro de San Juan de los Reyes.
O monastério tinha também como objetivo ser o túmulo dos Reis Católicos, sendo um exemplo magnífico da arquitetura gótica isabelina. Na verdade, seu propósito nunca foi cumprido, porque os reis decidiram que a mais bonita das cidades mouras seria sua morada eterna – Granada!
Mesmo sem os túmulos, o monastério é muito lindo e repleto de detalhes a serem observados e admirados.
Construções históricas, como o Mosteiro San Juan de los Reyes, não são apenas belas – elas guardam o desenvolvimento de um povo, de uma nação. Acontecimentos bons, assim como outros catastróficos, têm seu registro nessas edificações. E é através delas que conseguimos entender o passado para, então, construirmos um futuro tomando como exemplo nos erros e acertos – o que somente a história nos fornece.
Mezquita del Cristo de la Luz
Esta é uma construção bem simples, mas muito significativa, por ser a única mesquita que restou dos tempos da dominação muçulmana em Toledo. Para se ter uma ideia, no passado a cidade abrigava 10 templos muçulmanos.
Estima-se que sua construção data do ano de 1000 d.C. Apesar de ter sido convertida em uma igreja, as características de sua arquitetura moura têm sido preservadas.
Nós deixamos pra visitá-la por último. Depois, bem pertinho, pegamos um ônibus que nos levou de volta à Estação de trem (nada de caminhada dessa vez!!).
Iglesia de los Jesuitas
Também conhecida também como Iglesia de San Ildelfonso (o padroeiro da cidade), a Iglesia de los Jesuitas é uma igreja de estilo barroco localizada no centro histórico da cidade de Toledo.
Sua construção começou em 1629 exatamente nas terras adquiridas pelos jesuítas de Toledo em 1569 e levou mais de 100 anos para ser concluída. Toda em estilo barroco, a Iglesia de San Idelfonso possui uma fachada retabular e fica localizada em um dos pontos mais altos da cidade. Embora pequena, vale a visita, dentre outros motivos, porque de suas torres é possível ter uma visão geral de toda a cidade.
Iglesia del Salvador
A Igreja de El Salvador foi concluída em 1159. Apesar de pequena, o edifício é muito interessante por ter sido palco de 4 construções sucessivas, uma sobre a outra: a igreja atual (que sobreviveu à conquista de Toledo pelos exércitos cristãos em 1085) foi construída sobre uma mesquita de Taifa do século XI, que foi uma expansão de uma mesquita omíada do século IX que, por sua vez, foi construída sobre um edifício religioso visigótico.
O interessante é que a igreja atual ainda está orientada a sudeste, na direção de Meca.
Real Colegio de Doncellas Nobles
É um edifício ainda desconhecido por muitas pessoas. Foi aberto ao público somente em 2015.
Fundado em 1551 pelo arcebispo de Toledo e cardeal Juan Martínez Silíceo, o Colegio de Doncellas Nobles é uma antiga escola para meninas. Teve como patronos o rei Filipe II e o arcebispo da cidade. O objetivo era educar as jovens para que se tornassem boas mães! Algumas alunas vinham de famílias humildes (as que o arcebispo indicava), mas outras, tinham como origem famílias nobres de toda a Europa (as indicadas pelo rei).
No século 19 o Colégio passou por dificuldades financeiras, depois que algumas de suas doações foram confiscadas. Porém, por volta de 1900 retomou sua expansão. Em 1990 tornou-se uma Residência Universitária. Ele faz parte do Patrimonio Nacional da Espanha.
No centro encontra-se o imponente túmulo do Cardeal Silíceo. Ele próprio escolheu ser sepultado ali, muito pelo carinho que tinha por aquele que era o seu grande projeto.
Se você clicar aqui, poderá fazer uma visita virtual ao Colégio.
Deixei por último a melhor atração de Toledo, pelo menos pra mim: a Catedral Primada de Toledo. Já visitei várias igrejas de diversos países da Europa, mas esta me impressionou bastante.
Como já disse anteriormente, seu ingresso não está incluído na Pulseira Turística, mas você pode adquiri-lo numa lojinha bem em frente à porta de entrada da Catedral. Foi o que eu fiz e foi bem tranquilo.
Santa Igreja Catedral Primada de Toledo
Construção: A igreja foi construída sobre uma mesquita muçulmana que havia sido uma igreja nos tempos de Recaredo, no século VI. Sua primeira pedra foi colocada no ano de 1227 pelo rei San Fernando e pelo arcebispo da cidade. Depois disso, gradativamente as quinze capelas do deambulatório foram sendo concluídas.
A finalização da construção da nave do cruzeiro se deu por volta do ano 1300. Mas as obras prosseguiram durante os dois séculos seguintes.
Em termos de tamanho esta é uma das maiores catedrais de toda a Europa, e a segunda maior da Espanha, perdendo apenas para a Catedral de Sevilha. Ela abriga, no total, 26 capelas distribuídas num magnífico prédio com 120 metros de comprimento, 32 metros de altura e 59 de largura. Seu telhado é sustentado por 88 colunas. São 800 vitrais, 72 cúpulas e, além das naves principais, há 8 capelas anexas a ela, fora o coro, a sacristia, o claustro e a torre.
Por fora a Catedral já impressiona: rica em detalhes como, por exemplo, o portão norte, que faz analogia à Catedral de Notre Dame em Paris. A história de Jesus está esculpida nas paredes externas do edifício. No alto do prédio é possível observar detalhes relativos a Anunciação e ao Juízo Final.
A igreja possui tres grandes portas – (e põe grande nisso! Elas têm mais de 5m de altura!): a Porta do Perdão (a central), a Porta do Juízo Final e a Porta do Inferno, que é usada somente durante a Procissão do Domingo de Ramos. Há ainda outras portas laterais, por uma delas, inclusive, é que os turistas têm acesso ao templo.
A igreja é tão rica, mas tão rica em detalhes, que o difícil é escolher o que se destaca mais. Mas uma das coisas que mais me impressionou foi o Coro.
O coro fica localizado bem em frente ao Altar Maior. Se quiser olhar todos os detalhes, você vai precisar gastar um tempinho ali. Os bancos ilustram a conquista de Granada, através de uma riqueza enorme de detalhes esculpidos a mão. Abriga ainda os dois órgãos principais da Catedral.
A sala Capitular também é de tirar o fôlego! Uma mistura dos estilos gótico extravagante e do mudéjar tardio, foi construída por iniciativa do Cardeal Cisneros. Constitui-se de duas salas: uma antessala e a própria sala, construída em substituição à anterior que existia na antiga Capela. Logo na entrada o portal impressiona – construído em 1510 e esculpido em gesso mourisco ou mudéjar.
No interior da Sala Capitular encontram-se diversos afrescos e telas. No total são 19 obras do artista El Greco, além de obras de Goya, Velázquez, Caravaggio, Tiziano, entre outros renomados artistas, representando cenas da Vida da Virgem e da Paixão de Cristo.
Seu formato é retangular e suas laterais são cobertas por armários, que abrigam documentos diversos. O teto é outro destaque: construídos em caixotões dourados e policromados com autoria do famoso tracista e tratador Diego López de Arenas e executado por Francisco Lara. Imponente, a cadeira do Arcebispo é obra de Copín de Holland feita em 1509.
É difícil descrever o que é o retábulo da Catedral de Toledo!
Petit Jean foi quem o concebeu, com a direcção de Enrique Egas e Pedro de Gumiel. Sua construção levou seis anos, de 1498 a 1504. Talhado em madeira por grandes escultores da época, como Felipe de Bigarny, Diego Copín e Sebastián Almonacid. Em seguida sofreu um processo que o tornou dourado e policromado – processo esse executado por Francisco de Antuérpia e Juan de Borgoña.
O retábulo é divido em três corpos, com cinco colunas mais largas no centro e duas mais estreitas em suas laterais. No centro inferior do retábulo encontra-se o Sacrário – uma majestosa obra de filigrana em talha dourada.
Se você se dirigir ao lado esquerdo da capela encontrará o túmulo do Cardeal Mendoza, (morto em 1495). Essa é uma das primeiras obras do Renascimento espanhol atribuída a Domenico Fancelli.
Esta é apenas uma parte do que pode ser visto na impressionante Catedral de Toledo. Você poderá apreciar também: o Transparente (que é uma área atrás do Altar Maior), a Capilla de Santiago, a Sacristia, a Capilla de Reyes Nuevos, etc.
Portanto, reserve pelo menos duas horas para apreciar esta obra de arte sem valor inestimável!
Visite o site da Catedral para conhecê-la melhor.
Toledo possui várias outras atrações, como o Bairro Judeu, a Sinagoga del Transito, a Puerta Bisagra.
Damasquinado – Artesanato Típico de Toledo
Este é um artesanato típico de Toledo. Você encontra peças com esta arte em várias lojinhas da cidade. Quando ouvi pela primeira vez sobre ele, me disseram que as peças eram feitas a mão. Mas, conversando com os vendedores locais, fui informada que atualmente são raras as pessoas que fazem este tipo de artesanato e que, na realidade, as peças vendidas são produzidas mecanicamente. Mas de toda forma, é um trabalho bem lindo, especialmente os brincos, pulseiras e colares. Ótima opção para lembrancinhas!
Comidas Típicas de Toledo
Arroz a la Toledana
Este arroz típico de Toledo, inexistente em outros locais, é feito numa caçarola com frango, congro, lula, cogumelos e banha. É um tipo de arroz ensopado que não tem nada a ver com paella: cuidado para não chamá-lo assim, porque se fizer isso, você pode causar um ataque cardíaco em qualquer valenciano!
Carcamusas
Carcamusa é um guisado de carne bovina ou suína e legumes da estação. Você pode encontrá-lo em qualquer bar ou restaurante, servido esfarelado como tapa ou prato principal.
Cochifrito Machego
Cochifrito é um prato típico da cozinha castelhana que, embora deva o seu nome ao fato de ser preparado com leitão, também é frequentemente encontrado com cabrito. São pedaços de carne cortados em cubos, cozidos até reduzir à metade e depois fritos em óleo com alho.
Mazapán ou Marzipan
Esse doce é feito à base de amêndoas e açúcar. Não tem uma origem definida, muitos dizem que sua origem remonta da Grécia Antiga.
Para Saber Mais
Para ler publicações do Pontos pra Voar sobre outros destinos, clique aqui.
Que tal nos acompanhar no Instagram para não perder nossas lives e também nos seguir em nosso canal no Telegram?
O Pontos pra Voar pode eventualmente receber comissões em compras realizadas através de alguns dos links e banners dispostos em nosso site, sem que isso tenha qualquer impacto no preço final do produto ou serviço por você adquirido.
Quando publicamos artigos patrocinados, estes são claramente identificados ao longo do texto. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.