A Fontana di Trevi, em Roma, foi reaberta ao público em 22 de dezembro após 3 meses de limpeza, que incluíram a remoção de degradação e incrustações. A partir de agora, o número de visitantes simultâneos será limitado a 400, e estuda-se a possibilidade de uma taxa de entrada para manutenção da fonte.
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Fontana di Trevi
A Fontana di Trevi é uma atração turística super concorrida. Com 20 metros de largura por 26 de altura, fica localizada na região central da cidade de Roma.
A palavra Trevi origina-se de Ter Vie (Três vias) e a explicação é que a fonte era o ponto de encontro de três ruas: De Crocicchi, Via Poli e Via Delle Muratte. A Fontana di Trevi é bastante antiga, remontando ao ano 19 a.C., sendo que, na época, era o local que marcava o final do aqueduto Aqua Virgo, Acqua Vergine.
No local, inicialmente havia uma modesta fonte. Porém, em 1629, por achá-la sem muita pompa e circunstância, o Papa Urbano VIII solicitou que Gian Lorenzo Bernini fizesse um projeto de reforma para ela. O desafio foi aceito, contudo, posteriormente foi abandonado, devido à morte do Papa. Mas até hoje é possível identificar os traços de Bernini na atual fonte.
O Papa Clemente XII, em 1730, abriu um concurso para premiar o melhor projeto de reforma da fonte. Nicola Salvi foi o vencedor (embora, para muitos, por meios um tanto quanto controversos.) sendo que dois anos depois os trabalhos tiveram início. Salvi faleceu em 1751 sem ver seu projeto concluído.
O arquiteto Giuseppe Pannini, então, foi convocado para concluir o trabalho. Quatro escultores foram contratados com o objetivo de concluir a decoração da fonte: Pietro Bracci (autor da estátua de Oceanus, localizada no nicho central), Filippo dela Valle, Giovanni Grossi e Andrea Bergondi.
Em 1762 a Fontana di Trevi foi concluída e sua inauguração se deu 22 de maio, com a presença ilustre do Papa Clemente XIII. Grande parte da fonte é feita de pedra de travertino, extraída da região ao redor de Tivoli, que fica a uma distância aproximada de 35 quilômetros a leste de Roma.
Uma nova reforma foi realizada em 1988, para que a descoloração que a poluição havia causado fosse retirada. O mesmo aconteceu 10 anos depois, em 1998.
A famosa marca italiana Fendi, no início de 2013, anunciou que patrocinaria uma nova restauração na fonte. O custo previsto era por volta de 2,2 milhões de euros. Foi a restauração mais completa pela qual a fonte passou. As obras tiveram início em junho de 2014 e foram concluídas em novembro do ano seguinte. A noite de 3 de novembro de 2015 foi marcada por uma cerimônia oficial para comemorar a conclusão das obras. Sua iluminação recebeu o reforço de mais de 100 luzes LED, o que causou enorme diferença na iluminação noturna do seu chafariz.
Se desejar saber para onde vão as moedas jogadas na Fontana di Trevi, leia aqui o artigo que publicamos sobre o assunto.
Reabertura
Dia 22 de dezembro, após três meses fechada para limpeza, a Fontana di Trevi foi reaberta ao público.
A reabertura foi marcada por uma cerimônia, onde estavam presentes centenas de turistas. O prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, também estava presente e aproveitou para comunicar que, a partir de agora, haverá o limite do número de visitantes simultâneos à Fonte, que serão, no máximo, de 400.
“Quatrocentas pessoas por vez poderão estar aqui. O objetivo é permitir que todos aproveitem a fonte o máximo possível, sem multidões ou confusão.”, disse o prefeito.
Gualtieri complementou dizendo que este número pode ser alterado, a depender dos resultados desta fase de testes. Além disso, ele comunicou que a administração da cidade estuda a possibilidade da cobrança de uma “pequena taxa de entrada” com diversos objetivos, entre eles o da manutenção da fonte.
“O trabalho durou três meses, com um grande esforço conjunto que nos permitiu terminar tudo antes do previsto. Foi um trabalho meticuloso de limpeza, removendo elementos de degradação, ervas daninhas e incrustações de cal.”, explicou Claudio Parisi Presicce, encarregado do patrimônio cultural do Conselho Municipal de Roma
As obras de reparação da Fontana di Trevi fazem parte dos diversos preparativos para o Jubileu de 2025, da Igreja católica.
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