Grandes bancos estariam incomodados com a concorrência das cooperativas de crédito, e já atuam junto ao governo para revogar benefícios fiscais das associações. Para o setor bancário, a isenção de impostos para estas instituições gera concorrência desigual.
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Cooperativas de Crédito na Mira dos Bancos
Parte do Sistema Financeiro Nacional, as cooperativas surgiram como associações que não visam ao lucro, mas sim a melhor gestão dos recursos dos cooperados. Com o passar do tempo, no entanto, elas passaram a atuar de forma similar a dos bancos, gerando incômodo nas instituições bancárias.
Dada sua natureza, as cooperativas de crédito são isentas de impostos como o de renda (45%), PIS Cofins (4,68%) e ISS (2% a 5%), e é sobre isso que os bancos se apegam para alegar concorrência desigual.
Por isso, de acordo com o colunista Lauro Jardim, de O Globo, a Febraban teria feito reuniões no Ministério da Fazenda para apresentar este quadro, sugerindo que o governo arrecade R$10 bilhões anuais ao fazer com que as associações paguem os mesmos tributos a que seus membros estão sujeitos.
Haddad Pediu Apoio da Febraban
Em fevereiro deste ano, o Ministro da Fazenda Fernando Haddad pediu apoio à Federação Brasileira de Bancos para aprovar no Congresso Federal oito de seus projetos. De acordo com o governista, a aprovação será “favorável ao mercado de crédito e de capitais do Brasil”.
Cartões de Crédito
No geral, as cooperativas têm os melhores cartões de crédito do mercado brasileiro, oferecendo mimos que os ditos bancões nem sonham. Se o ataque da Febraban surtir efeito, é provável que as cooperativas tenham que rever seus produtos e alguns dos benefícios, como por exemplo spread zero em compras internacionais ou generosos acessos a salas VIP, venham a ser eliminados.
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