Nem só de milhas vive o viajante, certo? Parte importante de cada viagem é conhecer os costumes e a culinária local. Pensando nisso, mostramos neste artigo algumas das melhores sobremesas do mundo. Quantas delas você já conhece?
Aqui você encontra:
Classificação
A classificação que tomamos como base foi feita pelo site Taste Atlas, que é considerado simplesmente uma enciclopédia culinária.
O Taste Atlas é um projeto que tem como objetivo catalogar, preservar, além de promover os ingredientes regionais, assim como as receitas tradicionais de diversas partes do mundo. Desta forma, segundo eles, as famosas receitas dos nossos avós não cairão no esquecimento. Além disso, isso pode se tornar um estímulo para que os viajantes de diversas partes do mundo entrem em contato com culturas diferentes através da autêntica comida local. É uma proposta superlegal!
Até hoje o projeto já conseguiu catalogar 10 mil pratos, juntamente com as informações principais sobre cada um.
E uma coisa interessante deste projeto é que é possível enviar a sugestão de uma comida típica de determinada região que ainda não esteja na lista oficial deles. A sugestão será analisada e, caso seja aprovada, irá para a lista do site.
Um recurso muito interessante do Taste Atlas é a formulação do Mapa Mundi com seus respectivos pratos típicos. Estão disponíveis informações sobre ingredientes, os alimentos mais consumidos naquele país e, até mesmo, locais onde você poderá experimentá-los.
Não deixe de visitar aqui o site do Taste Atlas e seu Mapa Mundi com os respetivos pratos de cada região.
Bom, chega de conversa e vamos ao que realmente interessa: as sobremesas!!!!!! O site classifica as 100 melhores do mundo, mas escolhemos 10 delas, de diversos países, para detalhar aqui.
Melhores Sobremesas do Mundo
Pastel de Nata – Portugal
Essa é a sobremesa que ganhou o 1º lugar da lista! Trata-se de uma tradicional sobremesa portuguesa, mas que é popular no mundo todo. Antes mesmo do século XVIII ela era preparada por freiras e monges em Santa Maria de Belém, na cidade de Lisboa.
Naquela época, eram utilizadas as claras dos ovos para engomar as roupas. Mas, o que fazer com as gemas que sobravam? Foi aí que o famoso Pastel de Nata começou a ser testado. E quando a receita deu certo, os clérigos, então, procuraram uma padaria próxima propondo sua comercialização. O sucesso foi imediato!
O segredo da iguaria é não deixar o recheio ficar muito doce, além de não acrescentar baunilha e limão na receita. No topo, o doce é polvilhado com açúcar e canela.
Você pode encontrar aqui a receita completa deste famoso doce.
Kladdkaka – Suécia
Ocupando o 5º lugar da lista, o Kladdkaka é um dos doces mais populares da Suécia.
Trata-se de um delicioso bolo de chocolate que combina ovos, cacau (ou chocolate), açúcar, manteiga e farinha.
O que diferencia o Kladdkaka de outros bolos de chocolate é que, durante o preparo, ele deve ficar úmido no meio, ao mesmo tempo em que a fina camada externa deve permanecer crocante. Depois de pronto, é polvilhado com uma delicada camada de açúcar de confeiteiro. Normalmente é servido com uma generosa porção de sorvete ou chantili.
Quer tentar fazer o Kladdkaka? Clique aqui para saber o modo de preparo e os ingredientes necessários.
Dondurma – Turquia
Ocupando o 13º lugar na lista, o Dondurma é um sorvete típico da Turquia, que teve sua origem na cidade de Maras. A diferença entre este e os sorvetes tradicionais é sua resistência ao derretimento, além de sua densa textura.
O que confere estas qualidades a esta sobremesa é o acréscimo à mistura de dois agentes espessantes: o salepo, que é uma espécie de farinha produzida a partir da raiz da antiga orquídea roxa e a goma árabe, conhecida também como resina de aroeira.
Este sorvete é facilmente encontrado nas ruas da Turquia, mas também pode ser apreciado em lojas especializadas.
Para conferir as medidas exatas que a sobremesa leva, clique aqui.
Kuñafah – Egito
Este doce ocupa o 19º lugar no ranking e consiste de duas camadas crocantes de uma massa amanteigada ralada chamada kataifi ou knefe. O recheio é de creme de queijo que é muito comumente aromatizado com cardamomo e raspas de laranja – excelente combinação! Após recheado, é embebido num xarope de açúcar, suco de limão e água de flor de laranjeira. Bem diferente!
Você pode arriscar fazer esta sobremesa clicando aqui para ver a receita completa.
Strudel – Itália
Você pode achar muito estranho colocar o Strudel como uma sobremesa tipicamente italiana. Porém, devido a sua proximidade com a Áustria, a região de Trentino Alto Adige é bastante conhecida por seu Strudel.
Ocupando o 28º lugar no ranking das melhores do mundo, esta é uma sobremesa trabalhosa, porque envolve esticar folhas de massa de maneira que fiquem bem finas e delicadas, na espessura de uma folha de papel. Isso exige muita prática e habilidade, mas o resultado vale muito a pena!
É possível preparar esta sobremesa com diversos tipos de frutas. Mas como a região produz maçãs deliciosas, a versão mais conhecida é o Strudel com le mele. E o tipo de maçã deve ser o Golden Delicious, pois podem ser encontradas durante todo o ano.
A receita, além das maçãs, leva açúcar, manteiga, uvas passas e canela. Pode-se colocar também pedaços de nozes.
O melhor é comê-lo quente, polvilhado com açúcar de confeiteiro e acompanhado de sorvete de creme!
Pudim de Leite Condensado – Brasil
Embora o pudim de leite condensado ocupe o 32º lugar no ranking, perdendo para o Bombocado que ocupa o 6º, penso que esta seja, talvez, nossa sobremesa mais tradicional.
É um pudim cremoso e polêmico – uns gostam com furinhos, outros preferem sem! Por isso, existe uma boa variedade de receitas, cada uma com um segredinho especial. Mas a verdade é que, de qualquer maneira, é uma sobremesa irresistível!
Mas em todas as receitas estão presentes o leite condensado, leite de vaca e ovos. Deve-se bater todos os ingredientes no liquidificador e há a opção de colocar em formas individuais ou únicas, já contendo uma calda de açúcar ou caramelo.
O cozimento deve ser feito em banho-maria até que fique firme e douradinho.
Alguns dizem que o Pudim de leite condensado teve sua origem num antigo prato português, o Pudim de Priscos, criado por Manuel Joaquim Machado, um padre português, que também era conhecido como Padre Priscos. Obviamente naquela época ainda não existia o leite condensado, que veio a ser introduzido na receita apenas no século XIX.
O pudim pode ser servido com chantili ou frutas vermelhas, mas o tradicional mesmo é saboreá-lo sozinho.
Melomakarona – Grécia
Alguns pensam que o Melomakarona tem sua origem na antiga Fenícia. Porém, na atualidade, esta é uma sobremesa típica de Natal na Grécia.
Trata-se de biscoitos de semolina, que são aromatizados com mel, canela, azeite (o que, obviamente, não poderia faltar na culinária grega!) e raspas de laranja. Opcionalmente o doce pode levar uma dose de conhaque.
Assim que os biscoitos ficarem prontos, devem ser mergulhados numa calda feita com mel e depois polvilhados em nozes moídas.
Outra sobremesa leva este mesmo nome, porém é frita e servida sem nozes.
Chocolate Chip Cookie – Estados Unidos
A culinária americana não é exatamente a mais apreciada do mundo, mas vamos admitir, este doce é bom demais!!!!
É muito comum comê-lo acompanhado de um copo de leite ou, ainda, de uma xícara de café ou chá.
Estes biscoitos não são enjoativos porque têm um bom equilíbrio entre o doce e o salgado. De textura macia, são recheados com deliciosos pedaços de chocolate derretido.
Este doce tem uma origem bastante interessante: Havia uma pousada popular na cidade de Whitman, em Massachusetts, a Toll House Inn que foi comprada em 1930 por Ruth Graves Wakefield e seu marido. Os quitutes da Sra. Ruth ganharam fama, o que gerou uma ótima reputação à pousada num curto período de tempo.
Em 1935 a pousada recebeu a visita de Duncan Hines, um caixeiro-viajante de Kentucky. Ele começou a alistar os melhores restaurantes de beira de estrada e incluiu, inicialmente, o pudim indiano do Toll House Inn. Porém, 10 anos depois, Hines acrescentou os biscoitos de chocolate na lista e, desde então, seu sucesso só faz crescer.
Um dia, enquanto Ruth preparava os biscoitos, percebeu que não tinha chocolate em pó. Então lembrou-se de um novo chocolate meio amargo que ganhou de seu amigo, Andrew Nestlé. Ela o picou em pedaços pequenos e juntou à massa.
Inicialmente Ruth ficou decepcionada, porque o chocolate não havia derretido como ela esperava. Mas quando a imprensa de Boston publicou sua receita, as vendas, tanto dos biscoitos como do chocolate Nestlé, dispararam!
Estabeleceu-se então um acordo entre Wakefield e a Nestlé: sua receita seria impressa nas embalagens do chocolate e, em troca, ela receberia um suprimento vitalício do delicioso ingrediente. Você pode facilmente encontrar ainda hoje esta receita nas embalagens do chocolate Nestlé.
Bastani – Irã
Este sorvete iraniano ocupa o 95º lugar na lista. Ele é super diferente. Criado no início do século 20 por Akbar Mashti, o primeiro vendedor de sorvete na cidade de Teerã, é elaborado com uma mistura cremosa de leite, creme congelado e pistache em fatias. Mas não é só isso, recebe uma aromatização de água de rosas e açafrão, além de um ingrediente único, o salep, que é extraído de orquídeas silvestres.
Os iranianos amam saborear esta iguaria em tigelas individuais, com pistache ralado ou, ainda, como recheio de bolachas – recebendo, nessa versão, o nome de Sanduíche de sorvete Bastani Nooni.
Quer se arriscar no preparo desta iguaria? Veja aqui a receita completa.
Bibingka – Filipinas
A massa é simples, feita com água e farinha de arroz. Quando ele foi criado, era preparado em panelas de barro forradas com folhas de bananeira. Isso dava ao bolo um sabor característico e defumado.
Alguns dizem que sua origem teve influência de fora das Filipinas e seu primeiro registro data do ano de 1751.
Mas, com o passar do tempo, o Bibingka recebeu várias adaptações. Hoje, além da farinha de arroz e água, ele também leva em sua massa leite, ovos, açúcar, leite de coco e manteiga. Mas é possível também encontrá-lo com queijo ralado, coco ralado, ovos de pata, além de uma variedade de coberturas, tanto doces como salgadas.
Os filipinos frequentemente comem este bolo no café da manhã. Além disso, é presença obrigatória na mesa do Natal filipina.
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