Dando sequência à série “Compartilhando Emissões” aqui no Pontos pra Voar, iremos continuar falando sobre uma emissão realizada pelo leitor Daniel para uma viagem de volta ao mundo em lua de mel, utilizando pontos dos programas LATAM Pass e AAdvantage, sendo que, no post de hoje falaremos do terceiro destino a ser visitado: Papeete, no Taiti.
Aqui você encontra:
Introdução
Inicialmente, recordo que nessa série eu e os demais editores do Pontos pra Voar, além dos leitores (como no presente caso) iremos compartilhar emissões (tanto para voos já realizados, como voos futuros, ainda não realizados) que, nas condições atuais dos programas, são vantajosas.
No post de hoje, continuaremos a falar sobre uma emissão realizada com milhas para uma viagem de volta ao mundo em classe executiva e primeira classe, utilizando milhas dos programas LATAM Pass e AAdvantage.
Na primeira parte mencionamos os trechos de saída do Brasil até Joanesburgo, na África do Sul, sendo este o primeiro destino a ser explorado pelo nosso leitor juntamente com a sua esposa Marina.
Já na segunda parte, falamos dos trechos de Joanesburgo até Sidney, na Austrália, via Doha, e o segundo destino visitado: Sidney.
Agora, nesta terceira parte, falaremos dos trechos de Sidney até Papeete, no Taiti, via Auckland (Nova Zelândia).
Relembro que a ideia central desta série de posts é mostrar para você leitor que é possível voar para diversos lugares do mundo, com as milhas acumuladas nos programas nacionais e internacionais, que nós, brasileiros, temos acesso morando aqui no Brasil.
Inclusive, a partir dos relatos do leitor, iremos, ao final, tecer alguns comentários acerca dos destinos, opções de emissões, tarifações e cabines.
Passamos, então, ao relato do leitor que, gentilmente, compartilhando as suas emissões, descreveu sobre a sua viagem de volta ao mundo.
Lembrando que iremos dividir as emissões do leitor em cinco partes, sendo que na primeira parte abordamos os voos de saída do Brasil rumo à Joanesburgo via Doha (GRU-DOH-JNB), aproveitando o sweet spot da época de apenas 84k pontos LATAM Pass em classe executiva, voando Qatar Airways.
Na segunda, falamos dos trechos de Joanesburgo até Sidney via Doha (JNB-DOH-SYD), e do sweet spot do programa AAdvantage (apenas 100k milhas para voar em executiva e primeira classe).
Agora, falaremos dos trechos de Sidney até Papeete no Haiti, via Auckland (SYD-AKL-PPT), na classe executiva da Qantas e da Air Tahiti Nui (TN), por 30k milhas AAdvantage.
Antes, contudo, segue a rota dos voos desta terceira parte traçada no Great Circle Map:
Comprovante das Emissões e Relato do Leitor
Aproveitamos uma longa e inesquecível semana na Austrália onde, com amigos locais, fomos a Jerveys Bay, região na qual, segundo os australianos contam, estaria a praia já eleita pelo Guinness Book como sendo a que possui a areia mais branca do mundo: Hayams Beach.
Para o deslocamento à Polinésia Francesa em classe executiva, gastamos 30.000 milhas AAdvantage por passageiro, programa este que (ainda) possui tabela fixa para emissão em parceiros, tendo sido possível emitir voos em classe executiva QANTAS no trecho SYD-AKL e AIR TAHITI NUI no trecho AKL-PPT.
Feito o check-in no aeroporto de SYD, partimos para a sala VIP disponibilizada aos clientes Oneworld, Qantas Business Lounge, cabendo ressaltar que, felizmente, em SYD, há canais de inspeção de segurança diferenciados para passageiros voando business e first:
Quanto à Sala Vip da Qantas, temos de destacar que não estava tão cheia como assistimos ao redor do mundo em outros premium lounges, mas consideramos fraquíssima variedade de bebidas e alimentos.
Por considerarmos que o lounge não era tão interessante, utilizamos dos benefícios de cartão de crédito aprendidos com o PontospraVoar e buscamos outra sala vip no aeroporto cujo acesso fosse possível mediante uso destes. E eis que encontramos a Plaza Premium Lounge (entrada pela Skyteam lounge), sala praticamente vazia com alimentação um pouco melhor do que a da Sala Vip Quantas, vista para o pátio de aeronaves e onde permanecemos até o horário do voo.
Em relação ao primeiro voo, este foi realizado em aeronave A330 Qantas, cuja executiva é apenas cadeiras mais largas com reclinação um pouco maior, na configuração 2×2 (não deitam totalmente), o que não impacta tanto por ser um voo curto. A alimentação foi até razoável para um voo de 3 horas.
Já em Auckland, a Air Thaiti Nui concede, no aeroporto de AKL, acesso ao Qantas Lounge, o qual foi uma agradável surpresa para nós visto que a qualidade e variedade de comidas e bebidas foi muito superior ao da Sala VIP da mesma companhia aérea no seu país de origem, ou seja, muito melhor a sala de AKL do que a de SYD.
Destaque, na sala VIP Qantas em AKL, a presença de uma área, com barista, apenas para produção de variados e deliciosos cafés (com direito a um menu especial de cafés), o que garantiu ao casal ficar bem ligado durante o voo até o Tahiti.
Após vários cafés e boa alimentação na Sala Vip em AKL, finalmente fomos ao voo para o aguardado voo. Se no trecho SYD-AKL fora apenas um assento maior e de reclinação mediana em um A330, a Air Tahiti Nui nos brindou com algo bem superior: voo em um 787, com configuração de assentos na business 2x2x2, reclinação total dos assentos, tela e sistema de entretenimento de excelente tamanho e qualidade, além de um atendimento totalmente diferenciado e atencioso.
Sobre o voo Air Tahiti Nui, é digno de menção seu amenity kit, o qual, além de ser diferenciado para homens e mulheres, possui inúmeros itens em seu interior (e é de elogiável beleza).
O fone de ouvido disponibilizado é de excelente qualidade, tal como a elogiosa carta de vinhos (com champagnes rosé e branco Charles Heidsieck) e os deliciosos pratos servidos a bordo. Tudo isto para um voo com duração inferior a 5 horas.
Única crítica que temos quanto ao voo da Air Tahiti Nui é a cobrança pela internet, através de pacotes pagos que variavam de USD 8 a USD 68.
Já no Tahiti, nos deslocamos à ilha do nosso hotel, para deliciosos dias em bangalô sobre a água, em um voo pago da Air Tahiti, em aeronave ATR sem qualquer diferença de assentos (escolha livre de assentos quando do embarque), com direito a vistas deslumbrantes:
Comentários das Emissões
Agora, após o relato do leitor, iremos falar um pouco sobre o destino escolhido, as opções de emissões acessíveis para nós brasileiros, a tarifa cobrada e as cabines que serão disponibilizadas nos trechos emitidos.
Os Destinos e as Opções de Emissões
Considerando o destino que o leitor visitou (Papeete, no Taiti, capital da Polinésia Francesa e local de entrada para acessar o paraíso de Bora Bora), temos certeza que a continuação da viagem de volta ao mundo em lua de mel foi muito boa.
Eu ainda não tive a oportunidade de conhecer o Taiti, porém já visitei, com a minha família, um paraíso “concorrente”: as Maldivas, que achei espetacular.
Logo, tendo em vista o objetivo do leitor que é continuar a sua segunda lua de mel visitando um paraíso, não temos dúvidas que a escolha foi acertada.
Em relação às opções de emissões, certamente a tarifação do programa AAdvantage, que em tabela fixa cobra apenas 30k pontos para os dois trechos em executiva, até Auckland e de lá para o Taiti, não possui comparação, ainda mais diante da singular parceria com a cia local (Air Tahiti Nui – TN).
Logo, não restam dúvidas que a opção foi muito acertada.
As Tarifações, Cabines e Sala VIP Utilizadas
Em termos de tarifações, as cobradas do leitor foram excelentes, considerando o expressivo custo atual das passagens na rota.
Vejam que foram cobradas apenas 30k milhas para cada emissão, com R$ 486,07 de taxas.
Na rota Sidney-Auckland (SYD-AKL), na cabine em classe executiva, a Qantas utilizou um A330-200, configuração 2-2-2. Segue uma foto da cabine:
No segundo trecho de Auckland para o Taiti, a aeronave utilizada pela Air Tahiti Nui (TN) foi um B787-9 com a configuração 2-2-2, na sua classe executiva chamada de Poerava, equipada com 30 assentos (“Aerospace Diamond”).
Seguem fotos da cabine:
Lembrando que o leitor e a sua esposa (o casal, portanto) puderam acessar a sala VIP da Qantas durante a conexão em Auckland, por ter estar voando em classe executiva:
Emissões de Passagens com Milhas
Caso você esteja planejando fazer emissões de passagens para voar com pontos de qualquer programa de fidelidade e não quer perder tempo no telefone com a central de atendimento, nossa parceira Wanderlust pode fazer esse trabalho para você.
Para tanto, você precisa apenas enviar um email para viagens@wanderlustconcierge.com.br com as datas que você pretende viajar, o número de passageiros e um telefone para contato, que na sequência o time entrará em contato.
As emissões custam a partir de R$ 300 para o primeiro passageiro por trecho (independente de ser uma viagem de ida ou ida e volta). Demais passageiros no mesmo localizador têm o custo de R$ 200 por pessoa.
Tome Nota
Como foi mencionado ao longo deste post, estamos dando continuidade a uma série em que nós, editores do site, buscaremos compartilhar emissões (tanto para voos já realizados, como voos futuros, ainda não realizados, mas que estão na nossa lista) que, mantidas as condições atuais, são vantajosas.
Inclusive, desde o início da série, sempre frisamos que o site está aberto para receber as contribuições dos leitores.
Assim o fazemos com o intuito de mostrar para os demais leitores, sobretudo os iniciantes, que é sim possível voar em classe executiva utilizando as opções que os programas de milhas nacionais e internacionais nos oferecem, com uma expressiva economia frente aos valores cobrados em passagens pagantes.
Desta forma, neste post, compartilhamos a terceira parte de uma emissão de volta ao mundo para comemorar a segunda lua de mel que o leitor Daniel realizou com a sua esposa Marina.
Destacamos a ótima opção utilizada para ir de Sidney para a Polinésia Francesa, aproveitando a muito boa tarifação do programa AAdvantage (apenas 30k, em classe executiva).
Na sequência desta série iremos falar das demais partes das emissões do leitor e da sua esposa, e reitero que ainda envolvem cabines inéditas aqui no site, pelo que recomendo seguir acompanhando os próximos relatos e emissões que serão compartilhadas.
Agradecemos ao leitor pelo envio do relato e pela excelente emissão de volta ao mundo com pontos AAdvantage, e reitero o convite aos demais leitores deste site a compartilhar suas emissões conosco.
Para tanto, peço que envie um email descrevendo, resumidamente, a sua experiência e os detalhes da sua emissão para o seguinte endereço: info@pontospravoar.com.
E você, leitor, conseguiu aproveitar alguma boa tarifação do programa AAdvantage para aproveitar uma volta ao mundo e voar da Oceania até a Polinésia Francesa (Taiti, para depois ir até Bora Bora) em classe executiva? Compartilhe abaixo, nos comentários, a sua opinião.
Para Saber Mais
Veja mais sobre a série Compartilhando Emissões aqui.
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