Dando sequência à série Compartilhando Emissões aqui no Pontos pra Voar, iremos, no post de hoje, falar sobre a terceira parte de uma emissão que realizei para uma viagem de volta ao mundo em classe executiva e primeira classe, utilizando milhas dos programas Iberia Plus (para a saída do Brasil), AAdvantage (para o deslocamento da Europa para a Ásia) e Miles&Go (para o retorno da Ásia para o Brasil com uma conexão longa nos Estados Unidos).
Aqui você encontra:
Introdução
Inicialmente, relembro que nessa série eu e os demais editores do Pontos pra Voar (e você, nosso leitor, também pode contribuir) iremos compartilhar emissões, tanto para voos já realizados, como voos futuros que, nas condições atuais dos programas, são vantajosas.
A ideia central desta série de posts é mostrar para você leitor que é possível voar para diversos lugares do mundo, utilizando-se as milhas acumuladas nos programas nacionais e internacionais que nós, brasileiros, temos acesso morando aqui no Brasil.
Inclusive, tentaremos mostrar como realizar as pesquisas de disponibilidade e as melhores opções que os diversos programas nos oferecem, apontando os prós e contras, e possibilitando que você escolha a melhor opção para os seus interesses. Até porque a melhor opção para o editor nem sempre será para o leitor, devendo ser respeitadas as particularidades de cada caso.
Nesta parte 3, destacaremos os voos de Tóquio para Nova York, e, após uma conexão longa, do retorno para o Brasil, ou seja, de Nova York para Bogotá e Rio de Janeiro (isto é, NRT-JKF-BOG-GIG), e do quarto destino (Nova York), sendo que na parte 1 já falamos sobre os voos da ida e do primeiro destino (Milão), e na parte 2 dos voos de Milão para Londres, e de lá para Tóquio.
Para melhor compreensão dessa emissão de volta ao mundo, segue a visão específica destes trechos (extraída do site GCMAP das emissões feitas, lembrando que dividimos a análise em três partes, como explicado), além do comprovante das emissões dos três voos enviado por e-mail pelo programa Miles&Go:
Terceira Parte
Nesta terceira parte iremos falar das emissões envolvendo o retorno da Ásia para o Brasil com uma conexão longa na América do Norte e do quarto destino (ou seja, de Tóquio Narita para Nova York e de lá para o Brasil via Bogotá – NRT-JFK-BOG-GIG), em primeira e classe executiva, voando com a ANA (ALL Nippon Airways) e Avianca.
Nesta minha emissão de volta o mundo, importante relembrar, foram utilizadas 180k milhas do programa Miles&Go, da TAP, considerando a tabela fixa do programa para parceiros em voos da Ásia para o Brasil (América do Sul):
Além disso, como visto acima, foram cobrados R$ 905,37 de taxas (aí incluída a taxa de combustível-YQ cobrada pela ANA no total de R$ 578,14) e mais R$ 255,14 da taxa de emissão pelo call center.
Pesquisa de Disponibilidade e as Opções de Emissões
Assim como já dissemos em vários posts desta série, a pesquisa de disponibilidade mais fácil e acessível para procura de voos na Star Alliance é feita diretamente no site da United, sem prejuízo de uma posterior conferência no site da cia japonesa ANA (All Nippon Airways).
Nesta hipótese, após verificar a disponibilidade nos dois sites acima citados, liguei para o call center do programa Miles & Go e após poucos minutos de espera, fui atendido, confirmando-se as vagas disponíveis na consulta que fiz, e em menos de 10 minutos o bilhete tinha sido emitido e as taxas pagas.
Neste sentido, o atendimento do cliente com status gold foi muito rápido e eficiente.
Lembro, também, que emissões envolvendo primeira classe não aparecem em pesquisas no site do Miles&Go, sendo obrigatório que ela ocorra via call center.
Entre as opções de emissões, o programa AAdvantage demandaria duas emissões para retorno ao Brasil, considerando a forma em que estruturada a sua tabela de regiões, exigindo, assim, uma quantidade muito maior de milhas. Assim, esta opção foi descartada.
Ademais, eu também poderia utilizar avios. Porém, a quantidade avios exigida, considerando que o programa tarifa por distância, seria demasiada, daí porque também o descartei.
Por fim, como já havia dito no post anterior, a intenção era viajar na nova cabine de primeira classe da ANA, não só pelos relatos de ser uma das melhores cabines de primeira classe do mundo atualmente, mas também para poder comparar os serviços e cabines das duas gigantes japonesas.
Logo, a opção por usar o programa da cia portuguesa era a melhor.
Opção escolhida e Motivos da Viagem
O primeiro grande atrativo é o fato de voar em uma cabine de primeira classe cujo serviço e cabine são, pelas avalições internacionais já feitas, uma das melhores da aviação mundial.
Inclusive, no início de 2020 já tive a oportunidade, junto com a minha, de voarmos na primeira classe da ANA. Porém, a cabine, na época, era a antiga, e, mesmo assim, foi uma experiência incrível.
O atendimento e qualidade do catering da cia japonesa é sensacional.
Logo, a utilização de 180k milhas para um voo longo e, ainda, para posterior retorno do Brasil mostrou-se uma excelente opção.
Importante lembrar, também, que no trecho entre Nova York e Bogotá, a Avianca tem utilizado a sua melhor aeronave (B787-800), sendo uma ótima oportunidade para conhecer esta cabine.
Quanto aos motivos da viagem, em Nova York será possível visitar algumas novas atrações na cidade (a última vez que lá estive foi em 2019), ainda que por menos de 24 horas (lembro que em emissões one way pelo programa não é possível utilizar o stop over).
Aeronaves, Cabines, Lounge e Hotéis
No trecho de Tóquio para Nova York, a ANA vem utilizando um B777-300ER, com as novas cabines de primeira classe e executiva (“The Suite” e “The Room”, respectivamente), que, atualmente, é utilizada apenas nos trechos para Londres (LHR), Nova Iorque (JFK) e Frankfurt (FRA).
Segue uma imagem e um vídeo da “The Suite”:
Já no trecho de Nova York para Bogotá, a Avianca vem utilizando um B787-800 com 28 assentos na classe executiva, configuração 1-2-1, e 2-2-2 na classe econômica. Vejam como é esta cabine:
Finalmente, no trecho de Bogotá para o Rio de Janeiro, a Avianca vem utilizando um A320, com a classe executiva com a configuração 2-2, total de 12 assentos em executiva e 138 em econômica. Trata-se de uma classe executiva com reclinação bem limitada, como é possível constatar pela imagem abaixo (na configuração antiga, já que a nova ainda não está sendo utilizada):
No aeroporto de Narita, no terminal 1, conforme informações fornecidas pela ANA, voando de primeira classe, será possível acessar o excelente Ana Suite Lounge.
No aeroporto JFK, em Nova York, por estar voando em classe executiva, no Terminal 4, poderei acessar a sala VIP da Swiss.
Já no aeroporto de Bogotá (El Dorado), nesta viagem de volta ao mundo em classe executiva e primeira classe, terei acesso à sala Vip da Avianca (foto abaixo):
Por fim, em relação aos hotéis em Nova York, considerando os status Platinum e Globalist nos programas ALL da Accor e World of Hyatt, teria como opções de hospedagens as seguintes: Sofitel e The Plaza – Fairmont. E no programa Hyatt algumas das opções são: Hyatt Grand Central New York, Hyatt Centric Midtown, Andaz 5th Avenue, Hyatt Place New York/Midtown-South, Hyatt Centric Times Square, Hyatt Herald Square, Park South, Hyatt House Chelsea, Thompson Central Park, The Beekman, Gild Hall e o Park Hyatt.
Especificamente em Nova York, diante da possibilidade de obter um upgrade, e diante dos excelentes hotéis do programa World of Hyatt, pretendo reservar, se possível com o uso de pontos, um quarto no hotel Park Hyatt, garantindo uma localização e serviços diferenciados, como mostra a foto abaixo:
Emissões de Passagens com Milhas
Caso você esteja planejando fazer emissões de passagens para voar com pontos de qualquer programa de fidelidade e não quer perder tempo no telefone com a central de atendimento, nossa parceira Wanderlust pode fazer esse trabalho para você.
Para tanto, você precisa apenas enviar um email para viagens@wanderlustconcierge.com.br com as datas que você pretende viajar, o número de passageiros e um telefone para contato, que na sequência o time entrará em contato.
As emissões custam a partir de R$ 300 para o primeiro passageiro por trecho (independente de ser uma viagem de ida ou ida e volta). Demais passageiros no mesmo localizador têm o custo de R$ 200 por pessoa.
Tome Nota
Como foi mencionado ao longo deste post, estamos dando continuidade a uma série em que nós, editores do site, buscaremos compartilhar emissões (tanto para voos já realizados, como voos futuros, ainda não realizados, mas que estão na nossa lista) que, mantidas as condições atuais, são vantajosas.
Neste post, falamos sobre os três últimos voos que irei fazer na viagem de volta ao mundo em classe executiva e primeira classe, utilizando milhas dos programas Iberia Plus (para a saída do Brasil), AAdvantage (para o deslocamento da Europa para a Ásia) e Miles&Go (para o retorno da Ásia para o Brasil com uma conexão longa nos Estados Unidos).
Assim, mostrei qual a opção que utilizei para fazer a emissão da Ásia (Tóquio) rumo à América do Norte (Nova York), e de lá para o Brasil (Rio de Janeiro) com uma conexão em Bogotá, e os motivos que me levaram a escolher esta opção.
Entre os motivos, está a questão envolvendo a excelente tarifação que o programa Miles&Go cobra para voos saindo da Ásia para o Brasil em primeira classe e o fato de poder experimentar a nova cabine da ANA, além da possibilidade de voltar a Nova York, o que combinou perfeitamente com a minha estratégia de montagem dessa viagem de volta ao mundo.
Além disso, reitero o convite ao leitor deste site a compartilhar suas emissões conosco. Para tanto, peço que envie um email descrevendo, resumidamente, a sua experiência e os detalhes da sua emissão para o seguinte endereço: info@pontospravoar.com.
E você, leitor, já realizou alguma viagem de volta ao mundo utilizando milhas do programa Miles&Go? Compartilhe abaixo, nos comentários, quais as companhias que você viajou e os países que visitou.
Para Saber Mais
Veja mais sobre a séri Compartilhando Emissões aqui.
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