Dando sequência à série Compartilhando Emissões aqui no Pontos pra Voar, iremos, no post de hoje, falar sobre uma emissão que realizei para uma viagem em família de Madri para Osaka, via Londres e Tóquio, no final do ano passado, em primeira classe e classe executiva, voando com a British Airways e com a JAL, utilizando milhas do programa AAdvantage.
Aqui você encontra:
Introdução
Em primeiro lugar, gostaria de relembrar que nessa série eu e os demais editores do Pontos pra Voar (e você, nosso leitor, também pode contribuir, tal como já ocorreu em outros posts desta série) iremos compartilhar emissões, tanto para voos já realizados, como voos futuros que, nas condições atuais dos programas, são vantajosas.
A ideia central desta série de posts é mostrar para você leitor que é possível voar para diversos lugares do mundo, utilizando-se as milhas acumuladas nos programas nacionais e internacionais que nós, brasileiros, temos acesso morando aqui no Brasil.
Mais do que isso, tentaremos mostrar como realizar as pesquisas de disponibilidade e as melhores opções que os diversos programas nos oferecem, apontando os prós e contras, e possibilitando que você escolha a melhor opção para os seus interesses.
Até porque a melhor opção para o editor nem sempre será para o leitor, devendo ser respeitadas as particularidades de cada caso.
Assim, hoje falaremos sobre uma emissão que realizei para uma viagem em família de de Madri (MAD) para Osaka (ITM), via Londres (LHR) e Tóquio (HND), no final do ano passado, em primeira classe (trecho longo), voando com a British (BA) em classe executiva e com a JAL (JL) em primeira classe e classe econômica (trecho interno no Japão), utilizando milhas do programa AAdvantage.
Para melhor compreensão, segue o comprovante das emissões dos voos enviado por e-mail pelo programa AAdvantage:
A Pesquisa de Disponibilidade e as Opções de Emissões
Como já frisamos em outras oportunidades, a pesquisa de disponibilidade para procura de voos com as parceiras da American Airlines é feita diretamente no site do seu programa (AAdvantage), bastando selecionar a opção na pesquisa de reserva com milhas.
No presente caso, a emissão foi feita diretamente pelo site do programa sem intercorrências.
Assim, para cada um dos três passageiros, foram utilizados 90k pontos e mais R$ 1.511,25 de taxas (no total), para os voos em classe executiva, primeira classe e classe econômica, respectivamente, considerando os voos de Madri para Osaka com a British e JAL.
A partir do destino escolhido (ITM – Osaka), e considerando uma viagem em classe executiva para três passageiros, utilizando-se milhas do programa AAdvantage, teria as opções que falarei a seguir.
A Opção Escolhida e os Motivos da Viagem
O primeiro grande atrativo é a excelente tarifação e baixas taxas cobradas pelo programa AAdvantage, como destacado acima, além da possibilidade de voar até quatro trechos (no caso, iremos voar três).
Atualmente, é difícil encontrar voos da Europa para o Japão para três passageiros, ainda mais um período de final de ano com uma tarifação razoável, com no caso, principalmente quando envolve o trecho longo (LHR-HND) em primeira classe.
Mesmo considerando uma certa dificuldade em gerar pontos no programa AAdvantage (apesar das eventuais promoções transferências do Esfera com o deságio 2×1), não podemos ignorar que o Santander realiza, ao menos em seis meses por ano, a sua promoção de acúmulo turbinado de pontos (bateu-ganhou).
Vejam que o programa AAdvantage cobra 90k milhas e o programa Miles&Go da TAP 160k, o que demonstra que a tarifação cobrada é boa frente aos demais programas com tabela fixa, e ainda mais frente aos com tabela dinâmica.
Então, foi decisivo na escolha o fato de haver disponibilidade (três assentos em executiva no trecho dentro da Europa e, no trecho longo, em primeira classe) e a boa tarifação cobrada.
Outras opções seriam com a Etihad, Qatar e Cathay, porém estas cias não abriram disponibilidade mais próximo à data da viagem, ainda mais em primeira classe para três passageiros.
Ademais, considerando que a primeira classe da JAL é muito boa, como já pude experimentar em outras oportunidades, a opção em escolher esta cia prevaleceu.
Quanto aos motivos da viagem, trata-se de uma viagem de ida a Quioto, no Japão.
Minha família já conhece Tóquio, e, agora, o objetivo é conhecer outras cidades no Japão, além de conhecer novos países e cidades ao longo do mundo, incluindo as Filipinas e a Malásia, cujos detalhes destas emissões eu já compartilhei na sequência de últimos posts aqui nesta série.
Na realidade, como vocês puderam conferir nos últimos posts desta série, passamos (eu e a minha esposa e filho) por quatro continentes e sete países, realizando inúmeros voos, sendo todos os trechos longos em classe executiva (exceção ao terceiro passageiro que voará em premium economy no trecho de Guarulhos para Madri, como explicado no post da semana anterior).
Esclareço que a emissão inicialmente feita para a ida da Europa até o Japão era via Helsinque, em classe executiva com a JAL, como eu publiquei anteriormente nesta série.
Porém, aproveitei que cerca de duas semanas antes do voo apareceu a disponibilidade em primeira classe com a JAL para alterar os voos e ir de Madri para Osaka via Londres (LHR). Afinal, por uma diferença de apenas 15k pontos a mais por passageiro, poder ter uma experiência de primeira classe por cerca de 13h é sensacional!
Como já havia dito anteriormente, tenho por costume programar com bastante antecedência as viagens da nossa família, o que facilita, sobremaneira, na disponibilidade de assentos. Afinal, nem todos conseguem programar uma viagem com 10 ou até mesmo 11 meses de antecedência.
Neste caso, a emissão foi feita cerca de 2 semanas de antecedência, apenas, como expliquei acima.
Neste ponto foi decisivo conhecer o programa e já saber de antemão que a disponibilidade dos assentos em primeira classe é bem limitada, porém, caso nem todos os assentos estejam ocupados, a JAL costuma liberar as vagas remanescentes em datas próximas ao voo.
Aeronaves, Cabines, Lounges e Hotéis
No primeiro trecho, a British vem utilizando um Airbus A320, com a classe executiva com a configuração na classe executiva 3-3 (com os assentos do meio bloqueados), em um total de 20 assentos nesta classe.
Já nos dois trechos remanescentes, a Japan Airlines (JAL) utiliza um B777-300ER, com a configuração 1-2-1, em um total de 08 assentos (foto abaixo), e um B787-800, com a configuração 3-3-3, total de 227 assentos em classe econômica:
Quanto aos lounges em Madri, será possível utilizar o lounge da própria Iberia, considerando que o voo parte do Terminal 4.
Já em Londres, será possível acessar os lounges das cias da Oneworld no Terminal 3 de Heathrow, como da Cathay, British e Qantas, e em Tóquio, no Terminal 1 (doméstico) em Haneda, o Sakura Lounge da JAL.
Por fim, em relação aos hotéis, reservei para as duas primeiras noites o Mercure Kyoto Station, ao custo de 8k pontos por noite e mais um pequeno saldo a pagar no hotel:
Emissões de Passagens com Milhas
Caso você esteja planejando fazer emissões de passagens para voar com pontos de qualquer programa de fidelidade e não quer perder tempo no telefone com a central de atendimento, nossa parceira Wanderlust pode fazer esse trabalho para você.
Para tanto, você precisa apenas enviar um email para viagens@wanderlustconcierge.com.br com as datas que você pretende viajar, o número de passageiros e um telefone para contato, que na sequência o time entrará em contato.
As emissões custam a partir de R$ 300 para o primeiro passageiro por trecho (independente de ser uma viagem de ida ou ida e volta). Demais passageiros no mesmo localizador têm o custo de R$ 200 por pessoa.
Tome Nota
Como foi mencionado ao longo deste post, estamos dando continuidade a uma série em que nós, editores do site, buscaremos compartilhar emissões (tanto para voos já realizados, como voos futuros, ainda não realizados, mas que estão na nossa lista) que, mantidas as condições atuais, são vantajosas.
Neste post falamos sobre uma emissão que realizei com milhas para uma viagem de Madri (MAD) para Osaka (ITM), via Londres (LHR) e Tóquio (HND), no final do ano passado, em primeira classe (trecho longo), voando com a British (BA) em classe executiva e com a JAL (JL) em primeira classe e classe econômica (trecho interno no Japão), utilizando milhas do programa AAdvantage.
Assim, mostrei qual a opção que utilizei para fazer a emissão rumo a Osaka (o destino final é Quioto, acessível via trem) em primeira classe (trecho longo), e os motivos que me levaram a escolher esta opção, notadamente a questão envolvendo a boa tarifação e disponibilidade, além das baixas taxas cobradas.
Além disso, reitero o convite ao leitor deste site a compartilhar suas emissões conosco. Para tanto, peço que envie um email descrevendo, resumidamente, a sua experiência e os detalhes da sua emissão para o seguinte endereço: info@pontospravoar.com.
E você, leitor, já utilizou o programa AAdvantage para emitir voos da Europa para a Ásia (como o Japão) em primeira classe com a JAL? Compartilhe abaixo, nos comentários.
Para Saber Mais Sobre a Série Compartilhando Emissões
Veja mais sobre a série aqui.
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