Dando sequência à série Compartilhando Emissões aqui no Pontos pra Voar, iremos, no post de hoje, falar sobre uma emissão que realizei para uma viagem de Chicago para São Paulo, via Raleigh-Durham e Nova York, na classe executiva da American Airlines, utilizando pontos do programa AAdvantage.
Aqui você encontra:
Introdução
Em primeiro lugar, gostaria de relembrar que nessa série eu e os demais editores do Pontos pra Voar (e você, nosso leitor, também pode contribuir, tal como já ocorreu em outros posts desta série) iremos compartilhar emissões, tanto para voos já realizados, como voos futuros que, nas condições atuais dos programas, são vantajosas.
A ideia central desta série de posts é mostrar para você leitor que é possível voar para diversos lugares do mundo, utilizando-se as milhas acumuladas nos programas nacionais e internacionais que nós, brasileiros, temos acesso morando aqui no Brasil.
Mais do que isso, tentaremos mostrar como realizar as pesquisas de disponibilidade e as melhores opções que os diversos programas nos oferecem, apontando os prós e contras, e possibilitando que você escolha a melhor opção para os seus interesses. Até porque a melhor opção para o editor nem sempre será para o leitor, devendo ser respeitadas as particularidades de cada caso.
Assim, hoje falaremos sobre uma emissão que realizei para uma viagem de Chicago para São Paulo (Guarulhos), via Raleigh-Durham (RDU) e Nova York (JFK), na classe executiva da American Airlines, utilizando pontos do programa AAdvantage.
Rota voada – Créditos: Great Circle Mapper
Esta emissão representou o último trecho da minha volta do mundo que realizei no final do mês de outubro e que se encerrou no início de novembro.
Lembro que, como mostramos nos posts das semanas anteriores, após voar na primeira classe da Lufthansa até Frankfurt, conheci a classe executiva da Austrian Airlines voando até Viena.
Na sequência, mostrei qual a emissão que realizei para conhecer a incrível cabine “The Apartment”, instalada na primeira classe da Etihad Airlines, saindo de Viena com a British Airways rumo à Londres para voar com a Etihad.
Após, de Londres para Abu Dhabi, parti para Jacarta via Doha e conheci a primeira classe da Qatar em voos intra golfo e, de quebra, em que pese Al Safwa estar fechada para reformar no período, também conheci a maravilhosa Al Mourjan Garden, e a nova área Orchad junto aos portões C do lindo aeroporto de Doha.
Ainda, após voar nas Qsuites, cheguei em Jacarta, local em que busquei me posicionar para conhecer duas inéditas e incríveis cabines de primeira classe da Singapore Airlines.
Depois, estando em Hong Kong, conheci a inédita primeira classe da cia que integra a Oneworld e possui como hub esta cidade, ou seja, a Cathay Pacific.
Mais tarde, de Tóquio, era hora de voltar ao Brasil via Estados Unidos, mais precisamente voando com a ANA em primeira classe para Chicago.
Finalmente, estando em Chicago, o desafio era achar uma disponibilidade em primeira classe ou classe executiva para São Paulo (Guarulhos), já que tinha um bilhete emitido com baixa tarifação (22k) em classe econômica com a American Airlines.
Importante, desde já, reiterar que a referida volta ao mundo teve como objetivo explorar ao máximo o maior número de cabines de primeira classe e, ao final da sequência de posts, vocês poderão conferir as nove cabines de primeira classe e as quatro cabines de classe executiva que eu voei.
Para melhor compreensão, segue o comprovante da emissão do voo enviado por e-mail pelo programa AAdvantage:
Comprovante da emissão.
A Pesquisa de Disponibilidade e as Opções de Emissões
Na hipótese de resgates para voar com a American Airlines utilizando pontos do seu programa AAdvantage, a pesquisa de disponibilidade para procura de voos é feita diretamente no site (ou aplicativo) do programa, cuja navegabilidade é excelente.
O único porém é a tarifação dinâmica dos voos puros da American, ainda mais em período de forte demanda, como no final de semana que retornei ao Brasil, em que sequer havia disponibilidade com a Smiles ou até mesmo com a United via Interline ou com o programa da TAP.
No presente caso, contudo, ainda que a tarifação que encontrei e optei por emitir não tenha sido baixa (74.5k), frente às opções que via de regra estavam tarifando foi boa, já que os voos estavam na faixa de 150k pontos para cima em executiva e 250k pontos para cima em primeira classe (via Miami).
No presente caso, a emissão foi feita cerca de 04 dias de antecedência, tão logo verifiquei a disponibilidade no trecho em tarifação não abusiva.
Para a emissão foram utilizados 74.5k pontos (tabela dinâmica) e mais R$ 27,70, uma tarifação razoável para dois trechos em primeira classe (trechos internos nos EUA, a saber, ORD-RDU e RDU-JFK) e um voo em classe executiva para GRU, sendo que a vantagem do resgate foi o fato de, por envolver duas conexões, a tarifação baixar bastante diante das demais opções.
Os pontos foram gerados em sua imensa maioria em promoções de acúmulo turbinado do Santander (bateu-ganhou), através da utilização do cartão cobranded.
A partir do destino escolhido (GRU-Guarulhos), e considerando uma viagem em classe executiva para um passageiro, utilizando-se milhas do programa AAdvantage, falo a seguir se teríamos outras opções.
A Opção Escolhida e os Motivos da Viagem
O principal atrativo foi o fato de haver disponibilidade em classe executiva em um voo saindo na sexta-feira, dia 03.11, já que a minha outra reserva em classe econômica retornava dia 04.11, sábado, apenas, e, por motivos particulares, a preferência era retornar na sexta.
No caso, não havia disponibilidade com a Smiles voando American Airlines, nem mesmo com Interline ou TAP Miles&Go voando United ou COPA em classe executiva, ou com a Delta com pontos Latam Pass.
As tarifas dinâmicas com a Azul e Latam, com pontos dos seus próprios programas, estavam astronômicas, e teria que fazer outra emissão saindo de Chicago (ORD).
A mesma emissão poderia ser feita com milhas do TudoAzul ou TAP por 159 e 95k pontos, respectivamente, mais fáceis de obter atualmente, porém, como dito, sem disponibilidade.
Então, o caminho foi usar os pontos AAdvantage mesmo, que não era a melhor solução, mas, no caso, acabou sendo a única e até razoável.
Quanto aos motivos da viagem, tratou-se, como eu expliquei acima, de uma emissão que marcou o fim da minha volta ao mundo que realizei no final do mês de outubro e que buscou conhecer salas VIP de primeira classe, assim como incríveis e novas cabines preferencialmente também de primeira classe.
Como já havia dito anteriormente, tenho por costume programar com bastante antecedência as viagens da nossa família, o que facilita, sobremaneira, na disponibilidade de assentos. Afinal, nem todos conseguem programar uma viagem com 10 ou até mesmo 11 meses de antecedência.
Neste caso, emissão foi feita cerca de 04 dias de antecedência, como já expliquei acima.
Neste ponto foi decisivo conhecer o programa AAdvantage e a técnica de segmentos casados para fins de tarifação dinâmica, já que, não fosse o fato de o voo ter duas conexões, a tarifação seria muito maior.
Aeronaves, Cabines, Lounges e Hotéis
No primeiro trecho (ORD-RDU), a cia utilizou em B737-800, configuração 2-2 e um total de 16 assentos.
Já no segundo trecho (RDU-JFK), a cia utilizou um E-175, operado pela American Eagle e configuração 1-2, poltrona larga e bem confortável, total de apenas 12 assentos.
Ainda, a American Airlines no trecho longo, de Nova York (JFK) para Guarulhos, utilizou um B777-200ER, com configuração 1-2-1 na classe executiva, total de 37 assentos. Destaque para a boa refeição (com direito a uma sobremesa de boa qualidade) e para o assento com bom espaço para os pés, sem afunilamento:
Foto da cabine de classe executiva da American Airlines no B777-200ER.
Em Chicago (ORD), os passageiros em classe executiva da American Airlines podem acessar o seu Flagship lounge, que é excelente, por sinal.
A sala é espaçosa, confortável, conta com buffet de qualidade muito boa, ótimas bebidas e amplo espaço com vista para o pátio das aeronaves.
Ainda, em Raleigh-Durham (RDU) tinha à disposição a Admirals Club, sala bem mais simples da American, e passei por lá apenas alguns minutos face à rápida conexão.
Por fim, em Nova York (JFK), pude conhecer a ótima Soho Lounge (compartilhado com clientes da British no Terminal 8 do aeroporto), com excelente buffet de comidas quentes e com um bar com drinks e ótimas bebidas:
Soho Lounge no T8 de JFK.
Emissões de Passagens com Milhas
Caso você esteja planejando fazer emissões de passagens para voar com pontos de qualquer programa de fidelidade e não quer perder tempo no telefone com a central de atendimento, nossa parceira Wanderlust pode fazer esse trabalho para você.
Para tanto, você precisa apenas enviar um email para viagens@wanderlustconcierge.com.br com as datas que você pretende viajar, o número de passageiros e um telefone para contato, que na sequência o time entrará em contato.
As emissões custam a partir de R$ 300 para o primeiro passageiro por trecho (independente de ser uma viagem de ida ou ida e volta). Demais passageiros no mesmo localizador têm o custo de R$ 200 por pessoa.
Tome Nota
Como foi mencionado ao longo deste post, estamos dando continuidade a uma série em que nós, editores do site, buscaremos compartilhar emissões (tanto para voos já realizados, como voos futuros, ainda não realizados, mas que estão na nossa lista) que, mantidas as condições atuais, são vantajosas.
Neste post falamos uma emissão que realizei para uma viagem de Chicago para São Paulo (Guarulhos), via Raleigh-Durham (RDU) e Nova York (JFK), na classe executiva da American Airlines, utilizando pontos do programa AAdvantage.
Assim, mostrei qual a opção que utilizei para fazer a emissão, e os motivos que me levaram a escolher esta opção, notadamente a questão envolvendo a disponibilidade, o fato de o voo sair de Chicago e a tarifação não astronômica, embora em tarifa dinâmica e com os valiosos pontos do programa AAdvantage.
Embora a cabine e atendimento da tripulação da American não se compare com as asiáticas e do Oriente Médio, como as que eu experimentei na minha volta ao mundo, gostei e recomendo a experiência de voar com a cia, sendo que os voos internos foram pontuais e em aeronaves boas, além do excelente lounge em Chicago.
Além disso, reitero o convite ao leitor deste site a compartilhar suas emissões conosco. Para tanto, peço que envie um email descrevendo, resumidamente, a sua experiência e os detalhes da sua emissão para o seguinte endereço: info@pontospravoar.com.
E você, leitor, já utilizou o programa AAdvantage da American Airlines para voar em classe executiva com a própria American? Compartilhe abaixo, nos comentários.
Para Saber Mais
Veja mais sobre a série Compartilhando Emissões clicando aqui.
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