Dando sequência à série “Compartilhando Emissões” aqui no Pontos pra Voar, iremos, no post de hoje, fazer um resumo sobre a série de emissões (totalizando 12 voos) realizadas na minha última viagem priorizando as melhores cabines de primeira classe do mundo.
Aqui você encontra:
Introdução
Inicialmente, recordo que nessa série eu e os demais editores do Pontos pra Voar, além dos leitores, iremos compartilhar emissões (tanto para voos já realizados, como voos futuros, ainda não realizados) que, nas condições atuais dos programas, são vantajosas.
No post de hoje, após a sequência de publicações nas semanas que se passaram, faremos um resumo sobre a série de emissões realizadas (totalizando 12 voos, sendo que iremos destacar os sete de primeira classe) na minha última viagem de férias, priorizando cabines premium e buscando voar nas melhores cabines de primeira classe do mundo.
Relembro que a ideia central desta série de posts é mostrar para você leitor que é possível voar para diversos lugares do mundo, com as milhas acumuladas nos programas nacionais e internacionais, que nós, brasileiros, temos acesso morando aqui no Brasil.
Inclusive, iremos, ao final, tecer alguns comentários acerca dos destinos, emissões, tarifações, cabines, salas VIP e hospedagens.
Passamos, então, ao resumo das emissões para uma viagem de férias priorizando as melhores cabines de primeira classe do mundo, sendo utilizadas milhas dos programas Flying Blue (maior quantidade e maior distância voada), Smiles, AAdvantage, Skywards, Lifemiles e Club Iberia Plus, voando com a Air France, American Airlines, JAL, Emirates, ANA e Iberia, anexando, antes, a rota traçada pelo GCMap:

Rotas traçadas no GCMap.
Comentários das emissões
Já comentamos, individualmente, cada trecho das emissões acima especificadas, como visto nos posts desta série das últimas semanas, valendo, agora, acrescentar que, no total, foram percorridos 61.627km, equivalentes a 1,5 voltas ao mundo.
No total, foram utilizadas 328k milhas Flying Blue, 189.9k milhas Smiles; 120k milhas AAdvantage, 102k milhas Skywards, 74.550k milhas Lifemiles e, finalmente, 7.5k milhas Iberia Club.
Não irei citar, neste post, os valores pagos com as taxas e demais custos embutidos nas taxas pagas quando da emissão dos voos com milhas, porque já apontadas em cada um dos posts em que mencionadas as emissões individualmente.
Além disso, a seguir, não irei falar dos voos em classe executiva (03) e econômica (02), mas sim destacar e aprofundar os voos em primeira classe (07 do total de 12), utilizados para percorrer as distâncias longas percorridas.
Por fim, foram utilizados, para as hospedagens, um total de 32k pontos do programa ALL e 43k do programa World of Hyatt.
Vale frisar que os pontos dos programas Flying Blue, Skywards, Lifemiles e World of Hyatt foram obtidos através de gastos orgânicos. Ou seja, foram pontos ganhos com gastos nos cartões americanos da Amex (Gold e The Platinum Card, inclusive Business, e Chase Sapphire Preferred, INK Preferred e INK Unlimited), sendo que, em relação ao Flying Blue, ainda aproveitei transferências bonificadas de 20 e 25% de bônus da Amex e Chase.
Importante recordar que estes cartões, nos seus primeiros meses, uma vez atingida a meta de gastos solicitada quando da aquisição, fornecem consideráveis pontos de bônus, possibilitando um acúmulo turbinado de valiosos pontos, com no meu caso.
Ainda, em que pese não seja possível negociar as suas anuidades, os cartões do Chase, diferentemente dos da Amex, ou não possuem anuidade, ou, quando possuem, são de valores tranquilos (na faixa de 95 dólares).
Por fim, além dos custos de anuidade e das taxas pagas para as emissões ora tratadas, lembro que tive um custo de 399 euros no status match para obter o status Platinum no programa Flying Blue.
Assim, em resumo, estes os gastos que tive na geração dos pontos e na emissão da La Première (primeira classe) da Air France, como irei detalhar a seguir.
As Emissões
Do ponto de vista das emissões destaco, inicialmente, o programa Flying Blue que me possibilitou realizar o sonho de voar na tão cobiçada e exclusiva cabine La Première por duas vezes, além de aproveitar uma longa conexão e outra mais rápida no Salon La Première, sala VIP para passageiros voando nesta cabine.
Vale lembrar, contudo, que, desde meados do ano passado, os resgates nesta cabine sofreram sensíveis reajustes (posteriormente à data em que eu emiti meus voos). Para que vocês tenham uma ideia, atualmente, apenas o trecho de Guarulhos para Paris está tarifando em 320k, e se destino final for Munique, a mesma quantidade será cobrada.
Logo, se eu fosse realizar hoje a emissão que compartilhei com vocês, certamente não faria uma ida e volta.

Hora da refeição a bordo da La Première. Créditos: Henrique Portanova.
Em segundo lugar, destaco, novamente, o programa AAdvantage, que, como vocês sabem, é o meu preferido, não apenas pelo excelente atendimento, resgates online e pela excelente tabela, mas também pela opção de cancelamento gratuito dos voos.
Isso traz inúmeras possibilidades para nós viajantes, que podemos, sem custo, maximizar e criar estratégias muito interessantes. Inclusive, graças a este programa que consegui resgatar por apenas 80k pontos e taxas baixíssimas um bilhete para voar na segunda melhor cabine de primeira classe que já experimentei até hoje (a nova cabine da JAL no A350-1000).
E olha que, se formos tratar da relação custo benefício, sem dúvida ela seria a melhor cabine, já que a número 1 (Game Changer, da Emirates), exige pontos de difícil obtenção e cobra pesadas taxas:

Poltrona da JAL no novíssimo A35K.
Ainda, por apenas 20k pontos, foi possível realizar o trecho interno no Japão também voando na primeira classe doméstica da JAL, situação atípica por voar em um A350-900 com cabine de “primeira classe” (apesar de ser assim chamada, mais se assemelha a uma premium economy de voos longos) em voos curtos dentro de um país:

Primeira classe doméstica da JAL no A359.
Em terceiro lugar temos a excelente opção voando na nova cabine de primeira classe da ANA, em tarifação incrível de apenas 74.550k milhas uma vez realizando a emissão com cabines em classe econômica junto:

Foto da nova cabine de primeira classe da ANA. Créditos: Henrique Portanova.
Infelizmente, esta tarifação também não é mais possível de obter, considerando o reajuste nas tabelas, além da alteração na forma de precificação do programa ao misturar cabines de classes diferentes (cabines mistas).
Ainda, destaco o programa da Emirates (Skywards) que, em específicas rotas, como a que eu escolhi (voo de quinta liberdade, de JFK para MXP), cobra uma quantia razoável em milhas (102K), com boas taxas, o que considero uma excelente relação custo-benefício, considerando os “mimos” como caviar e Dom Perignon ilimitados:

A elegante cabine de primeira classe da Emirates. Créditos: Henrique
Por fim, nem preciso dizer que os valores destes voos em primeira classe, caso a emissão fosse em dinheiro, representaria algumas centenas de milhares de reais, quantia impagável para quase que a totalidade de viajantes.
Por fim, não poderia deixar de registrar a utilidade do programa World of Hyatt para hospedagens nos Estados Unidos, e do programa ALL da Accor para hospedagens na Ásia e Europa.
Lembro que a geração de pontos no programa ALL é tranquila de ser feita aproveitando promoções com os programas de fidelidade nacionais (Smiles, Azul Fidelidade e LATAM Pass), ao passo que o acúmulo no programa do Hyatt é bem difícil, sendo que, no meu caso, aproveitei a parceria com o programa de pontos do Chase:

Novotel junto ao aeroporto de Munique.

Suíte no Hyatt Regency em Dallas.
As Tarifações, Cabines, Salas VIP, Hospedagens e Destinos
Em termos de tarifações, as cobradas pelo programa AAdvantage são imbatíveis. Dificilmente algum programa, atualmente, irá cobrar menos milhas que o programa da American Airlines, salvo em trechos pontuais.
No caso dos meus resgates, a exceção foi o “sweet spot” do programa Lifemiles, que, contudo, não mais tarifa desta forma.
Já as cobradas pelo programa Flying Blue foram, também, excelentes. Porém, infelizmente, atualmente, praticamente dobraram!
Em relação ao programa Skywards o problema, atualmente, não é o aumento da tarifação, que não ocorreu, mas sim a impossibilidade de efetuar este resgate sem status no programa, de modo que, hoje em dia, somente via parceiros, como a Qantas, seria possível realizar esta emissão.
Em relação às cabines, destaco os voos com a JAL. Além da fenomenal experiência na cabine nova do A350-1000, destaco, novamente, o atendimento e a qualidade das bebidas e comidas a bordo que tornam a experiência especial.
Repito o que disse acima: esta foi a segunda melhor cabine de primeira classe que já conheci, e, considerando a facilidade de resgatá-la (até mesmo com pontos LATAM Pass), é possível classificá-la como a melhor opção para nós, brasileiros, atualmente.
Também achei sensacionais as experiências com os voos da ANA e Emirates. A primeira pela educação e qualidade da comida servida a bordo, e a segunda pelo atendimento fora de série que tive da comissária, além de um diferencial que, para mim, conta muito: a qualidade das refeições e, em especial, a Dom Perignon ilimitada (isso em contar o bar e chuveiros a bordo).
Recomendo fortemente a todos que incluam na sua lista estas duas cabines.
Por fim, não poderia deixar de destacar a experiência com a Air France na sua tão desejada primeira classe. Embora no primeiro voo o atendimento não tenha sido o esperado, o mesmo não ocorreu no voo de retorno, onde tive uma experiência muito diferenciada, com o atendimento diferenciado da comissária.
No final, coloco a cabine La Première entre as cinco melhores que já voei atualmente, porém aquém das outras três que citei acima (JAL, Emirates e ANA).
Em relação às Salas VIP, destaco a melhor de todas: Salon La Première:

Salon da La Première em Paris. Créditos: Henrique Portanova.
Esta sala é única, exclusiva, com atendimento e cardápios diferenciados. Já conheci algumas das melhores salas de primeira classe, como da JAL, Qatar, ANA, Emirates, Singapore, Cathay Pacific, Qantas, entre outras, e a da Air France consegue superar, inclusive, a fenomenal TPR (The Private Room, da Singapore).
Desde o acesso ao SPA, aos pratos especialmente elaborados por Alain Ducasse, ao bar, esta sala vale muito a visita. Lembrando que o atendimento diferenciado da Air France em solo inicia com o motorista que lhe pega no avião para fazer, de carro, a imigração e o controle de passaporte:

Bar no lounge da La Première. Créditos: Henrique Portanova.
Enfim, se experiência a bordo não foi a melhor entre as que eu já experimentei, a em solo é, disparada, a mais diferenciada que já tive.
Quanto às hospedagens, os destaques ficam com os upgrades que obtive nos dois hotéis do Hyatt em Dallas, e padrão acima da média do Ibis Styles em Sapporo e do Mercure junto ao aeroporto de Haneda, em Tóquio.
Por fim, quanto aos destinos, sem contar o Japão que, como vocês sabem, é o meu país número um do mundo (e desta vez pude visitar o imperdível Festival de Gelo em Sapporo), destaco o incrível museu do Holocausto e de Direitos Humanos em Dallas:

Incrível escultura no Festival de Gelo em Sapporo. Créditos: Henrique Portanova.
Enfim, com este post pretendemos mostrar para você, caro leitor, que ainda é possível viajar pelo mundo com economia e muito conforto, buscando as melhores oportunidades de cada programa e economizando inclusive nas hospedagens.
Emissões de Passagens com Milhas
Caso você esteja planejando fazer emissões de passagens para voar com pontos de qualquer programa de fidelidade e não quer perder tempo no telefone com a central de atendimento, nossa parceira Wanderlust pode fazer esse trabalho para você.
Para tanto, você precisa apenas enviar um e-mail para viagens@wanderlustconcierge.com.br com as datas que você pretende viajar, o número de passageiros e um telefone para contato, que na sequência o time entrará em contato.
As emissões custam a partir de R$ 300 para o primeiro passageiro por trecho (independente de ser uma viagem de ida ou ida e volta). Demais passageiros no mesmo localizador têm o custo de R$ 200 por pessoa.
Tome Nota
Como foi mencionado ao longo deste post, trouxe para você, caro leitor, um resumo e relato sobre as minhas experiências em uma viagem que passou pelos Estados Unidos, Europa e Ásia e que buscou conhecer as melhores cabines de primeira classe do mundo.
E essa experiência só foi possível graças às milhas acumuladas em diversos programas, pois, do contrário, o valor a ser investido seria impagável.
Assim, mostrei qual a opção que utilizei para fazer cada uma das emissões, em especial aquelas envolvendo cabines de primeira classe.
Além disso, reitero o convite ao leitor deste site a compartilhar suas emissões conosco. Para tanto, peço que envie um email descrevendo, resumidamente, a sua experiência e os detalhes da sua emissão para o seguinte endereço: info@pontospravoar.com.
E você, leitor, já utilizou diversos programas de fidelidade para voar pelo mundo em primeira classe, explorando as melhores cabines? Compartilhe abaixo, nos comentários.
Comunidade Cartões e Emissões VIP
Venham fazer parte da nossa Comunidade de Cartões e Emissões VIP, onde vocês terão acesso ao nosso Suporte VIP, a todo o conteúdo do curso Milhas Para Todos, além de uma mentoria mensal ao vivo, momento ideal para terem acesso a novidades do mercado em primeira mão e para tirarem dúvidas e traçarem novas estratégias.
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Não se limitem a utilizar apenas uma pequena parte das vantagens do mundo das milhas nacional, venha aprender a ser um milheiro global, explorando também as vantagens dos demais programas internacionais de uma forma e maneira que, posso garantir, vocês nem imaginam que é possível!
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Para Saber Mais
Veja mais sobre a série Compartilhando Emissões aqui.
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