Todo ano, em setembro, a Apple faz um grande evento para anunciar, entre algumas outras coisas, o lançamento do novo modelo de iPhone. Sempre há muita expectativa para saber de que forma o novo modelo irá facilitar ainda mais nossas vidas.
Porém esse ano foi um pouco diferente: a Apple anunciou uma mudança que acabou atrapalhando a vida de quem vai para os Estados Unidos em busca do novo IPhone. Os modelos fabricados no país vieram sem a gaveta de chip, ou seja, para ativar a linha somente com um e-sim, que nada mais é que um chip virtual.
Sou usuária de IPhone, meu primeiro modelo foi o 3GS. Troco meu iPhone todo ano quando viajo para os Estados Unidos. Viajo sem aparelho para ficar em paz com a alfândega e levo meu chip para utilizar normalmente lá.
Na verdade, era assim que eu fazia até o lançamento do iPhone 14. Dessa vez precisei fazer um e-sim da Claro para poder ativar a minha linha lá fora e neste artigo eu explico como fazer isso.
Ativando o e-sim da Claro
No dia da minha viagem, fui a uma loja da Claro na minha cidade e solicitei um e-sim. Eles me deram um cartão com um QR Code, o qual eu deveria fazer a leitura ao pegar o novo aparelho. O valor do e-sim foi R$ 10.
No momento em que este QR foi criado, a minha linha foi desativada, só voltaria a funcionar assim que eu fizesse a leitura do QR no meu aparelho. Dois detalhes aqui são importantes: o QR funciona apenas com uma leitura, ou seja, eu só poderia utilizar no novo aparelho.
Já o segundo ponto é uma dica de segurança: se você for fazer esse procedimento, avise seus familiares e amigos próximos que ficará sem linha (pode continuar usando o aparelho com wi-fi) para evitar preocupações e possíveis golpes.
Chegando nos EUA, meu novo aparelho já estava me esperando no hotel. A ativação foi simples e rápida. Assim que eu liguei o aparelho, ele estava pronto para ser usado normalmente.
O Passaporte Américas da Claro
Há alguns anos venho utilizando o pacote da Claro que me permite utilizar minha linha em 18 países das Américas. Como viajo com bastante frequência, principalmente aos Estados Unidos, para mim, vale mais a pena do que comprar um chip a cada viagem.
Valores
Meu pacote está vinculado ao meu plano do Brasil e o valor dele é de R$ 9,90 ao mês, um total de R$ 118,90 por ano. Mesmo que eu faça apenas uma viagem ao ano, que não é o caso, já é mais vantajoso do que comprar um chip de viagem, que costumam custar a partir de 29 dólares, algo em torno de R$ 150.
Vantagens
Sempre achei que compensou utilizar o Passaporte Américas em minhas viagens, pois até hoje funcionou muito bem. Até mesmo nas escalas em outros países, quando era o caso. Ao contrário dos chips que muitas vezes limitam o uso a apenas um país.
Outro ponto é que posso manter meu número, fazendo e recebendo ligações, diferente de quem utiliza outro chip.
Desvantagens
Em minha última viagem, senti uma dificuldade maior nas ligações, estavam com um certo delay e nem sempre as ligações completavam de primeira.
Além disso, a pior parte é o fato de o sinal da internet vir do Brasil, fazendo com que os serviços de localização entendessem que estamos no Brasil. Com isso, ao utilizar o Google, os resultados são de sites brasileiros. Isso é ruim, pois se estamos procurando um item para ver onde está mais barato, por exemplo, em vez de o Google buscar em sites americanos, ele busca em sites brasileiros, além de limitar diversos serviços e sites americanos.
Outra desvantagem é que muitos sites americanos limitam o acesso somente a quem está no país, então muitas vezes era necessário utilizar o VPN para que o celular entenda que estamos no Estados Unidos.
De forma geral, ainda é um bom custo-benefício utilizar o Passaporte America da Claro, embora em minha última viagem ele tenha deixado um pouco a desejar.
E você, que é nosso leitor, costuma utilizar algum plano de internet em suas viagens ou prefere comprar chip internacional?
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