O Boeing 747, icônico Jumbo, mantém presença limitada na América Latina, operando apenas três rotas regulares de passageiros pela Lufthansa, que conecta Frankfurt a Buenos Aires, São Paulo e Cidade do México com o moderno 747-8. Apesar da drástica redução da participação do modelo nos voos de longa distância, a companhia alemã preserva a experiência única de viajar nessa aeronave histórica, que marcou a evolução da aviação comercial.
O Boeing 747, conhecido como “Jumbo”, ainda mantém sua presença na América Latina, mas de forma bastante limitada. Atualmente, apenas três rotas regulares de passageiros são operadas por esta aeronave na região, todas pela Lufthansa, utilizando a versão mais moderna, o Boeing 747-8. A companhia conecta Frankfurt diariamente às cidades de Buenos Aires (Ezeiza), São Paulo (Guarulhos) e Cidade do México, preservando a experiência única de voar no icônico modelo.
Apresentado em 1969, o Boeing 747 revolucionou a aviação comercial, tornando-se um símbolo de progresso na indústria. Sua cabine de dois andares e grande capacidade de passageiros definiram os padrões para viagens de longa distância. No entanto, com a introdução de aeronaves mais modernas, como o Boeing 787 e o Airbus A350, o 747 foi gradualmente retirado das frotas comerciais, tornando-o uma raridade nos céus de hoje.
A Lufthansa, maior operadora global do modelo, com 19 unidades do 747-8 em sua frota, mantém essas rotas como parte de sua estratégia para oferecer experiências diferenciadas. Além de atender à demanda intercontinental, os voos proporcionam aos passageiros a oportunidade de reviver a grandiosidade de uma aeronave que marcou a história da aviação.
Duas décadas atrás, o cenário era completamente diferente. Em 2004, companhias como KLM, Air France, British Airways e United Airlines operavam cerca de 1.400 voos mensais com variantes do 747 na América Latina e no Caribe, totalizando 583.906 assentos. Em 2024, essa capacidade caiu para apenas 65.520 assentos, refletindo a substituição do Jumbo por aeronaves mais eficientes.
A participação do 747 em voos de fuselagem larga também despencou. Em 2004, ele representava 10,5% das frequências e 16,4% da capacidade. Em 2024, esses números caíram para 1,1% e 1,3%, respectivamente, enquanto o Boeing 787 lidera com 35% das frequências e 33% da capacidade.
Embora o número de voos com o 747 tenha diminuído drasticamente, as rotas da Lufthansa servem como uma ponte entre o passado e o presente da aviação. Para muitos, voar no Jumbo é uma experiência que transcende o transporte, resgatando a nostalgia e a admiração por uma das maiores conquistas da engenharia aeronáutica.
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