Tudo Azul na Azul. Ao menos nas finanças da companhia aérea brasileira no mês de setembro. As informações foram divulgadas pelo relatório, não auditado, enviado ao Tribunal de Falências dos Estados Unidos. Ao todo o resultado operacional de R$ 376,7 milhões e margem de 20,6% indicam que a companhia continua batalhando para a sua recuperação judicial.
O documento, que engloba o período entre os dias 1 e 30 de setembro, indicou que a companhia brasileira teve uma receita líquida total de R$ 1,8 bilhão, com Ebitda ajustado de R$ 613,8 milhões, com margem de 33,5%. O caixa e equivalentes da empresa, juntamente com as aplicações financeiras de curto prazo, chegam ao montante de R$ 795,9 milhões, com contas a receber em R$ 2,6 bilhões.
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O relatório indica números totais inferiores aos alcançados no mês de agosto, quando a Azul teve R$ 425,6 milhões (com margem de 22,5%) de resultado operacional. Segundo a companhia os valores alcançados possuem ligação com ajustes pontuais da reestruturação, mas que segue otimista com as negociações e de que conseguirá uma solução bem-sucedida nas próximas semanas.
A Azul projeta uma alavancagem líquida de 2,5 vezes ao final do Chapter 11 (processo de recuperação judicial conduzido nos Estados Unidos), com uma receita líquida operacional de R$ 5,7 bilhões em outubro, com Ebtida ajustado de R$ 1,99 bilhão. Essa expectativa indica uma recuperação sólida com as operações no Brasil continuando com maior sustentabilidade financeira, além de flexibilidade para a sua atuação internacional.
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O que é o Chapter 11?
O Chapter 11 é um dispositivo da Lei de Falências dos Estados Unidos que permite a empresas em dificuldades financeiras reorganizarem suas dívidas sob proteção judicial, sem interromper suas operações. Ao entrar com o pedido, a companhia obtém uma espécie de “blindagem” temporária contra ações de cobrança por parte dos credores, ganhando tempo para negociar novos termos de pagamento, captar recursos e reestruturar suas finanças.
Diferente de uma falência tradicional, o objetivo do Chapter 11 é preservar a atividade da empresa e maximizar sua capacidade de recuperação, protegendo empregados, clientes, fornecedores e investidores ao longo do processo.
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