O Aeroporto de Congonhas obteve sinal verde do governo federal para avançar no projeto de voos internacionais regulares. A proposta, apresentada pela concessionária Aena, prevê rotas regionais a partir de 2028 e está vinculada a um plano de modernização que envolve mais de R$ 2 bilhões em investimentos e a construção de um novo terminal de passageiros.
O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, avançou mais um passo rumo à retomada de voos internacionais. A Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), órgão vinculado ao Ministério de Portos e Aeroportos, emitiu parecer favorável para que o terminal passe a operar voos internacionais regulares de passageiros, hoje restritos exclusivamente ao mercado doméstico.
A autorização técnica permite que o projeto de internacionalização siga para as próximas etapas administrativas e regulatórias. A proposta foi apresentada pela Aena Brasil, concessionária responsável pela gestão de Congonhas desde 2023.
Foco em rotas regionais na América do Sul
De acordo com o plano encaminhado à SAC, a intenção é concentrar as operações internacionais em voos de curta e média distância, com prioridade para destinos da América do Sul. A estratégia considera as limitações operacionais do aeroporto, como tamanho de pista e restrições de ruído, além do perfil de demanda corporativa da capital paulista.
A expectativa da concessionária é que as operações internacionais regulares tenham início a partir de 2028, condicionadas à conclusão das obras de infraestrutura e às autorizações finais dos órgãos competentes.
Obras e investimentos superam R$ 2 bilhões
A internacionalização está diretamente vinculada ao projeto de modernização do aeroporto, que prevê investimentos superiores a R$ 2 bilhões. Entre as principais intervenções está a construção de um novo terminal de passageiros, com entrega prevista até junho de 2028.
O plano inclui ainda a ampliação do número de pontes de embarque, a criação de um novo pátio de aeronaves, a construção de hangares para companhias aéreas e melhorias nos sistemas operacionais, com foco em eficiência e capacidade.
Para viabilizar a operação de voos internacionais, o projeto contempla adequações específicas para a atuação de órgãos como Polícia Federal, Receita Federal, Anvisa e autoridades de vigilância agropecuária. Essas estruturas são obrigatórias para o processamento de passageiros, bagagens e cargas em operações internacionais regulares.
Segundo a Aena, essas adaptações fazem parte do escopo original da concessão e serão integradas às obras já em andamento no aeroporto.
Conectividade e papel estratégico de Congonhas
Em comunicado oficial, o diretor-executivo do Aeroporto de Congonhas, Kleber Meira, afirmou que a internacionalização amplia o papel estratégico do terminal na malha aérea brasileira. Ele destacou a localização central do aeroporto na cidade de São Paulo e os ganhos de conectividade proporcionados pela modernização da infraestrutura.
“Com o crescimento da cidade e do estado de São Paulo e diante da conveniência de termos um aeroporto internacional central, eficiente, rápido e altamente pontual, dentro da principal metrópole do hemisfério sul, abre-se uma enorme oportunidade de dar um novo salto em conectividade, desenvolvimento econômico e integração regional.”
Caso o cronograma seja cumprido, Congonhas poderá voltar a operar voos internacionais após mais de quatro décadas, reforçando sua relevância no sistema aeroportuário do país.
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