Viajar de avião tornou-se uma parte essencial da vida moderna, conectando pessoas ao redor do mundo em distâncias que, em tempos passados, pareciam intransponíveis. Os voos comerciais abrangem uma variedade de distâncias, desde trajetos curtos entre cidades vizinhas até jornadas longas que cruzam continentes e oceanos. Neste artigo, exploraremos as diferenças entre voos de longa, média e curta distância, destacando as experiências únicas que cada categoria oferece aos passageiros.
Aqui você encontra:
Consenso
Não há um consenso geral sobre a definição exata desses voos, já que alguns organismos, empresas aéreas e países consideram o tempo de voo e, outros, a distância entre a origem e a chegada. A IATA, por exemplo, não traz essa definição em seus documentos. Já a CAPA (Centre for Aviation) faz a divisão apenas entre voos de curta e longa distância, sendo os primeiros até 6 horas de duração e os últimos, com mais de 6 horas de duração.
A agência de aviação civil do Reino Unido, por sua vez, entende que voos de curta distância são aqueles com menos de 1,500 km de distância, os de média distância cobrem entre 1.500 a 3.500 km de distância, e os de longa distância tem mais de 3.000 km.
Vamos tratar aqui das definições mais comuns entre os diversos atores da aviação comercial. Vamos lá?
Voos de Curta Distância
Regra geral, um voo é considerado de curta distância (short haul flight) quando ele tem menos de 3 horas de duração. A maioria dos voos domésticos no Brasil pode ser qualificada como voos de curta distância. Montevideo, Buenos Aires, Mendoza e Rosário são nossos voos internacionais que também podem ser considerados como curta distância.
O voo comercial mais curto do mundo, acreditem, percorre a distância de … 2,72 km. Sim, você não leu errado! A Loganair, empresa escocesa, liga as cidades de Westrey a Papa Stray nas Ilhas Orkney em 90 segundos, sendo o recorde do trajeto um voo de 53 segundos! O voo é subsidiado pelo governo e considerado serviço público obrigatório.
Voos de Média Distância
Já os voos de média distância são aqueles que duram entre 3 e 6 horas. Saindo de São Paulo ou Rio de Janeiro, voos para o Chile, Peru, Colômbia e Venezuela. O Panamá, por exemplo, já ultrapassa um pouco esse tempo e pode ser considerado de longa distância. Já Manaus – Miami bate na trave: 5h45mins, sendo, então, um voo de média distância.
Voos de Longa Distância
Mais de 6 horas no ar e você já pode considerar que está viajando em longa distância. Saindo da região sul, sudeste e centro-oeste, Caribe, América do Norte, Europa e África somente comportam voos de longa distância. E, com toda a evolução da indústria aeronáutica, hoje temos os voos de ultra longa distância (ultra longa haul flights), que são os voos que excedem 16 horas no ar. Voos entre Singapura e Nova York (Singapore Airlines), Auckland e Doha (Qatar Airways) e Perth e Londres (Qantas Airlines) são alguns exemplos desses voos de ultra longa distância.
Eu já fiz um voo desses e, confesso, que ao final eu já estava pra lá de Marrakesh, mesmo voando na executiva da EVA – era um voo entre NYC e Taipei que durou as exatas 16 horas.
Usando Milhas
Para os milheiros, há uma estratégia geral para aproveitar ao máximo as milhas dependendo do tipo de voo. Quando o voo é mais longo, a preferência recai sobre as classes premium – executiva e primeira.
Já para os voos mais curtos, geralmente não vale a pena usar uma maior quantidade de milhas para experiências que não tem tanto diferencial para a classe econômica. Como muitos sabem, a classe executiva na Europa significa apenas o assento do meio bloqueado em um A320 ou B737, e uma refeição rápida.
Talvez, o que pode fazer com que se dê preferência a voar de executiva, mesmo em voos curtos, seja conhecer um lounge interessante, como um Singapura – Bangkok, por exemplo, para conhecer o excelente lounge da Singapore Airlines, renovado em 2022.
Você voa em executiva mesmo em voos de curta distância? Já viajou em voos de ultra longa distância? Vai lá nos comentários e conta pra gente!
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